Eu apóio Jean Wyllys para Dep. Federal PSOL RJ 5005 - Vote na coerência RJ!!!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Absurdo total - Documento mostra falhas no atendimento do SUS no Estado de SP

Mantida em sigilo da opinião pública há três meses, uma pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aponta problemas crônicos no atendimento aos pacientes nos hospitais paulistas, carências que fazem a espera por exames chegar a até seis meses, por exemplo, falhas nos procedimentos de parto e falta de vacinas em pontos de atendimento, para o estranhamento da própria secretaria.Chamado “Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS-SP”, o relatório obtido com exclusividade pelo UOL Notícias foi produzido com base em 350 mil respostas obtidas após o envio de cartas (veja abaixo) ou em telefonemas aos cidadãos atendidos nas mais de 630 unidades que funcionam com recursos do SUS.




Espera por procedimentos chega a seis meses
Entre os dados tabulados, destacam-se estatísticas alarmantes, como indicam especialistas ouvidos pelo UOL Notícias. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram, por exemplo, que demoraram até seis meses para fazer um procedimento de alta complexidade, como quimioterapia, hemodiálise ou cateterismo. Tais procedimentos, no caso de um paciente com razoável situação financeira, são feitos em instituições particulares imediatamente ou em poucos dias, com possibilidade de agendamento.

Outra conclusão do levantamento aponta que apenas 24% das grávidas que enfrentaram o trabalho de parto pelo SUS receberam anestesia raquidiana ou peridural, procedimentos que aliviam o sofrimento e que são considerados padrão às pacientes. A pesquisa mostra ainda que 14% tiveram seus filhos tomando apenas um “banho morno” para aliviar a dor (o levantamento não especifica o tipo de parto, natural ou cesárea). Veja a seguir a conclusão do relatório, de que há falhas nesse quesito:
 

Falta de vacina contradiz registros oficiais
A vacinação foi outro destaque negativo marcante na pesquisa. Cerca de 30% dos pais relataram falta de vacinas na unidade, “sempre”. Como alerta o próprio diagnóstico oficial, “esta resposta foi surpreendente, uma vez que no período da pesquisa não há registro de falta ou redução no estoque de vacinas do sistema público”.

Além disso, como mostram os dados tabulados pelo governo, 18,9% dos pais disseram que seus filhos não tomaram nenhuma vacina ao nascer, indo contra as normas do Programa de Imunização do Estado de São Paulo, que prevê pelo menos a oferta de vacinas contra a tuberculose. Como indica o levantamento, “trata-se de perda de oportunidade e falha no programa, demonstrando necessidade de reorientar e avaliar as maternidades”.


"Quadro é grave"
O UOL Notícias ouviu seis especialistas com experiência em atendimento médico e na análise da gestão pública da saúde para comentar os dados, a que somente tiveram acesso por meio desta reportagem. Todos foram unânimes em afirmar que o quadro é “grave”, apesar de alguns terem pedido para não serem identificados.

Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados apenas confirmam que o sistema de saúde em São Paulo não dá a atenção devida aos pacientes. “Como mostram as informações sobre os procedimentos de parto, fica claro que o governo deixa as pessoas terem dor. É um problema grave. Não se importa muito com isso”, argumenta.
Para Álvaro Escrivão Júnior, professor e especialista em gestão hospitalar da Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa revela a falta de recursos para o setor. “Quando se tem um sistema universal, que atende a todos, precisa ter dinheiro para manter o funcionamento do sistema. A pessoa precisa fazer exames imediatamente, não depois de seis meses”, diz.

Transparência


As falhas observadas pela pesquisa no atendimento do sistema de saúde de São Paulo, no entanto, não chamam tanto a atenção dos acadêmicos quanto a tentativa de esconder o levantamento da opinião pública.
A reportagem do UOL Notícias, em ligações telefônicas praticamente semanais, cobra a divulgação do relatório desde o começo de março. Na ocasião, o governo promoveu um evento em que premiou os melhores hospitais do Estado, segundo conclusões tiradas desta mesma pesquisa. No entanto, não divulgou quais seriam os piores estabelecimentos.

