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quinta-feira, 18 de março de 2010

DEBATE DE BRASÍLIA E PORTO ALEGRE CONSOLIDA O ACERTO DA PRÉ-CANDIDATURA DE MARTINIANO CAVALCANTE NA CONSTRUÇÃO DO PSOL

O PSOL enfrenta um momento muito delicado, a difícil tarefa da escolha de um candidato à Presidência da República que esteja com possibilidades de representar um partido com muitas divergências. Que tem em seu caminho a difícil tarefa de reorganizar a esquerda brasileira, participando assim da reorganização revolucionária mundial, e ser um partido de massas, para dialogar, prioritariamente, com os trabalhadores e o povo explorado do nosso país. O Candidato terá ainda a tarefa de tentar preencher a lacuna deixada por Heloísa Helena, nosso nome público mais forte, e levar o partido adiante e, apresentar o partido como verdadeira alternativa às massas.
Na última quarta-feira, 10 de março, ocorreu em Brasília - Distrito Federal, mais um debate entre os presidenciáveis do PSOL, Martiniano, Plínio e Babá.
O primeiro a defender sua pré-candidatura foi Babá, mas sem defendê-la. Nos mais de 15 minutos em que interviu, Baba não disse uma única vez que ele é a melhor opção ao PSOL, se colocou como um pré-candidato para atacar, achincalhar e querer derrotar a figura de Heloísa Helena. Ficou na posição de comentarista político e comparando o PSOL com as análises programáticas e política que fazem os companheiros do PSTU.  Se postulando como uma pré-candidatura auxiliar a de Plínio. Cabe ressaltar aqui que Heloísa Helena não é uma deusa como faz o PT em relação a Lula, e nem será nunca defendida como tal. Temos a consciência de que HH é o nome que dialoga com o povo, companheira valorosa e de muita luta, que desde antes da fundação do PSOL teve a coragem e altivez suficiente para romper com o PT no auge do poder.
O segundo a se manifestar foi Martiniano Cavalcante, com um discurso coerente, colocou a questão da defesa do socialismo com sensatez, porém, com cuidado na forma em que o vai ser abordamos, dado o grau de enfrentamento que a luta de classes necessita. Quem estava presente naquele auditório, teve a sensação de que, de fato, o PSOL é o partido que melhor corresponde às aspirações do povo brasileiro. Martiniano defendeu do inicio ao fim de sua intervenção as conquistas do PSOL, seus acertos táticos, dentro de uma estratégia muito bem definida e com uma política capaz de mostrar o PSOL como verdadeira alternativa ao poder da burguesia.  Relembrou e defendeu todo o crescimento teórico, e de qualidade e quantidade da militância, que possibilita ao PSOL traçar políticas cada vez mais consequentes e coerentes, dentro de uma perspectiva socialista. Martiniano ainda defendeu corretamente que se deve apresentar um programa anticapitalista ao povo brasileiro, que discuta prioritariamente estes pontos: um projeto de poder para o Brasil, levando em conta o controle social frente a essa democracia que vivemos, a questão econômica, pontuando a divida publica brasileira, porém com a proposta de um plebiscito e a realização de uma auditoria, para que a própria população seja agente participativo dos rumos que o Brasil deve traçar; e a questão ambiental, com o controle estatal dos recursos minerais do Brasil, com a construção de uma estatal brasileira que tenha, dentre outras funções, a da educação ambiental, ponto essencial de defesa por parte de todos os socialistas. Martiniano ainda defendeu as dificuldades programáticas na composição de uma nova Frente de Esquerda. Não foi contra, mas nos trouxe a sensatez marxista suficiente para entendemos os obstáculos colocados para essa Frente, diferenciando a reposta necessária que o PSOL tem que responder a uma conjuntura tão complexa quanto a que vivemos, com a resposta que o PCB e o PSTU dão. Martiniano tem do seu lado a análise acertada que o MES/PP