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domingo, 6 de junho de 2010

Saiba como surgiu a Parada Gay.


da France Presse, em Nova York
25/06/2001




Cerca de 250 mil homossexuais e simpatizantes participaram ontem em
Nova York (EUA) da 32ª edição do desfile que encerrou as comemorações
da semana em homenagem ao "Orgulho Gay".


Segundo os organizadores do evento, cerca de meio milhão de pessoas
foram às ruas de Manhattan para aplaudir os participantes do evento que
lembraram das vítimas da Aids fazendo um minuto de silêncio.


Em Toronto, Canadá, a 20ª edição do desfile na cidade reuniu milhares de participantes, sendo acompanhado por cerca de um milhão de
pessoas, segundo os organizadores.


O dia do "Orgulho Gay" surgiu em 1969 quando vários homossexuais foram agredidos no bar Stonewall, no Village.


Organizações religiosas e grupos de luta contra a Aids e pelos direitos dos homossexuais fizeram uma manifestação em Nova York para
pedir à ONU (Organização das Nações Unidas) que se comprometa a lutar
contra a doença que causou a morte de 22 milhões de pessoas no mundo.


http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:h4-YqqYzLwMJ:w...

Batalha de Stonewall: marco do movimento GLBT
Por glssite.net 15/06/2003 às 16:04

Como sempre acontecia, a polícia dava constantes batidas no local, de clientela homossexual e, a pretexto de manter a ordem, espancava os
freqüentadores. Neste dia os homossexuais resolveram resistir e
expulsaram os policias a força.

28 de junho - Dia Internacional do Orgulho Gay e Lésbico

Nova York, 28 de junho de 1969. Greenwich Village.

Bar Stonewall.

Como sempre acontecia, a polícia dava constantes batidas no local, de clientela homossexual e, a pretexto de manter a ordem, espancava os
freqüentadores. Neste dia os homossexuais resolveram resistir e
expulsaram os policias a força. Eles retornaram com reforços e o local
se transformou, durante os dois dias seguintes, numa verdadeira praça
de guerra.

Barricadas de um lado e a polícia de outro. Os homossexuais contaram com a solidariedade dos habitantes locais e tudo
só acabou com a decisão do prefeito de acabar com a violência policial.


Stonewall era um bar freqüentado por gays, lésbicas e travestis em Nova York no final da década de 60 que se destacava dos
outros por permitir que os casais de mesmo sexo dançassem à vontade. É
claro que, como todos os outros bares do gênero da cidade, Stonewall
estava sujeito a ocasionais batidas policiais sob um pretexto qualquer
- geralmente por falta de licença para vender bebidas alcoólicas.
Durante essas batidas, os policiais além de fechar o estabelecimento,
curiosamente, levavam presos todos os homens ou mulheres que estivessem
travestidos.

No dia 28 de junho de 1969 o bar Stonewall foi local de mais uma batida policial - mais uma vez sob a alegação de
falta de licença para a venda de bebidas - e todos os travestis que se
encontravam no bar foram recolhidos. Mas, ao contrário das outras
vezes, as pessoas que foram liberadas pela polícia resolveram resistir;
em solidariedade aos que foram presos. O clima foi ficando cada vez
mais tenso. Gays e lésbicas de um lado e policiais do outro. E
travestis, presos.

Trecho do Village Voice: “De repente, o camburão chegou e o clima esquentou. Três das mais descaradas travestis
- todas em drag - foram empurradas para dentro da viatura, junto com o
barman e um outro funcionário, sob um coro de vaias da multidão. Alguém
gritou conclamando o povo a virar o camburão. Nisso, saía do bar uma
lésbica, que começou uma briga com os policiais. Foi nesse momento que
a cena tornou-se explosiva. Latas e garrafas de cerveja começaram a ser
atiradas em direção às janelas e uma chuva de moedas foi lançada sobre
os tiras...”

Quando viram a multidão enfurecida, os policiais se refugiaram dentro do próprio Stonewall para se proteger. Enquanto os
homossexuais começaram literalmente, a pôr fogo no bar. Acuados, os
tiras apontaram extintores e mangueiras, jogando água em direção à
multidão furiosa. Logo depois chegaram reforços policiais que tentaram
dispersar o grupo rebelde. Mas de nada adiantou: o pessoal não saiu
dali e voltou a se agrupar para vaiar os policiais atirando pedras,
tijolos, garrafas e colocando fogo nas latas de lixo. Quando finalmente
conseguiu acalmar a situação, a polícia voltou para a delegacia com um
saldo de 13 presos.

No dia seguinte os policiais voltaram ao bar. Mas a multidão de gays, lésbicas e travestis também voltou mais
organizada, com uma atitude mais política, e alguns começaram a pichar
frases nas vitrines e nas paredes, reclamando direitos iguais. Outros
gritavam exigindo o fim das batidas nos bares gays. Novamente a
multidão atirou pedras e garrafas em direção aos policiais e novamente
a polícia investiu contra os manifestantes. No terceiro dia, um
domingo, as coisas pareciam ter voltado ao normal e o bar Stonewall foi
reaberto. Seus clientes habituais voltaram, a polícia os deixou em paz
por um tempo e os jornais acabaram se ocupando de outros assuntos.

Mas na verdade tudo havia mudado. A partir daquele dia, aqueles gays,
lésbicas e travestis perceberam que nunca iriam ser aceitos pela
sociedade se ficassem apenas esperando e dependendo da boa vontade da
sociedade. A rebelião mostrou a eles que a atitude que deveria ser
tomada era a do enfrentamento. O discurso mudou. Nada mais de pedir
para ser aceito: era preciso exigir respeito.


URL:: http://glssite.net

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/06/256492.shtml


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