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quarta-feira, 26 de maio de 2010

PSOL visita Associação de Soldados e Cabos e apoia PEC 300

sexta-feira, 21 de maio de 2010


PSOL visita Associação de Soldados e Cabos e apoia PEC 300


A deputada federal Luciana Genro esteve nesta sexta-feira, 21, na Abamf – Associação dos Soldados e Cabos da Brigada MIlitar no Rio Grande do Sul, acompanhada do presidente do PSOL gaúcho e candidato a deputado estadual, Roberto Robaina, e do vereador de Porto Alegre e candidato ao governo do Estado pelo partido, Pedro Ruas. Eles foram apresentar à direção da entidade a pré-candidatura do tenente Alex Caiel, diretor jurídico da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar, à Câmara Federal, como representante da categoria brigadiana.

Um dos objetivos do encontro com o presidente da associação, Leonel Lucas, e com o diretor-geral, Ricardo Agra, foi debater propostas para a segurança pública para o programa de governo do PSOL. Além das demendas estaduais, foi debatida a PEC 300, que estipula o piso salarial da categoria e pela qual os brigadianos estão dispostos a brigar até sua aprovação.

Luciana apoiou a luta: “Os policiais de todo o país estão atentos aos deputados, por isso eles não levam o projeto à votação, porque terão que aprova, como ocorreu com as aposentadorias e o Ficha Limpa. Estão tramando uma alternativa de invalidar depois.” Lucas garantiu que só o projeto for vetado, a categoria iniciará uma nova luta. “Vemos com bons olhos a candidatura de Caiel, porque sabemos que ele trabalha pela categoria e precisamos de um deputado que nos represente, que coloque seu mandato à disposição da categoria”, elogiou Lucas.

Robaina elogiou a organização da categoria em torno de sua luta e afirmou: “Pedro Ruas irá mostrar que o PSOL é capaz de construir uma alternativa de poder no RS.”

Fonte: www.lucianagenro.com.br
 

Mimi o metalúrgico

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mimi o metalúrgico

O clássico político de Lina Wertmuller chegou às locadoras. É uma bela notícia. A diretora italiana conseguiu falar da realidade de seu país, em 1972, com humor, graça, drama e sensualidade sem perder o foco. Giancarlo Gianinni é Mimi, um operário da construção civil na Sicília controlada pela Máfia. O partido comunista luta para ganhar a prefeitura, mas os mafiosos controlam os votos mediante ameaças. Mimi se deixa convencer por um amigo que o voto é secreto e ele pode votar na esquerda sem medo. Não era verdade. Numa comunidade pequena, os "capos" tinham como saber e ele perde o emprego. Sem opção de trabalho, escapa para Milão, a capital industrial do país. Lá descobre que quem manda também é a máfia.

Durante um episódio sangrento, que causa a morte de um operário, Mimi resolve peitar um dos gerentes do crime organizado e quase é morto, mas ao informar seu nome completo e sua origem siciliana, descobre que é parente distante de uma família de capôs e sua vida muda. Aí é o momento em que o filme dá um salto de qualidade. Mimi quer o amor, depois que encontra a bela Agostina Beli, quer lutar pela esquerda, filiando-se ao PC, quer associar sua vida a de seus companheiros, mas sua vaga origem o joga constantemente para o outro lado. Outros aspectos pouco saudáveis do homem italiano também não passam despercebidos para Lina. Ela denuncia o patriarcado que aflora em vários momentos nos atos de Mimi. Sua ingenuidade diante dos modelos de comportamento fica clara. O título original, Mimì metallurgico ferito nell'onore, se refere, especificamente à noção de honra que o protagonista sente ferida, sem perceber que é a mesma honra da máfia, dos patrões, dos machões e dos bandidos. Imperdível.

Flávio Braga é escritor

Fonte: Fundação Lauro Campos.

