Eu apóio Jean Wyllys para Dep. Federal PSOL RJ 5005 - Vote na coerência RJ!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cuba é um dos melhores países para recém-nascidos, diz Unicef

http://br.video.yahoo.com/watch/7392024/19333709

Xingu – a luta dos Povos pelo Rio

26.04.2010
· Meio Ambiente

http://mauriciocosta.blog.br/2010/04/26/xingu-a-luta-dos-povos-pelo-rio/


Este ótimo documentário em três partes foi feito pelo Instituto Socioambiental e trata da história da luta dos povos indígenas em defesa do rio Xingu. Desde 1989, quando barraram um projeto do então Presidente José Sarney,
até o atual projeto da Usina de Belo Monte, que o Governo Lula vem
tentando impor à revelia dos povos da região e de todos os estudos que
provam os impactos negativos da construção no local.

O desenvolvimento não pode servir de desculpa para exploração dos recursos naturais. Lutar pela autonomia dos povos indígenas é lutar para que as políticas indigenistas sejam elaboradas e geridas pelos
povos e comunidades locais. Lutar pela defesa da floresta é defender
que seus habitantes se organizem para viver e produzir sua existência
de acordo com suas necessidades e costumes. Lutar em defesa da Amazônia
é lutar contra a construção da Usina Belo Monte, que desde seu
aparecimento enquanto projeto, provoca repulsa em todos os que vivem da
terra e dos rios de nossas florestas.

Em defesa do Rio Xingú, em defesa da Amazônia e em defesa das comunidades indígenas e ribeirinhas!

Devastação não é desenvolvimento.

http://www.youtube.com/watch#!v=8uMte7NR8k8

http://www.youtube.com/watch#!v=-bqB5M4LLuE

http://www.youtube.com/watch#!v=-zD2Fm7e4_4

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Roberto Robaina: PSOL e as eleições



Em vários estados do Brasil o PSOL já escolheu seus pré-candidatos aos governos estaduais. Neste sábado se encerrou o capítulo da escolha do pré-candidato da fórmula presidencial. No Rio de Janeiro se reuniram duas plenárias de delegados que haviam sido eleitos para a Conferência Nacional do PSOL. A maioria dos delegados se reuniram na sede do Sindicato dos Previdênciários, no bairro da Lapa, juntos com Heloísa Helena, Luciana Genro e 12 presidentes regionais do partido (MG, RS, RJ, GO, PE, RN, para citar alguns) na plenária em que estavam os apoiadores do Martiniano Cavalcanti. Outra parcela importante de delegados, em ligeira minoria númerica, era composta pelos apoiadores de Plínio de Arruda Sampaio e Babá, cuja plenária denominaram como Conferência e contava com uma forte maioria de delegados eleitos em SP.

Mas a escolha do candidato não ocorreu nestas plenárias. O Dirétorio Nacional reunido numa péssima data – 1 de abril – havia já decidido quando num ato arbitrário cassou as delegações do ACRE e o representante de Roraima. Como a retirada da candidatura de Babá a favor de Plínio era previsível – o que de fato ocorreu – a disputa entre Plínio e Martiniano era cabeça a cabeça. Uma maioria ocasional do Diretório resolveu a disputa a favor de Plínio ao cortar as duas delegações. Assim, Plínio na prática foi escolhido pelo Diretório.

Apesar do estatuto do PSOL definir que o candidato do partido deve ser escolhido numa Conferência – e de fato não existiu uma Conferência – Martiniano retirou seu nome da disputa para preservar a unidade do partido à medida que, na ausência de uma verdadeira Conferência, se inviabilizou a possibilidade de alterar a decisão do Diretório em fóruns internos do PSOL antes das eleições. Ao mesmo tempo os apoiadores de Martiniano estão desde ja demandando a realização de um Congresso partidário para renovar a direçao do partido que já nao está em sontonia com a vontade da maioria dos filiados. Nas próximas horas estará sendo divulgado o manifesto da maioria dos delegados que foram eleitos no qual se explica não apenas as razoes da renúncia de Martiniano mas se apresentam as propostas que devem nortear a ação partidária para que o PSOL avance como ferramenta dos trabalhadores e do povo, como instrumento de organização e luta pela melhoria das condições de vida e por um projeto alternativo para o Brasil.

