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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vamos colocar o nosso bloco na rua!

Foi um belo ato, ontem, na Assembleia Legislativa de SP, que oficializou a candidatura de Plínio. A presença de intelectuais de grande prestígio na academia foi uma demonstração do espaço real que o PSOL tem na sociedade. Estavam lá o geógrafo Aziz Ab´Saber, o sociólogo Francisco de Oliveira, o filósofo Paulo Arantes, o cineasta Sílvio Tendler, além da filha de Florestan Fernandes, que chegou a dizer que Florestan estaria lá se vivo fosse. Também mandaram uma saudação Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho.
Plínio tem 80 anos de vida, e uma bela trajetória. É um bom orador, cativa a plateia. Não como Heloísa Helena, é claro, mas ela é um caso especial de conexão com o povo. Embora tenha alguns pontos de divergência tática com as propostas defendidas por Plínio, o discurso dele, com um forte tom anticapitalista, está no caminho correto para dialogar com o povo e ao mesmo tempo marcar que não somos parte dos esquemas dos grandes partidos.
Para nós que nas prévias estivemos com Martiniano não foi fácil deixar de lado os atropelos que aconteceram nesse processo. Entretanto, agora é a hora de colocar o nosso bloco na rua.
Para isso os nossos palanques nos estados têm que refletir o acúmulo do PSOL ao longo da sua breve porém frutífera vida. Nosso maior patrimônio é a coerência. Por isso também foi muito acertada a decisão da executiva de impedir a aliança com o PTB no Amapá. Em hipótese alguma o PSOL pode estar, em qualquer lugar do país, ao lado do partido de Roberto Jeferson.
Aqui no RS, com Pedro Ruas, faremos o debate qualificado. Nosso programa, que em breve será apresentado a todos, vai mostrar que temos propostas concretas para melhorar a vida dos gaúchos, sem demagogia eleitoral e promessas que depois são esquecidas pelos eleitos.

http://www.lucianagenro.com.br/2010/07/vamos-colocar-o-nosso-bloco-na-rua/

Governo Lula faz anti-reforma agrária, diz Dom Tomás Balduino

Adital - Dom Tomás Balduíno, bispo emérito de Goiás, em visita a Berna, Suíça, diz que Governo Lula faz Anti-reforma Agrária.

Em entrevista à swissinfo.ch, o bispo emérito de Goiás, Tomás Balduíno, co-fundador e conselheiro da Comissão Pastoral da Terra (CPT), faz duras críticas ao governo Lula na questão da reforma agrária. "O que há de reforma agrária no Brasil é conquista da terra", diz. Para ele, distribuir terra sem dar infraestrutura é forçar a favelização do campo. "E o autor da favela se chama Lula", dispara.

"Nem parece bispo, mais parece um caboclo", brinca dom Tomás Balduíno ao olhar na câmera digital a foto que ilustra esta entrevista, tirada no quintal da casa em que ficou hospedado em Berna.

Ele veio à Suíça no último final de semana para representar a CPT, entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na entrega do "Prêmio Norte-Sul" ao ativista brasileiro Franklin Frederick.

Depois disso, participou de debates e manteve contatos com organizações das igrejas católica e protestante suíças (Fastenopfer e Heks), que apóiam, entre outros, projetos da CPT, do Movimento dos Sem-Terra e do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) no Brasil.
Na capital suíça, swissinfo.ch conversou com dom Tomás Balduíno sobre reforma agrária, um assunto que ele acompanha de perto há décadas.