fizeram ao colocarem a questão da corrupção como essencial no debate com o povo. Foi por esta bandeira que lutamos arduamente no Sul, contra Yeda e é com este debate, que enfrentamos os reacionários e pelegos ao colocarmos, pela primeira vez na história brasileira, um governador na cadeia, como Arruda no DF. Além de toda a análise teórica de acerto tático, a realidade mostra a todos os militantes do DF, que é por meio da luta contra a corrupção, que conseguimos colocar o PSOL na rua, que nos apresentamos à população do DF como verdadeira alternativa de poder, sem discursos demagogos, mas com a cara de um partido de lutadores e lutadoras, como um partido que sem propõe a ser abrigo a todos que não concordam com o formato de poder desta sociedade, que estão dispostos a lutar juntos para mudarmos o curso da história. Abrigo a todos que, mesmo sem saberem, fazer parte da esquerda revolucionária brasileira que disputa os rumos do Brasil.
 Plínio de Arruda Sampaio, acredita que terá algum avanço em suas intervenções e na política que defende traçada pelo CSOL e com o apoio do APS.  Plínio evoluiria um pouco mais em seu discurso, buscando representar concepções de partido tão diferentes quanto as concepção que CSOL, Enlace e APS têm. Sem compreender o verdadeiro papel do PSOL, Plínio pareceu diversas vezes perdido em seu discurso, alternando momentos sectários com falas mais abrasadoras. Plínio não avançou em seu discurso e nem avançará. Não consegue dialogar internamente com o partido e nem conseguirá dialogar com o povo, pois não consegue dar uma cara própria à sua candidatura, tão pouco se apresentar como uma alternativa segura ao PSOL e ao Brasil.
Por tanto, quem fez muito no debate foi à fala de Martiniano Cavalcante, quando defendeu o PSOL como o grande ganho da esquerda brasileira e mundial, defende a fundação do PSOL, que não se trata do mito dos fundacionais, como colocado por outros, mas se trata de defender o grande instrumento de luta da classe explorada brasileira, e prepara a todos os militantes socialistas para enfrentar os obstáculos postos pela conjuntura, com a tarefa de aglutinar as massas, e postular o partido como dirigente de um futuro processo revolucionário em curso.
Porto Alegre consolida a Pré-candidatura de Martiniano Cavalcante
Cerca de 400 militantes do Psol compareceram ao Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa, para acompanhar o debate. Depois de realizar atividades semelhantes em dez capitais brasileiras, o Psol irá eleger o representante da sigla na disputa pelo Palácio do Planalto nos dias 10 e 11 de abril, no Rio de Janeiro, no decorrer da IIIª Conferência Nacional Eleitoral do PSOL. A escolha se dará por meio do voto direto dos delegados que estão sendo eleitos em todo o país. Martiniano é o mais cotado para vencer o pleito interno, enquanto Babá e Plínio contam com menores possibilidades de êxito.  Para a deputada federal Luciana Genro, descreveu a atividade de Porto Alegre (RS) como um momento de afirmação da democracia interna do Partido. "O Martiniano se mostrou como o mais capacitado para dialogar com a população e reafirmar as políticas do Psol", defendeu Luciana.
Defender a candidatura de Martiniano Cavalcante é defender o projeto do PSOL e os rumos que se dará ao partido no próximo período.



http://www.youtube.com/watch?v=RjCXmZ1nq7U
http://www.youtube.com/watch?v=fvZws-y0LMc

Meios de comunicação e programa de campanha
http://www.youtube.com/watch?v=L1L-TcoO-OE

Conjuntura e embates internos
http://www.youtube.com/watch?v=p4fU4CWTNJg

Financiamento de Campanha:
http://www.youtube.com/watch?v=F7g5YRcSS-w
Financiamento de Campanha e Programa de Campanha
http://www.youtube.com/watch?v=hqA1eNV5ngk
Saúde Pública e Política de Alianças
http://www.youtube.com/watch?v=9KRhniAWmSQ

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