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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Movimento "Grito Contra Homofobia" em Brasília

Repassem...


Movimento "Grito Contra Homofobia" em Brasília

 

Motivados pela onda de ataques homofóbicos ocorridos recentemente em nosso país, inclusive em Brasília, ativistas homossexuais e entidades LBGT’s reuniram-se durante o Seminário “Escola Sem Homofobia” ocorrido na Câmara dos Deputados no último dia 23 de novembro e decidiram chamar a população em geral, mas especialmente a comunidade LGBT  brasiliense.

Na madrugada de sábado, P. e uma amiga psicóloga de 25 anos sofreram ataque homofóbico em frente a uma lanchonete na quadra comercial da 209 Norte, em Brasília.

Os dois amigos conversavam dentro do carro quando foram abordados por dois homens que aparentemente haviam ingerido bebida alcoólica. Um deles disse à psicóloga que estaria interessado por ela e a cantou. A mulher, no entanto, o dispensou. P. disse então, a ele, amenizando a situação: "Ela não quer, mas eu quero ficar com você".

Pelo relato de P., a partir dessa declaração, os dois, que até então estavam calmos, se tornaram agressivos e começaram a chutar o carro repetidas vezes, a ponto de amassar o veículo em vários locais.

"O amassado travou a porta, por isso não conseguiram entrar e me bater", denunciou a vítima. A agressão durou aproximadamente 10 minutos e só terminou quando o jovem pegou o celular para ligar para a polícia.
Em São Paulo e Rio de Janeiro os casos foram mais violentos e atitudes imediatas foram tomadas pelos agentes de segurança pública estatal. 

Cansados e indignados com todas essas manifestações de discriminação, preconceito e violência, decidimos que é imprescindivel tomar as ruas para protestar e exigir a aprovação do PLC 122/2006, projeto esse que pretende criminalizar a homofobia, dentre outras formas de discriminação.

Conclamos a todos e todas que como nós desejam que a diversidade seja respeitada e que acreditam que podemos construir uma sociedade onde não há mais lugar para o machismo, o racismo e a homofobia, que nos encontrem no próximo sábado, dia 27/11, às 15h, na quadra comercial da 209 Norte.

Tragam bandeiras, faixas, apitos, megafones, caixas de auto-falante, balões, batuques, confetes e serpentinas para agitar a nossa manifestação. 

Esperamos por vocês, seus amigos, suas amigas, seus amores, sua família.

Movimento LGBT do Distrito Federal
Contatos:  Caio Varela(61) 9687-6725 begin_of_the_skype_highlighting              (61) 9687-6725      end_of_the_skype_highlighting | Evaldo Amorim - (61) 8487-1315 begin_of_the_skype_highlighting              (61) 8487-1315      end_of_the_skype_highlighting / 9139-7400
http://www.gay1.com.br/2010/11/movimento-grito-contra-homofobia-em_25.html
http://www.eloslgbt.org.br/

--
Jardel Santana.


"Como poderemos nos surpreender ou nos indignar com o que decidem por nós se não nos mobilizamos para tomar as decisões?!"

Conheça meu blog:
http://jardelsantana.blogspot.com/




 

Para deputado Marcelo Freixo, as UPPs e os muros construídos nas favelas têm a mesma função: viabilizar as Olímpiadas.

Ocupação militar das comunidades desencadeou ataques


Para deputado Marcelo Freixo, as UPPs e os muros construídos nas favelas têm a mesma função: viabilizar as Olímpiadas

25/11/2010


Jorge Américo
Radioagência NP


Depois de inúmeros arrastões e mais de 50 automóveis e ônibus incendiados por traficantes no Rio de Janeiro, o governo do estado iniciou uma operação que contará com equipamentos de guerra. Nesta quinta-feira (25), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) recebeu o apoio de seis tanques blindados da Marinha para intensificar as ações nas favelas cariocas.

Desde o último domingo (20), 25 pessoas morreram e outras 150 foram presas. A Secretaria de Segurança Pública informou que 22 mortes ocorreram em confrontos entre policiais e traficantes. Em entrevista à Radioagência NP, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) afirma que a ação dos traficantes é um revide contra a presença das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

O deputado faz críticas à política de segurança no estado e questiona a falta de combate ao tráfico de armas. Ele afirma que as UPPs têm o objetivo de fazer uma ocupação militar para facilitar a retirada dos moradores das áreas consideradas importantes para a realização das Olimpíadas de 2016. A presidente eleita Dilma Roussef anunciou que implantará esse modelo de policiamento nos demais estados brasileiros.

Radioagência NP: Marcelo, o atual clima de violência no Rio de Janeiro é uma surpresa?

Marcelo Freixo: Era previsível que alguma coisa pudesse acontecer no final do ano, em função da reação à implementação das UPPs. A partir do momento em que você tem uma perda de território por parte do varejo de drogas, era um tanto quanto previsível que isso pudesse acontecer. Então, o governo deveria estar mais preparado neste sentido.

Por que o governo não se preparou para essa situação?

O governo se mostrou frágil nessa percepção. Houve pouco investimento no setor de inteligência, pouca gente trabalhando e com poucos instrumentos. Enfim, sem o investimento adequado que o governo deveria ter feito nessa área. Nesse sentido, temos não só uma ação violenta que deve ser enfrentada, mas também algumas falhas claras na segurança pública que estão aparecendo neste momento.

Que tipo de postura o governo deve assumir em ações dessa natureza?

Nós temos a tradição de uma polícia violenta e uma criminalidade com armamento muito pesado no Rio de Janeiro. Num momento de crise como este a Polícia deve estar na rua e algumas perdas são inevitáveis, infelizmente. Mas ao longo do tempo o que poderia e ainda deve ser feito é um enfrentamento ao tráfico de armas muito mais estratégico do que se tem. Hoje temos um enfrentamento às favelas e não ao tráfico de armas. Não tem nenhuma ação no que diz respeito à entrada de armas, sobretudo na Baía de Guanabara e nas estradas. O enfrentamento ao tráfico de armas é frágil, ocorre mais no destino do que no caminho. E o destino é sempre o lugar mais pobre.

O elavado número de mortos nas ações policiais demonstra uma fragilidade das UPPs?

As UPPs representam um projeto de retomada militar de algumas áreas que interessam a um projeto de cidade. Isso não é para acabar com o tráfico, é para ter o controle militar de lugares que são estratégicos para a cidade olímpica que se pretende.

Então podemos afirmar que a segurança dos jogos olímpicos é a prioridade do momento?


As UPPs, assim como as barreriras acústicas, as remoções e os muros de favelas é um projeto olímpico de uma cidade que vai ser muito excludente, uma cidade para poucos. Sabemos que o Rio vai passar por esses problemas. Onde se faz uma cidade olímpica, também se fazem cidades não-olímpicas ao redor.
 

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