No primeiro contato com a Secretaria da Saúde de São Paulo, no dia 4 de março, a reportagem solicitou a íntegra do levantamento. O pedido foi ignorado. Pelo menos cinco recados em nome do UOL Notícias foram deixados a um dos chefes da assessoria de imprensa da secretaria, Vanderlei França. Nunca houve retorno. Além disso, a reportagem tentou conseguir o relatório com pelo menos cinco membros do Conselho Estadual de Saúde, órgão consultivo da secretaria que, em tese, deveria ser informado de tudo o que acontece no sistema de saúde estadual.
Até a sexta-feira (18), alguns conselheiros relataram não ter conseguido acesso aos dados. Tomás Patrício Smith-Howard, representante da Associação Paulista de Medicina, chegou inclusive a protocolar um pedido formal tentando obter as informações. Já esperava havia mais de dois meses. “Temos total interesse em saber o conteúdo da pesquisa, inclusive para conseguirmos analisar o sistema de saúde. Essa é a nossa função”, diz ele, que ficou sabendo do resultado do levantamento via UOL Notícias.
O documento só foi obtido pela reportagem com base em uma solicitação feita oficialmente pelo deputado Fausto Figueira (PT), presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa.

Pouco antes do fechamento desta reportagem, a secretaria incluiu os dados no site oficial do governo, apenas às 20h, sem aviso. Em resposta oficial enviada dias antes ao UOL Notícias e assinada pelo secretário Luiz Roberto Barradas Barata, a própria secretaria afirmava:

Claudio Weber Abramo, presidente da Transparência Brasil, classificou a situação como “trágica”. Segundo ele, é um “absurdo” uma pesquisa financiada com dinheiro público não ser divulgada. “É típico de São Paulo. Os recursos neste Estado são incompatíveis com a obscuridade do governo.”

Esclarecimento
A Secretaria Estadual de Saúde, após a publicação da reportagem, divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (21) em que afirma que o relatório completo "foi disponibilizado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde e está à disposição dos usuários SUS de toda a população de São Paulo para conferência e análise desde 11 de março de 2010."
Esta afirmação contraria o posicionamento da própria assessoria de imprensa do órgão, que há três meses, mesmo solicitada, não enviou tal documento para a reportagem, nem divulgou que o relatório estaria no ar no site da pasta. Alguns integrantes do Conselho Estadual de Saúde, aliás, só tomaram conhecimento dos dados na última sexta-feira, informados pelo próprio UOL Notícias.
A nota diz ainda que "a anestesia (raqui ou peridual) nas costas é aplicada apenas em caso de partos cesarianos e em alguns poucos partos normais, quando indicado pelo médico assistente. Como a grande maioria dos partos realizados no SUS são normais foram aplicados procedimentos como anestesia local, analgésico e banho morno, massagem ou exercício, não sendo sempre necessária a utilização da anestesia peridural".
A secretaria não comenta o fato de o próprio relatório afirmar que é necessária uma revisão dos procedimentos nesse quesito, classificado como "bastante falho".
Com relação à citação na matéria de falta de vacinas nas unidades de saúde, a secretaria esclarece que, com base nos dados do relatório, está entrando em contato com os municípios responsáveis pelas unidades de vacinação para descobrir se o problema é pontual ou há falha de distribuição em algumas localidades. Não há, segundo o órgão, informações no SUS de problemas recorrentes na distribuição de vacinas no Estado de São Paulo.
Em relação à demora para a realização do exame/procedimento de alta complexidade, a nota diz que "o relatório aponta que 96,6% dos usuários receberam o procedimento e que 63,8% dos usuários demoraram de 24 horas a 20 dias para receber o procedimento, sendo que 21,2% foram atendidos em 24 horas". Nenhum desses dados foi citado no texto da reportagem, que apenas aponta que, como indicam as tabelas, 29,3% dos pacientes demoram até 6 meses para serem atendidos.
A pasta esclarece ainda que "o objetivo da Pesquisa de Satisfação do Usuário do SUS é justamente mapear as dificuldades do SUS paulista e trabalhar para corrigi-los. É desta forma que a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com as secretarias municipais, está atuando."
Leia a íntegra da nota de esclarecimento da Secretaria de Saúde de São Paulo.
É descabida e tendenciosa a afirmação do UOL Notícias que o relatório da Pesquisa Satisfação dos Usuários SUS/São Paulo é “secreta”. O relatório completo, assim que concluído, foi disponibilizado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde e está à disposição dos usuários SUS de toda a população de São Paulo para conferência e análise desde 11 de março de 2010.