Agora, o desafio do partido é sair com força e energia às ruas e se vincular cada vez mais ao povo, que é o lugar do PSOL. Durante o ano, o desafio eleitoral prioritário será, sem dúvida, eleger Heloísa Helena como senadora pelo Estado de Alagoas (neste caso o voto é o 500. Helçoísa enfrentará a turma de Collor e Renan, apoiador por Lula. Junto com a prioridade da eleição de nossa principal expressão pública, temos a tarefa da reeleição dos deputados federais e estaduais, em seguida a busca de novos mandatos junto com a campanha dos governadores – nós do sul vamos jogar todas a nossas forças em Pedro Ruas) e do presidente . Em todo o país, de norte a sul, para todos os cargos, o partido irá crescer chamando a população a votar no 50 ( e no 500) e a construir uma alternativa de esquerda e democrática. Com o PSOL mais forte, com Heloísa Helena de volta ao Senado, os filiados e militantes escolherâo soberanente os próximos passos deste partido cuja vocação é ganhar influência junto ao povo como único caminho para mudar o Brasil.


Fonte: robertorobaina. blogspot. com




PSOL não rachou nem vai rachar. Vamos construir alternativa de esquerda coerente e de luta!






PSOL não rachou nem vai rachar. Vamos construir alternativa de esquerda coerente e de luta!

Confiram declaração da deputada Luciana Genro sobre a escolha de Plínio de Arruda Sampaio para representar o PSOL na disputa pela Presidência da República. No Rio Grande do Sul, o vereador e líder da oposição em Porto Alegre, Pedro Ruas, foi confirmado pré-candidato ao Piratini.

O PSOL não rachou nem vai rachar. Vamos construir uma alternativa de esquerda coerente e de luta!

O PSOL – Partido Socialismo e Liberdade debateu quem seria seu candidato a presidente e teve três propostas. Houve uma disputa e agora o nome já está resolvido. A maioria dos delegados do Rio Grande do Sul preferiu o nome de Martiniano Cavalcante, presidente do partido em Goiás. Mas o nome escolhido, a partir de uma ação de uma ligeira maioria do Diretório Nacional, é o de Plínio de Arruda Sampaio, procurador aposentado. O bloco que apoiou Martiniano está exigindo um congresso extraordinário do partido para que uma nova direção seja eleita.

Agora, a disputa interna está encerrada. O partido vai buscar mostrar que Dilma Rousseff e José Serra são expressões de um projeto similar, de reprodução dos interesses econômicos das grandes empresas capitalistas e de ligação e fortalecimento de suas máquinas partidárias, via aparato estatal. Nosso trabalho desde já será popularizar o número 50 do PSOL, para fortalecer a única possibilidade de construção de uma política a serviço de uma estratégia contra o grande capital e a favor dos interesses dos trabalhadores e do povo.

Luciana Genro




terça-feira, 6 de abril de 2010

USP, até quando para tão poucos?

Tendências/Debates – Folha de S. Paulo – 6/4/2010


DANTE PEIXOTO, JOANA SALÉM e PAULO TAUYR


DESDE QUE foi fundada, a USP sempre fechou suas portas para a ampla maioria da população. Isso devido não apenas ao excludente processo do vestibular e à insuficiência no número de vagas oferecidas mas também ao descaso com a necessidade de permanência do estudante na universidade, fazendo com que muitos estudantes carentes não consigam
nela permanecer após serem aprovados no processo seletivo.