Confira a entrevista:

-swissinfo.ch. Um padre e agente da CPT chamou de cínica a atual reforma agrária e disse que o Incra deveria se chamar Instituto Nacional Contra a Reforma Agrária? O senhor concorda com essa opinião?
-Dom Tomás Balduíno: É uma anti-reforma agrária porque põe em ação todos os mecanismos que favorecem o latifúndio, a passagem da terra em grande quantidade às grandes empresas, sobretudo às de exportação de etanol, celulose, soja etc. O plano do governo desconhece os apelos de cinco milhões que querem a terra de viver e trabalhar.
Desde o início da redemocratização em 1985 foram assentadas 1.118 mil famílias - segundo o Incra, quase a metade desse total de 2003 a 2008. Diante desses números, não é cinismo dizer que o Brasil não faz reforma agrária?
Dom Tomás Balduíno: Acontece reforma agrária, porém, não da parte do governo. O que há de reforma agrária no Brasil é conquista da terra, e muitas vezes na forma da ocupação da terra improdutiva pelos trabalhadores. O governo está diante de fato consumado. É uma política compensatória, de ir onde há conflitos e procurar resolver pelos mecanismos governamentais.

-Segundo o último levantamento da CPT, os conflitos no campo estão diminuindo. Isso não é um bom sinal?
-Dom Tomás Balduíno: Muitas vezes o pessoal acha que a CPT se alegra com o aumento dos conflitos. Isso seria uma posição um pouco masoquista. O fato de levantar os conflitos é um pouco dar voz aos que não têm voz nem vez. Porque muitas vezes esses conflitos se dão no interior da floresta e eram destinados a ser sepultados na mata. E a CPT flagra. Isso tem servido até para baixar os conflitos. Os conflitos de morte de fato baixaram. Mas nós temos observado que o trabalho escravo tem aumentado os dados dos conflitos. Onde o agronegócio é mais florescente, mais trabalho escravo há. Talvez aquilo que outrora funcionava muito bem como a chacina, hoje aconteça na forma de um serviço mal pago, de arrebanhar os pobres do Nordeste para vir trabalhar na cana, onde eles morrem silenciosamente de doenças do trabalho, não morrem matados. Mas tudo isso a CPT vem levantando como uma situação insustentável.

-O senhor propôs que terras produtivas sejam usadas para a reforma agrária. As improdutivas estão acabando?
-Dom Tomás Balduíno: Há um plano de limite da propriedade da terra, onde a reforma agrária obteria terra. Atualmente no Brasil não há legislação que limite o latifúndio. A proposta é incluir na Constituição, no sentido do comprimento da função social da propriedade, um limite de acordo com o módulo fiscal de cada região. Durante a campanha eleitoral, Lula pediu ao Fórum Nacional de Reforma Agrária para parar um pouco aquela campanha, que envolveu também a CNBB, com o compromisso de que, uma vez eleito, ele continuaria o projeto de limite da propriedade da terra. O Fórum aceitou, com essa condição, e Lula não cumpriu a promessa.

-A Igreja cobra a reforma agrária, mas ela também disponibilizaria terras para esse fim ou já fez isso?
-Dom Tomás Balduíno: Em 1996, a CNBB pediu ao Ceris (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) um levantamento das terras da Igreja para ver o que havia de terra disponível - as igrejas no passado tiveram muita terra, todas as dioceses foram latifundiárias. Resultado: hoje não têm. São 260 dioceses. O total que estaria disponível seriam uns 400 mil hectares. É o que uma fazenda dos Marchesi na minha diocese de Goiás tem de propriedade. Na publicação da pesquisa os bispos das dioceses que tinham terra disponível se comprometeram a entregá-la ao Incra para a reforma agrária.

Um dos líderes do Movimento dos Sem-Terra, João Pedro Stedile, disse à revista Época que o projeto de reforma agrária defendido pelo MST durante 20 anos se esgotou e que o Brasil perdeu várias oportunidades históricas para fazer a reforma agrária. Os sem-terra lutam por uma causa perdida?
Dom Tomás Balduíno: Perdeu do ponto de vista oficial, não do ponto de vista da luta, que continua sob diversas formas. Isso é um fato que não retrocede na política dos movimentos. A reforma agrária no sentido de colocar o pessoal na terra, depois esquecê-lo sem infraestrutura de estrada, postos de saúde e escola, é forçar mesmo a favelização. A favelização vem de cima para baixo, imposta pelo governo. É claro que todo sistema social gigantesco, como a reforma agrária, supõe recursos. Não é assim que o governo alimenta com o BNDES a celulose e o etanol? Vá ver os bilhões que solta em favor disso e as migalhas soltadas em favor da reforma agrária. Como não ter favela? Mas quem é o autor da favela? O autor da favela se chama Lula.