A informação disponibilizada na capa do UOL com o título “Pelo SUS, 76% dos partos são sem anestesia em SP” mostra total desconhecimento em relação ao assunto, como aponta o próprio relatório. A pesquisa mostra que 100% das usuárias que responderam a questão 7, referente aos procedimentos para aliviar a dor durante o trabalho de parto, tiveram algum tipo de analgesia para aliviar a dor.

A anestesia (raqui ou peridual) nas costas é aplicada apenas em caso de partos cesarianos e em alguns poucos partos normais, quando indicado pelo médico assistente. Como a grande maioria dos partos realizados no SUS são normais foram aplicados procedimentos como anestesia local, analgésico e banho morno, massagem ou exercício, não sendo sempre necessária a utilização da anestesia peridural.

Vale ressaltar ainda que 87% das mulheres que responderam a pesquisa avaliaram o atendimento dos profissionais (médicos, enfermeiros e outros) como excelente ou bom.

Com relação a citação na matéria de falta de vacinas nas unidades de saúde, a Secretaria esclarece que, com base nos dados do relatório, está entrando em contato com os municípios, responsável pelas unidades de vacinação, para descobrir se o problema é pontual ou há falha de distribuição em algumas localidades. Não há informações no SUS de problemas recorrentes na distribuição de vacinas no Estado de São Paulo.

Em relação a demora para a realização do exame/procedimento de alta complexidade, o relatório aponta que 96,6% dos usuários receberam o procedimento. A matéria é totalmente tendenciosa, pois o documento mostra que 63,8% dos usuários demoraram de 24 horas a 20 dias para receber o procedimento, sendo que 21,2% foram atendidos em 24 horas. Apenas 6,8% dos usuários foram atendidos após seis meses.

É preciso esclarecer ainda que o objetivo da Pesquisa de Satisfação do Usuário do SUS é justamente mapear as dificuldades do SUS paulista e trabalhar para corrigi-los. É desta forma que a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com as secretarias municipais, está atuando.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/21/documento-secreto-mostra-que-saude-em-sp-e-lenta-e-ignora-a-dor-dos-pacientes.jhtm

RJ: ameaçado de morte, deputado usa internet para fazer campanha

14 de junho de 2010 13h00

Comentários
43
  Foto: Divulgação Marcelo Freixo: "a internet vai me ajudar a chegar onde não posso ir"
Foto: Divulgação

