
Dom, 02 Nov, 11h32
Viena, 2 nov (EFE).- A Associação Internacional de Gays e Lésbicas (Ilga, em inglês) realiza entre amanhã e quinta-feira em Viena seu 24ª congresso mundial.
Cerca de 200 ativistas homossexuais, transexuais e bissexuais de mais de 80 países se reunirão na capital austríaca para analisar o estado de sua luta contra a discriminação e a favor da igualdade de direitos.
Mais da metade dos participantes da conferência procede da Ásia, da África, da América Latina, do Caribe e do Leste Europeu, regiões onde a situação dos homossexuais é especialmente complicada.
"Os ativistas usam a Ilga como uma plataforma para trocarem e fortalecerem suas campanhas contra a discriminação e para conseguir igualdade", destacou em um comunicado Rosanna Flamer-Caldera, co-secretária-geral da Ilga.
Esta ativista do Sri Lanka lembra que, em 86 países, as relações consentidas entre pessoas do mesmo sexo continuam sendo crime.
"Deixar de criminalizar é muito importante em países como o meu para que nossos irmãos e irmãs possam viver livremente e em dignidade como cidadãos de pleno direito", ressalta Flamer-Caldera na nota.
A Ilga colabora estreitamente com uma coalizão de ONGs, como a Anistia Internacional, a Arc International, a Global Rights, a Human Rights Watch e a Comissão Internacional de Direitos Humanos para Gays e Lésbicas (IGLHRC, em inglês), para assegurar que a questão da orientação sexual seja mantida na agenda da ONU.
Segundo a Ilga, outro grande desafio é ajudar os ativistas na África, Ásia e América Latina a se organizarem em nível regional.
Para esse fim, a Ilga organizou nos últimos 18 meses três conferências regionais, uma para a África, uma para a Ásia e outra para a América Latina.
No entanto, a desigualdade de direitos não persiste apenas entre os países desenvolvidos e países emergentes ou subdesenvolvidos.
Também dentro da Europa há grandes diferenças quanto aos direitos dos homossexuais.
Segundo a Iniciativa Homossexual (Hosi), da Áustria e co-organizadora da conferência de Viena, o casamento homossexual existe só na Espanha, Bélgica e Holanda.
A união civil com quase os mesmos direitos que o casamento entre homem e mulher acontece na Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Suíça e Reino Unido.
O reconhecimento da união civil com menos direitos existe em Andorra, Alemanha, França, Luxemburgo, Portugal, Eslovênia e República Tcheca.
Nos outros países europeus, inclusive na Áustria, os casais com pessoas do mesmo sexo ainda lutam para conseguir certa igualdade em relação aos casais convencionais.
Mais da metade dos participantes da conferência procede da Ásia, da África, da América Latina, do Caribe e do Leste Europeu, regiões onde a situação dos homossexuais é especialmente complicada.
"Os ativistas usam a Ilga como uma plataforma para trocarem e fortalecerem suas campanhas contra a discriminação e para conseguir igualdade", destacou em um comunicado Rosanna Flamer-Caldera, co-secretária-geral da Ilga.
Esta ativista do Sri Lanka lembra que, em 86 países, as relações consentidas entre pessoas do mesmo sexo continuam sendo crime.
"Deixar de criminalizar é muito importante em países como o meu para que nossos irmãos e irmãs possam viver livremente e em dignidade como cidadãos de pleno direito", ressalta Flamer-Caldera na nota.
A Ilga colabora estreitamente com uma coalizão de ONGs, como a Anistia Internacional, a Arc International, a Global Rights, a Human Rights Watch e a Comissão Internacional de Direitos Humanos para Gays e Lésbicas (IGLHRC, em inglês), para assegurar que a questão da orientação sexual seja mantida na agenda da ONU.
Segundo a Ilga, outro grande desafio é ajudar os ativistas na África, Ásia e América Latina a se organizarem em nível regional.
Para esse fim, a Ilga organizou nos últimos 18 meses três conferências regionais, uma para a África, uma para a Ásia e outra para a América Latina.
No entanto, a desigualdade de direitos não persiste apenas entre os países desenvolvidos e países emergentes ou subdesenvolvidos.
Também dentro da Europa há grandes diferenças quanto aos direitos dos homossexuais.
Segundo a Iniciativa Homossexual (Hosi), da Áustria e co-organizadora da conferência de Viena, o casamento homossexual existe só na Espanha, Bélgica e Holanda.
A união civil com quase os mesmos direitos que o casamento entre homem e mulher acontece na Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Suíça e Reino Unido.
O reconhecimento da união civil com menos direitos existe em Andorra, Alemanha, França, Luxemburgo, Portugal, Eslovênia e República Tcheca.
Nos outros países europeus, inclusive na Áustria, os casais com pessoas do mesmo sexo ainda lutam para conseguir certa igualdade em relação aos casais convencionais.
LINK:
Associação Internacional de Gays e Lésbicas se reúne em Viena esta semana - Yahoo! Notícias
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