-Segundo um estudo da Universidade Estadual Paulista, para cada pessoa que entra na terra, via projetos de reforma agrária, duas estão saindo. Não faria mais sentido dar emprego em vez de terra aos sem-terra?
-Dom Tomás Balduíno: Esse argumento já foi usado para resolver o problema dos povos indígenas. Mário Andreazza (ex-ministro dos Transportes responsável pela construção da Transamazônica) propôs colocar os índios em apartamentos e pagar-lhes um salário em vez de procurar terras para eles. Isso é uma miopia. É olhar a solução dos problemas só em face daquele que está faminto e sendo tratado como subumano.
A questão da reforma agrária é uma questão de Projeto Brasil. Terra é mais do que terra. Não é só o pedaço de chão de viver e trabalhar. Terra é ecologia, saúde da água, do solo, do subsolo, dos micro-organismos. Isso é destruído pelo agronegócio. E o governo fecha os olhos a essa destruição.¨

-O que o senhor espera do governo pós-Lula na questão da reforma agrária?
-Dom Tomás Balduíno: Se a sucessão de Lula limpar o governo da presença das organizações populares haverá um avanço brutal da direitona. Aí acaba tudo, é o arraso geral. E o Brasil está numa posição muito boa para atrair a cobiça internacional. É um bom negócio para quem está no governo. Hoje o governo é o maior capitalista do país. É o aliado de todos os capitalistas. É o chefe que tem a chave do cofre. Parece-me que a sucessão de Lula passa pela Dilma (Roussef). E o relacionamento dos movimentos populares com essa mulher, quando ela era ministra das Minas e Energia, não foi bom. Em todo o caso não é o desastre que se espera se, por exemplo, José Serra for eleito presidente da República.

http://professoraltairdopsol.blogspot.com/2010/07/governo-lula-faz-anti-reforma-agraria.html

Contra a Mercantilização do corpo da MULHER

Vitória da Bancada do PSOL e da luta contra a mercantilização do corpo da mulher! Aprovamos na Câmara de Vereadores, na tarde de ontem, um projeto que proíbe qualquer propaganda que induza à prostituição!
Forte abraço!
Pedro Ruas - Vereador do PSOL de Porto Alegre - RS e candidato oficializado para o Governo do Estado do RS pelo PSOL
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Companheiros e companheiras,

Tivemos uma importante vitória na Câmara de Vereadores na tarde de ontem. O meu projeto em conjunto com a Vereadora Fernanda Melchionna, contra a mercantilização do corpo da mulher, foi aprovado sem nenhum voto contrário.
A proibição de qualquer tipo de propaganda que induza direta ou indiretamente à prostituição, com ou sem imagens, representa mais uma vitória da luta histórica das mulheres. A prostituição é uma das formas mais degradantes de exploração das mulheres, levando ainda a outros crimes, alguns  deles hediondos, como aqueles que envolvem crianças e adolescentes.  
O projeto inclui no parágrafo 4 º do artigo 29 da Lei 8279/99  que regulamenta a publicidade  na capital três novos artigos. Assim fica proibida, 30 dias após a publicação,   imagens de mulheres em anúncios de boates, casas noturnas e similares; e anúncios de estabelecimentos com expressões como “casa de massagens”, “relax para executivos” e “bebidas e acompanhantes”. 