Priscila Tieppo
O espaço virtual vem tendo muitos usos nas campanhas eleitorais deste ano, seja como ferramenta de interação, seja como divulgação. Mas chama a atenção o caso do deputado estadual e candidato a reeleição Marcelo Freixo, no Rio de Janeiro: ele só terá esta alternativa para fazer chegar sua campanha a certas áreas do Estado.
Jurado de morte após comandar na Assembleia Legislativa local a CPI das Milícias, o pré-candidato do Psol explorará as diversas mídias sociais para interagir com o público e divulgar suas ideias em lugares onde correria riscos se aparecer em pessoa. "Tem algumas áreas, como Campo Grande e boa parte do Jacarepaguá, em que eu não posso estar e nem ter militantes, então esta vai ser a forma de chegar a eles", afirmou.
As ameaças surgiram depois que o relatório final da CPI das Milícias - o nome é usado para identificar grupos criminosos que atuam em diversas comunidades do Rio, oferecendo proteção aos moradores por meio da violência e da extorsão -, apresentado em dezembro de 2008, enumerou 800 pessoas citadas em denúncias e 226 acusados de envolvimento direto com esses grupos paramilitares, que se instalaram em cerca de 170 comunidades - mapeadas pela investigação, que durou cinco meses.
Além de agregar policiais militares e integrantes das Forças Armadas, as milícias também tinham braços no governo, de acordo com o relatório da CPI. Entre eles, foram indiciados os vereadores Nadinho de Rio das Pedras (DEM), Luiz André Deco (PR), Josivaldo Francisco da Cruz (DEM) e Cristiano Girão Matias (PTC). Alguns representantes políticos destes grupos criminosos foram presos. Em 2009, o deputado estadual Natalino José Guimarães (PMDB) e o seu irmão, o vereador Jerônimo Guimarães Filho (DEM), foram condenados a 10 anos e 6 meses de prisão.
Depois do fim da CPI, a Segurança Pública estadual identificou mais de um plano para assassinar autoridades públicas que investigavam o caso. Sob ameaça, estão, por exemplo, o deputado Freixo, o delegado de Polícia Civil Vinicius George de Oliveira e o delegado de Polícia Civil Marcus Neves.
O receio é tanto que, para fazer visitas pessoalmente, até nas áreas em que ele pode ir, o deputado só caminhará com seguranças ao redor. "Só posso sair acompanhado de escolta armada", disse. E isso assusta os eleitores? "Sim, assusta a mim também. Porque não fiz nada de errado, só fiz o meu papel".
Na web, Freixo também terá um desafio: fazer com que as pessoas acessem seu site e busquem este conteúdo enquanto navegam. Mas isso não o desanima. "É o único meio que eu terei e hoje a rede está muito difundida, inclusive nas classes mais baixas. Por isso, divulgaremos intensamente o site no nosso pouco tempo na TV", disse, referindo-se à propaganda eleitoral.
Para que suas propostas no novo mandato sejam conhecidas, o deputado utiliza as mídias sociais para se comunicar e acredita que elas o ajudarão bastante. "Temos um Twitter e vamos trabalhar com listas de e-mail, Facebook, entre outros. No site, as pessoas poderão fazer doação pra campanha e acompanhar vídeos e matérias", afirmou.

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4491347-EI15336,00-RJ+ameacado+de+morte+deputado+usa+internet+para+fazer+campanha.html

Por uma tributação mais justa, por Luciana Genro*

Debate na Zero Hora

Hoje saiu artigo meu na ZH, pag. 12, e editorial do jornal me respondendo. É sobre o Imposto sobre Grandes Fortunas. Ótimo debate, confiram!
ARTIGOS
Por uma tributação mais justa, por Luciana Genro*

