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sexta-feira, 12 de março de 2010

Professores de SP saem em passeata pela avenida Paulista até a praça da República

VEJA FOTOS EM: http://educacao.uol.com.br/album/professores_protesto_12_03_2010_album.jhtm


Ana Okada
Em São Paulo

Professores da rede estadual de São Paulo, em greve desde a última sexta-feira (5), iniciaram, por volta das 16h30, uma passeata que deve seguir pela avenida Paulista e pela rua Frei Caneca até a praça da República. No momento, três faixas da Paulista, sentido centro, estão interditadas.

A assembleia de docentes já decidiu que permanecerá em greve por tempo indeterminado. Os manifestantes pedem aumento salarial de 34,3% e interditaram, às 15h35, todas as faixas da Paulista, uma das principais vias da capital.De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), há cerca de 30 mil manifestantes no local. Já a Polícia Militar estimou que o número de docentes protestando chega a 8.000.Os professores se concentraram no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo) às 14h, e fecharam as pistas sentido Consolação a partir das 15h15."É uma honra muito grande dizer 'não' ao autoritarismo do governo de São Paulo. Esta foi uma semana de teste que Paulo Renato [Souza, secretário da Educação] e [José] Serra quiseram fazer conosco", afirmou a presidente do sindicato, Maria Izabel Azevedo Noronha. A entidade estima que 80% do magistério paulista esteja parado.A Secretaria da Educação do Estado foi procurada para comentar a manifestação. No entanto, segundo a assessoria de imprensa, vai aguardar o resultado do protesto para decidir se emite nota ou pronunciamento sobre o assunto.

Reivindicações

De acordo com a Apeoesp, o movimento "busca reforçar a luta da categoria pelo atendimento das reivindicações na defesa da dignidade profissional".Entre as principais bandeiras dos professores estão: reajuste salarial de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação. -

- "A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."

Paulo Freire


REDE EMANCIPA
movimento social de cursinhos populares

http://redeemancipa.ning.com/

Vencedor do BBB5, Jean Wyllys quer vaga de deputado



publicado em 11/03/2010 às 14h29:

Vencedor do BBB5, Jean Wyllys quer vaga de deputado



Escritor afirma ao R7 que está “inclinado a aceitar” convite do PSOL

Miguel Arcanjo Prado, do R7
Moises Pazionotto/DivulgaçãoFoto por Moises Pazionotto/Divulgaçã o
Jean Wyllys recebeu convite de Heloisa Helena, ex-senadora e fundadora do partido

Vencedor do reality show Big Brother Brasil 5, em 2005, o jornalista e escritor Jean Wyllys, 35 anos, agora pensa em conquistar novamente o voto dos brasileiros, mas dessa vez rumo ao Congresso Federal. Ele foi convidado a sair candidato a deputado federal pelo PSOL por Heloísa Helena, fundadora do partido.

Apesar de ser baiano de Alagoinhas, onde começou a atuação em movimentos sociais ainda na adolescência, a candidatura, caso se confirme, será pelo Estado do Rio de Janeiro, onde vive há cinco anos. Em conversa com o R7, Wyllys, que já recusou um convite do DEM para sair candidato a vereador em Salvador por não se identificar com o partido de ACM Neto, diz que está “inclinado a aceitar” o convite de uma candidatura pelo PSOL.

Wyllys até já discursa como político e enumera quais seriam suas prioridades de um possível mandato. Entre elas, estão a defesa dos direitos humanos e dos homossexuais. Confira o bate-papo:

R7 – Como foi o convite do PSOL para você sair candidato a deputado federal?
Jean Wyllys – Sou filiado ao partido. O convite partiu de Heloísa Helena. Nós nos conhecemos por meio de uma amiga comum, Eunice, que foi responsável pela minha filiação ao PSOL [feita em novembro de 2009].

R7 - Pretende aceitar?
Wyllys – Fiquei lisonjeado, porque o PSOL, partido sério, que defende um socialismo possível e não utópico e as liberdades civis, não convidaria qualquer um. Sei que o partido me convidou mais pelo fato de eu atuar publicamente em defesa dos direitos humanos e da ampliação da cidadania do que pelo fato de eu ser um cara popular porque venceu um reality show. Prometi pensar com carinho.


R7 – Como foi a reação de pessoas próximas a você?
Wyllys – As reações de amigos e desconhecidos têm sido tão positivas e entusiasmadas! Eles argumentam tanto que eu já faço política normalmente, o que é verdade, e que a política profissional anda tão carente de gente decente que eu estou inclinado a aceitar, mesmo tendo em vista que as chances de me eleger são tão grandes quanto as de não.

R7 – Qual avaliação você faz do governo do presidente Lula?
Wyllys – Principalmente a partir do segundo mandato, ele esteve aquém das expectativas de quem apostou nele e se permitiu fazer alianças e políticas contrárias às suas promessas de campanha, mas, é inegável que o governo Lula, em relação aos anteriores, avançou bem no que diz respeito à justiça social.

R7 – O que você acha das candidaturas da ministra Dilma Rousseff [Casa Civil] e do governador [de São Paulo] José Serra?
Wyllys – Dilma é a candidata do PT; Serra, o do PSDB. O PSOL terá seu candidato próprio, votarei nele.

R7 – E da Marina Silva [PV], gostou de ela concorrer?
Wyllys – Quanto mais candidatos, mais debate sobre o que é melhor para o país. O ideal seria todos fazerem campanhas em pé de igualdade.

R7 – Você acha que o Brasil precisa de mais gays no poder?
Wyllys – Acho que o Brasil precisa de mais gente honesta e com valores humanistas no poder.

R7 – Se você fosse deputado, defenderia o direito dos homossexuais? Qual projeto você se empenharia em aprovar?
Wyllys – Sim, claro. O projeto que busca legalizar a parceria civil entre pessoas do mesmo sexo e o projeto de lei que torna crimes os atos homofóbicos, por exemplo.

R7 – Qual seria seu projeto político a ser apresentado aos eleitores?
Wyllys – No Congresso Nacional, legislaria em defesa dos direitos humanos e das liberdades civis, portanto, em defesa da ampliação da cidadania a mais pessoas, o que inclui tanto a defesa dos direitos das minorias vulneráveis quanto a defesa dos direitos da maioria pobre à alimentação, saúde e educação de qualidade. Falar em educação e saúde de qualidade é também se comprometer com questões ambientais, de saneamento, prevenção de doenças, preservação e desenvolvimento sustentável. Falar em educação de qualidade é também defender uma educação leiga, que respeite e contemple todos os credos religiosos. Pois defendo também um estado laico e de direito. Além de defender o acesso da maioria às manifestações artísticas. Legislar em defesa dos direitos humanos e das liberdades civis significa atuar em muitas frentes.