Seguimos na luta,
Forte abraço!
Pedro Ruas
 http://pedroruaspsol.wordpress.com/2010/07/01/contra-a-mercatilizacao-do-corpo-da-mulher/

Abaixo-assinado ao Governador do Estado de São Paulo para a criação de delegacias de proteção animal na capital - Leia, Assine, Divulgue!!!

INDICAÇÃO N° 988, DE 2010


A 15 de outubro de 1978, era solenemente proclamada em Paris a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Produto do reconhecimento geral de que o respeito dos animais pelo Homem é inseparável do respeito mútuo entre os seres humanos, a Declaração foi a culminação de um longo e difícil processo de conscientização, que hoje rende frutos em toda parte. Prova disso é a Convenção Européia para Proteção dos Animais de Estimação, firmada em Estrasburgo, em 13 de novembro de 1987, por todas as nações que compõem o Conselho da Europa, ou então, o Código de Proteção aos Animais do Estado de São Paulo (Lei n. 11.977), aprovado por esta Assembleia Legislativa em 25 de agosto de 2005, segundo a proposição do então Deputado Estadual Ricardo Tripoli.

Se a proteção dos animais já conta hoje com um arcabouço jurídico adequado a sua efetivação, o mesmo não se pode dizer do aparato administrativo. Excetuando-se na esfera da vigilância sanitária, onde a proteção dos rebanhos é essencial a conquista de mercados externos para o agronegócio brasileiro, a administração pública no Brasil parece completamente despreparada para exigir a plena aplicação das normas de proteção dos animais. Por esta razão, foi com grande alegria que lemos a notícia de que a Secretaria Estadual de Segurança Pública já esta implantando as primeiras Delegacias de Proteção Animal.

Assim, em Sorocaba, a pedido do Presidente da Câmara Municipal, foi expedida a Portaria n. 3/2010, de 19 de abril do corrente ano, pela qual foi organizado o Setor Especializado no Atendimento de Ocorrências sobre a Crueldade Contra Animais.

A especialização do aparato policial é sempre bem-vinda quando tem como propósito o bom atendimento ao público. No caso específico da Polícia Civil, as experiências de especialização que foram vivenciadas nas últimas décadas têm se mostrado bastante positivas. Exemplo disso é a evocação das Delegacias da Mulher, que tanta importância tiveram para o combate aos abusos sofridos pelas mulheres paulistas, especialmente no ambiente doméstico.

Como em qualquer outra grande metrópole, a Cidade de São Paulo tem uma quantidade extraordinária de animais domésticos. Todos os dias, nos bairros de classe média, é possível contemplar o espetáculo oferecido pelo número espantoso de pessoas que, no final da tarde, saem a passear com seus cães. Em toda parte se multiplicam os “pet shops” e outros estabelecimentos devotados à venda ou tratamento dos chamados “bichos de estimação”. Até mesmo hotéis para animais já existem em grande número na Capital do Estado! Como uma polícia sobrecarregada como a nossa poderia oferecer proteção eficaz a esta enorme e crescente população de animais domésticos sem ter tal propósito como seu foco? Além disso, como poderia esta mesma Polícia preparar a totalidade do contingente policial às peculiaridades inerentes a proteção dos animais? É considerando tais circunstâncias que pleiteamos a organização de um Setor Especializado no Atendimento de Ocorrências sobre Crueldade Contra Animais (Delegacia de Proteção Animal) na Cidade de São Paulo.

Acreditamos que a simples criação de uma delegacia como esta ora proposta produziria tão forte impressão sobre todos aqueles que possuem ou comercializam animais domésticos que disso resultaria, certamente, uma queda expressiva das ocorrências nessa esfera da criminalidade.

É por esta razão que reiteramos ao Senhor Governador o nosso pedido para que um Setor Especializado no Atendimento de Ocorrências sobre Crueldade Contra Animais (Delegacia de Proteção Animal) seja organizado na Capital do Estado.