O projeto de minha autoria que regulamenta o artigo 153 da Constituição Federal – que criou o Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF) – foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Ele propõe um imposto anual gradativo, que parte de 1% para riquezas acima de R$ 2 milhões e chega a 5% para patrimônio acima de R$ 50 milhões.
Os críticos do projeto alegam que a carga tributária brasileira já é muito alta. De fato é. Entretanto, nosso sistema tributário é extremamente injusto. Segundo estudo do Ipea, a carga chega a 53,9% da renda das famílias mais pobres, contra 29% no caso das mais ricas. Isso é assim porque quem vive de salário e consome tudo o que ganha paga muito mais imposto do que aquele que acumula riqueza e propriedades.
Sócios ou donos de empresas, por exemplo, não pagam Imposto de Renda sobre o lucro recebido! Já quem tem salário de R$ 5 mil paga R$ 682 de IR por mês. Vale lembrar que eu também apresentei um projeto de lei para mudar essa realidade. Pela minha proposta, o cidadão do exemplo acima pagaria R$ 227 e a faixa de isenção passaria dos atuais R$ 1,5 mil para R$ 2,12 mil. As alíquotas também mudariam, aliviando o peso sobre o trabalhador e a classe média.
Mas quem é contra o IGF não está preocupado em aliviar o peso dos impostos sobre os mais pobres e os remediados, e sim em defender os interesses dos mais ricos. O Atlas da Exclusão Social mostra que as 5 mil famílias mais ricas do Brasil (0,001% do total) têm patrimônio, em média, de R$ 138 milhões. Com essa parcela ínfima da população, pode-se arrecadar, através do IGF, cerca de R$ 30 bilhões por ano, o que corresponde à totalidade dos gastos com educação. É com distribuição de renda que se faz justiça social!
O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Só perde para Namíbia, Lesoto e Serra Leoa. Os 10% mais ricos apropriam-se da metade da renda, enquanto os 55 milhões de pobres vivem em extrema dificuldade. Para superar essa realidade, precisamos de mudanças estruturais, e uma delas é um sistema tributário que alivie a taxação sobre o salário e o consumo e seja mais forte sobre a riqueza e a propriedade.
Esse é o sentido das propostas que apresentei na Comissão da Reforma Tributária da Câmara, da qual fui membro titular. O IGF é um passo adiante na inversão dessa situação absurda, na qual grandes fortunas são acumuladas nas mãos de poucos enquanto a grande maioria assalariada sustenta a arrecadação e o país.
*Deputada federal (PSOL-RS)
 http://www.lucianagenro.com.br/2010/06/debate-na-zero-hora/

RENATINHO DENUNCIA E LUTA PARA OUVIR JOÃO MEDEIROS EM REUNIÃO ABERTA PARA A POPULAÇÃO

ATENÇÃO! ATENÇÃO!

CÂMARA QUER PASSAR POR CIMA DO REGIMENTO PARA IMPEDIR TRABALHO DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Na sessão plenária desta quinta-feira, 17/06, veio à tona um assunto que até então alguns vereadores da base de sustentação do Governo estavam tramando nos bastidores contra a Comissão de Direitos Humanos, que tem como presidente o Vereador Renatinho. Após a Comissão de Direitos Humanos conseguir aprovar a ida de João Medeiros no Plenário da Câmara para prestar depoimento aberto para a população, os vereadores que querem blindar Mocarzel e o Prefeito se uniram contra Renatinho.

João Medeiros, ex-subsecretário de Integração Comunitária que apresentou diversas denúncias contra o atual governo comprovando a omissão de Mocarzel e Jorge Roberto, irá apresentar no Plenário da Casa as denuncias que apresentou à imprensa e ao Ministério Público. As diversas cópias de e-mails enviados ao prefeito e ao seusupersecretáriodesde a primeira tragédia ocorrida ainda no ano passado, demonstravam que intervenções urgentes deviam ser feitas nas favelas e comunidades, e como sabemos nada foi feito.
A Câmara que tem o dever de fiscalizar o Poder Executivo até hoje ainda não ouviu João Medeiros, que pretende apresentar mais documentações que demonstram a irresponsabilidade do Prefeito. E pelo contrário, a maioria dos Vereadores querem negar o pedido aprovado na Comissão de Direitos Humanos, e mesmo contrariando o Regimento Interno, impedir que Medeiros seja ouvido em Plenário em sessão aberta para a população em geral assistir e fazer perguntas.

A alternativa apresentada pelos vereadores que compõe o governo é que uma Comissão governista presidida pelo Vereador João Gustavo (PMDB), ouça o ex-subsecretário a portas fechadas na sala da Presidência da Casa. A Comissão de Direitos Humanos tem além de Renatinho, o Vereador Gallo (PDT) e Wilde Ricardo (PDT). Renatinho e Gallo aprovaram a convocação do ex-subsecretário, conseguindo então maioria e derrotando o ex-padre. Sendo assim, pelo Regimento Interno da Câmara não nenhuma necessidade de votação em Plenário pelos demais vereadores.