Deputada defende PEC 300 e fim do fator previdenciário

Deputada defende PEC 300 e fim do fator previdenciário

Em discurso no plenário da Câmara, nesta terça-feira, 25, a deputada Luciana Genro ressaltou a aprovação, no Congresso Nacional, do fim do fator previdenciário e do reajuste de 7,7% de aposentados e pensionistas. Alertou, entretanto, a possibilidade de veto da Presidência da República às duas propostas.
“Não podemos aceitar o veto ao fator previdenciário. Aqueles que querem se aposentar são massacrados através do fator e os que já estão aposentados são massacrados através da desvinculação do reajuste do salário mínimo com as aposentadorias”, afirmou.
Sobre o reajuste, a deputada destacou: “Conseguimos aprovar os 7,7%, que não é grande coisa, mas é mais do que o governo gostaria de dar. E também não vamos aceitar veto nesse valor. Queremos o contrário — a revinculação do reajuste do salário mínimo com o reajuste dos aposentados”.
Leia a íntegra do discurso da deputada Luciana Genro:
Sr. presidente, sras. e srs. deputados,
Venho a esta tribuna falar sobre o assunto que tomou conta do Brasil: a luta pelo fim do fator previdenciário. Essa luta vem sendo travada há muito tempo, desde que o governo Fernando Henrique conseguiu fazer aprovar nesta Casa a instituição do fator previdenciário, prejudicando milhares de pessoas que tiveram os valores reduzidos no momento de sua aposentadoria.
Essa luta foi travada por nós, aqui, na condição de deputada federal do PT e depois deputada federal do PSOL. O que temos assistido é a uma inversão de papéis. O PSDB e o DEM instituíram o fator e agora tentam se fazer passar por amigos dos aposentados. O PT, que foi contra o fator previdenciário criado por Fernando Henrique, agora ameaça vetar através das palavras de seu maior líder, o presidente Lula.
Não podemos aceitar o veto ao fator previdenciário. Esta Casa terá de se rebelar, se isso vier a acontecer. Não podemos aceitar que os aposentados continuem sendo massacrados. Aqueles que querem se aposentar são massacrados através do fator e os que já estão aposentados são massacrados através da desvinculação do reajuste do salário mínimo com as aposentadorias.
Isso se reflete numa distorção em que o cidadão se aposenta ganhando seis, sete salários mínimos e, em poucos anos, está ganhando dois, três, um salário mínimo.
Agora, lutamos nesta Casa para um aumento maior aos aposentados. Conseguimos aprovar os 7,7%, que não é grande coisa, mas é mais do que o governo gostaria de dar. E também não vamos aceitar veto nesse valor. Queremos o contrário — a revinculação do reajuste do salário mínimo com o reajuste dos aposentados.
Não é possível que aqueles que trabalharam pelo Brasil, no momento em que se aposentem, sofram, não tenham mais condições de manter o seu padrão de vida ou mesmo estejam passando grandes dificuldades por não poderem comprar seus remédios dignamente.
Quero dizer, sr. presidente, que precisamos votar a PEC nº 300. Os policiais do Brasil inteiro estão olhando para esta Casa na expectativa de que vão receber daqui um apoio para melhorar as suas condições de trabalho, para ter um piso salarial digno, para poder enfrentar nas ruas as enormes dificuldades que enfrentam para proteger a população.
Queremos uma polícia limpa, uma polícia que não seja corrupta, uma polícia que trate bem o cidadão. Para isso, essa polícia tem que ser bem remunerada.
Esta Casa não pode fechar os olhos para esses trabalhadores que vivem o drama da insegurança nas ruas, que é vivido por toda população. Eles vivem numa posição ainda mais frágil, porque têm a obrigação de garantir a segurança e, muitas vezes, vivem miseravelmente nos mesmos lugares onde vivem aqueles os quais têm que perseguir e colocar na cadeia.
Não podemos permitir que as forças da segurança pública continuem sendo maltratadas dessa maneira, precisamos tomar uma atitude e a PEC nº 300 é um passo nessa direção. É um passo para que os policiais sejam reconhecidos, para que tenham melhores salários e que para a segurança pública do nosso país efetivamente melhore.
Muito obrigada.

http://www.lucianagenro.com.br/2010/05/deputada-defende-pec-300-e-fim-do-fator-previdenciario/

Este é o deputado que o Tropa de Elite II vai retratar...

quarta-feira, 26 de maio de 2010


Este é o deputado que o Tropa de Elite II vai retratar...


Campanha sob escolta
Jurado de morte, o deputado carioca Marcelo Freixo precisa de proteção armada na busca de votos para a reeleição
Wilson Araújo






SEGURANÇA
Policiais seguem Freixo, caçado pela máfia das milícias


O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), 43 anos, não bota o pé fora de casa sem a companhia de uma comitiva formada por pelo menos cinco homens atentos, carregando caixas parecidas com as usadas para transportar instrumentos musicais. Em vez de violão ou violino, porém, as caixas contêm armas de grosso calibre. E o séquito que acompanha o deputado é formado por policiais e agentes penitenciários escolhidos a dedo para sua proteção. Jurado de morte, Freixo é candidato à reeleição a deputado no Rio de Janeiro e não poderá fazer campanha nas ruas. Na zona oeste da cidade, região que concentra 35% do eleitorado carioca, nem seus militantes poderão pedir votos. Milicianos já avisaram que quem ousar vai “levar chumbo”.