As políticas de permanência estudantil são necessárias para tornar efetiva a gratuidade do ensino público, garantida pela
Constituição. São elas que asseguram que aqueles que não têm condições
de se manter por recursos próprios tenham uma rede de apoio (moradia,
alimentação, transporte) propiciada pela universidade.
Portanto, longe de ser privilégio ou benefício concedido "por caridade" pela
universidade, a existência de políticas de permanência estudantil é um
direito que faz com que o direito à educação se torne efetivo e
concreto, e não um privilégio de poucos.
A USP tem um orçamento de aproximadamente R$ 3 bilhões, dos quais destina à permanência
estudantil menos de 3%. Em 2010, o valor global destinado às políticas
de permanência cresceu de R$ 85 milhões para R$ 87 milhões, entretanto
o montante distribuído de acordo com critérios socioeconômicos diminuiu
de R$ 38 milhões para R$ 31 milhões, o que representa cerca de 1% do
orçamento da USP. A permanência estudantil, portanto, não é uma
prioridade para a administração da universidade. Além disso, há
distorção nos critérios.
Nos últimos anos, a Coordenadoria de Assistência Social (Coseas), ligada à reitoria, passou a utilizar
critérios acadêmicos para a seleção dos alunos para as bolsas. É um
contrassenso: o aluno de baixa renda que ainda não acessou o direito à
assistência pode, compreensivelmente, apresentar menor desempenho
acadêmico por conta de condições adversas que justamente o fazem buscar
o direito.
A Reitoria da USP, desde 2006, vem propagandeando sua política de inclusão social, chamada Inclusp. Contudo, é uma política
tímida, que visa aumentar de 26% para 30% o número de alunos
provenientes de escolas públicas ingressos na USP.
Só em São Paulo, os estudantes da escola pública representam 82% do alunado,
contra 18% da escola privada. Há uma inversão no acesso à universidade
sustentada pela exclusão social estruturante do projeto histórico da
USP, que, apesar de pública, é controlada pelos mesmos grupos de poder
há décadas. Do contrário, de onde vem a extrema dificuldade da USP para
se democratizar? E, sobretudo, até quando será assim?
Essas críticas e propostas têm sido apresentadas pelos estudantes ano a ano e
solenemente ignoradas pelos reitores. Dito isso, chegamos, então, à
atual situação levantada pelo reitor João Grandino Rodas ("USP,
"quousque tandem’?", "Tendências/Debates", 28/3): os estudantes do
Conjunto Residencial da USP que ocupam a sede da Coseas.
Tal situação se deu porque os estudantes não viram outra alternativa. Além
da patente insuficiência e distorção das atuais políticas, a Coseas tem
se mostrado ausente no diálogo, e existem relatos de invasões de
privacidade por parte do órgão, com controle de reuniões e assembleias.
Além disso, os estudantes, maiores interessados, devem ter acesso aos
critérios de seleção das bolsas e participar, com professores,
administradores e assistentes sociais, da formulação desses critérios.
Por fim, não podemos deixar de pontuar nossa discordância com as
insinuações do reitor, que desprestigia e chama de minoritários os
movimentos que a comunidade universitária desenvolveu ao longo das
últimas décadas.
São esses movimentos os principais responsáveis pela manutenção da qualidade que a USP ainda tem hoje, pois eles
lutaram por ampliação dos recursos, autonomia financeira, contratação
de professores, ampliação das vagas e ampliação das políticas de
permanência e resistem aos que querem colocar a USP a serviço dos
interesses eleitorais do governo estadual.
Assim, restam as perguntas que não calam: até quando teremos esse descaso com as
políticas de permanência estudantil? Até quando o diálogo será apenas
um discurso? Até quando, USP, será de tão poucos e para tão poucos?


DANTE PEIXOTO, 23, estudante de engenharia ambiental da USP, JOANA SALÉM, 23, estudante de história da USP, e PAULO TAUYR, 28, estudante de pós-graduação em arquitetura da USP, são membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP.

Artigo publicado na seção Tendências/Debate – jornal Folha de S. Paulo – 6/4/2010



http://psolsp.org.br/?p=5256