Está claro o objetivo da maioria aqui, querem evitar que as denuncias contra o Prefeito sejam apresentadas no Plenário desta Casa para toda a população. Esta é uma casa do povo, me recuso a fazer reunião fechada com qualquer um. A Comissão de Direitos Humanos além de estar agindo dentro da forma regimental, terá o apoio da população e certamente vamos lotar esta Casa, queiram os demais vereadores ou não!”, disse o vereador Renatinho.

A Comissão marcou sua reunião extraordinária, reservou o Plenário com o Primeiro Secretário da Câmara e informou ao Presidente da Câmara, cumprindo todos os trâmites regimentais. Mas mesmo após tudo definido da maneira correta, o Primeiro Secretário da Casa, Vereador Emmanuel Rocha (PDT), reinterpretou a seu critério o Regimento e fez um memorando circular para todos os vereadores desautorizando o uso do plenário para reuniões de comissão e inventando que tais reuniões tinham que ser aprovadas mediante requerimento aprovado pelo conjunto de vereadores. Diante de tanto absurdo e desrespeito ao Regimento, Renatinho apresentou sua indignação na sessão plenária desta quinta-feira e foi apoiado apenas pelos vereadores Gallo (PDT) e Waldeck Carneiro (PT).

O ex-vereador e atual presidente do PSOL Niterói, Paulo Eduardo Gomes estava presente nas galerias da Câmara no momento da sessão e também disse que o partido lutará para garantir o direito da população assistir a reunião da Comissão. “Iremos à Justiça se for necessário, fizemos isso outras vezes e garantimos o acesso da população. A Câmara de Niterói infelizmente ficou com essa marca de querer impedir o acesso do povo em outros momentos da história da cidade, e pelo jeito a maioria dos vereadores querem repetir isso. Nós vamos para as ruas, vamos convocar a população, a militância do PSOL e os lutadores da cidade, e não vamos deixar que essa Câmara seja fechada mais uma vez.”, disse Paulo Eduardo.


http://www.mandatorenatinhopsol.blogspot.com/2010/06/renatinho-denuncia-e-luta-para-ouvir.html

Cadastro de Apoio Pré-Candidatura do Companheiro e Dep. Estadual Marcelo Freixo - PSOL RJ

Cadastro de apoio da nossa pré-candidatura. Divulguem e preencham com as informações corretas, por favor: http://www.marcelofreixo.com.br/docs_apoio/cadastro.php
Saiba mais sobre Marcelo Freixo em:

http://www.marcelofreixo.com.br

http://www.psolzonasul.org/2010/05/marcelo-freixo-campanha-sob-escolta-na.html

http://pedroruaspsol.wordpress.com/2010/05/26/deputado-estadual-marcelo-freixo-faz-campanha-sob-escolta/

http://twitter.com/marcelofreixo

http://www.facebook.com/mfreixo

http://www.psol.org.br/nacional/jornal/1311-rj-deputado-marcelo-freixo-apresenta-na-camara-relatorio-da-cpi-das-milicias

http://www.sidneyrezende.com/noticia/42857+deputado+marcelo+freixo+declara+que+morte+de+nadinho+e+lamentavel


http://www.youtube.com/watch?v=jBCDE6qF-zU

http://www.youtube.com/watch?v=MNUovFa_TwY


http://www.youtube.com/watch?v=hZi1cMT8YbU

 http://www.youtube.com/watch?v=3up6z56z1W0

http://www.youtube.com/watch?v=OIwH3yInH2w

http://www.youtube.com/watch?v=xjH6Z6oP07s


http://www.youtube.com/watch?v=56l5ZNMXAB

http://www.youtube.com/watch?v=A0d7rlO7GxQ


 http://www.youtube.com/watch?v=1B27nvOP1LA

http://www.youtube.com/watch?v=Gsv5K2dtbWc