Freixo só se desloca pela cidade em carro blindado e uma viatura da PM passa as noites de plantão na porta de sua casa. Ele é perseguido por ter atuado contra o crime organizado no Rio, em especial por combater a máfia das milícias, que domina 40% das 1.200 comunidades carentes do Estado. “Vamos utilizar a internet e outras ferramentas virtuais para fazer nossa proposta chegar à população”, diz ele, convicto de que não pode expor ninguém ao perigo nem mesmo a si próprio. “Não quero ser um herói morto”. O Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública já abortou dois planos para matá-lo.

O poder das milícias que marcaram Freixo para morrer pode ser medido por seu faturamento. Elas arrecadam mais de R$ 200 mil diários somente com o controle do transporte alternativo. Em seis meses de investigação, a CPI que Freixo liderou na Assembleia carioca levou para a cadeia quase 300 integrantes desses grupos criminosos. Ela também desbaratou o esquema fraudulento do auxílio-educação, praticado por alguns deputados, que embolsavam as cotas de R$ 400 concedidos a cada dependente de funcionário matriculado em escola particular. Freixo ainda esteve à frente do processo de cassação do ex-chefe de Polícia do Rio deputado Álvaro Lins (PMDB), envolvido com a máfia dos caça-níqueis.

“Estamos assistindo a uma violação do princípio democrático que implica o direito de cada um, seja ele deputado ou não”, revolta-se o sociólogo carioca Gláucio Soares, do Instituto de Pesquisas Universitárias (Iuperj). Fazer campanha pela internet é, por enquanto, a única alternativa de Freixo. O presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, não arrisca prever que resultado o deputado poderá conseguir com uma campanha desse tipo: “Nunca vimos uma coisa dessas antes”, diz ele.

Marcelo Freixo faz campanha sob escolta

Marcelo Freixo faz campanha sob escolta

Marcelo Freixo (Reprodução)
O deputado estadual do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL) é a inspiração do filme Tropa de Elite 2, que deve estreiar em breve e mostra a rotina de um parlamentar que ousou enfrentar as milícias locais. Jurado de morte, Freixo precisa de proteção armada em sua campanha para a reeleição. Confira a reportagem de Wilson Araújo:
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), 43 anos, não bota o pé fora de casa sem a companhia de uma comitiva formada por pelo menos cinco homens atentos, carregando caixas parecidas com as usadas para transportar instrumentos musicais. Em vez de violão ou violino, porém, as caixas contêm armas de grosso calibre. E o séquito que acompanha o deputado é formado por policiais e agentes penitenciários escolhidos a dedo para sua proteção. Jurado de morte, Freixo é candidato à reeleição a deputado no Rio de Janeiro e não poderá fazer campanha nas ruas. Na zona oeste da cidade, região que concentra 35% do eleitorado carioca, nem seus militantes poderão pedir votos. Milicianos já avisaram que quem ousar vai “levar chumbo”.
Freixo só se desloca pela cidade em carro blindado e uma viatura da PM passa as noites de plantão na porta de sua casa. Ele é perseguido por ter atuado contra o crime organizado no Rio, em especial por combater a máfia das milícias, que domina 40% das 1.200 comunidades carentes do Estado. “Vamos utilizar a internet e outras ferramentas virtuais para fazer nossa proposta chegar à população”, diz ele, convicto de que não pode expor ninguém ao perigo nem mesmo a si próprio. “Não quero ser um herói morto”. O Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública já abortou dois planos para matá-lo.
O poder das milícias que marcaram Freixo para morrer pode ser medido por seu faturamento. Elas arrecadam mais de R$ 200 mil diários somente com o controle do transporte alternativo. Em seis meses de investigação, a CPI que Freixo liderou na Assembleia carioca levou para a cadeia quase 300 integrantes desses grupos criminosos. Ela também desbaratou o esquema fraudulento do auxílio-educação, praticado por alguns deputados, que embolsavam as cotas de R$ 400 concedidos a cada dependente de funcionário matriculado em escola particular. Freixo ainda esteve à frente do processo de cassação do ex-chefe de Polícia do Rio deputado Álvaro Lins (PMDB), envolvido com a máfia dos caça-níqueis.
“Estamos assistindo a uma violação do princípio democrático que implica o direito de cada um, seja ele deputado ou não”, revolta-se o sociólogo carioca Gláucio Soares, do Instituto de Pesquisas Universitárias (Iuperj). Fazer campanha pela internet é, por enquanto, a única alternativa de Freixo. O presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, não arrisca prever que resultado o deputado poderá conseguir com uma campanha desse tipo: “Nunca vimos uma coisa dessas antes”, diz ele.


http://www.lucianagenro.com.br/2010/05/marcelo-freixo-faz-campanha-sob-escolta/

PSOL propõe moção de apoio à PEC 300 em Porto Alegre


terça-feira, 25 de maio de 2010

PSOL propõe moção de apoio à PEC 300 em Porto Alegre


Roberto Robaina, Luciana, Caiel e Ruas com a
direção da Abamf (Letícia Heinzelmann)


Os vereadores do PSOL em Porto Alegre, Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, protocolaram nesta segunda-feira, 24, uma moção de apoio à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 300/2008, que instituiu piso salarial para os policiais militares e bombeiros de todo o país. A ideia partiu do tenente Alex Caiel, diretor jurídico da Associação de Tenentes, Subtenentes e Sargentos da Brigada Militar, pré-candidato à Câmara Federal pelo PSOL, durante visita de lideranças do partido à Abamf – Associação de Soldados e Cabos da Brigada Militar, na sexta-feira.

O PSOL espera que a moção receba amplo apoio dos vereadores da Capital e possa servir de exemplo para outras câmaras municipais, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a categoria tem os mais baixos salários no Brasil. Em Brasília, a PEC 300 já tem o apoio da deputada federal Luciana Genro.A moção foi encaminhada à Câmara Federal e ao Senado.

Fonte:
http://fernandapsol.com.br 
e  
http://robertorobaina.blogspot.com/
 
 

Notícias de Brasília

Manobra contra o piso dos policiais: A semana começou tensa, com a disputa em torno da votação ou não da PEC 300. Depois do fiasco da semana passada, promovido pelo presidente interino Marco Maia, o presidente Michel Temer resolveu criar uma comissão para analisar o texto da PEC. Na verdade o objetivo é convencer a categoria a aceitar a retirada do valor do piso do texto. Pelo que pude perceber há uma certa divisão nas lideranças a respeito do tema. Estive com os dirigentes da ABAMF e o presidente Leonel Lucas me pediu que não aceite a retirada do valor do piso. Assim vou proceder. Mas a manobra está em andamento.
Precisamos de mais segurança nas estradas, para isso, mais policiais rodoviários no RS: Depois de muito esforço foi aprovada a MP 479/09, que fez diversos ajustes nas leis de carreiras do Executivo. Uma das mudanças importantes foi a permissão para que servidores recém ingressados na Polícia Rodoviária Federal possam ser removidos antes de cumprido os três anos de estágio probatório. Já foram gastos mais de R$ 2 milhões com diárias de viagens para servidores que cobrem temporariamente déficits de pessoal. O RS é um dos mais atingidos. Agora também vai ser possível chamar os excedentes do último concurso, que estavam lutando pela nomeação.
Bancada do agronegócio não quer desapropriação de áreas com trabalho escravo: Vamos intensificar a pressão para que seja colocada na pauta a PEC que determina a desapropriação de áreas onde seja encontrado trabalho escravo. Embora já tenha sido aprovada em primeiro turno, ela enfrenta resistências grandes dos parlamentares ligados ao agronegócio. Dados do Ministério do Trabalho indicam que quase 4 mil pessoas foram resgatadas em situação de trabalho escravo em 2009. O senador José Nery, do PSOL/PA, está à frente dessa luta.
Segue a expectativa em torno do veto do presidente Lula ao reajuste dos aposentados e ao fim do fator previdenciário. O ministro Paulo Bernardo defende não só o veto ao fim do fator mas também ao reajuste de 7,7%. Ele propõe que seja dado um abono de 6,14% e que a MP seja vetada na íntegra. Lula ainda não decidiu, mas parece muito confiante nos altos índices que a sua candidata Dilma tem obtido nas pesquisas. Aposentados vão ter que dar o troco nas eleições!!


http://www.lucianagenro.com.br/2010/05/noticias-de-brasilia-6/ 





Cesare e Antonello: Resistência Lírica

antonello&cesare.jpg
Cesare e Antonello: Resistência Lírica
Carlos Alberto Lungarzo
Anistia Internacional (USA) – 2152711
Antonello Parisi, um jovem italiano residindo atualmente em Brasília, tem montado um site no FACEBOOK, em homenagem a seu amigo Cesare Battisti, cujo endereço é o seguinte:
O site chama-se L’ Extraditando (O Extraditando) e obviamente refere à condição de Cesare, de ter sido condenado a extradição pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, aguardando agora a manifestação do Presidente da República, que, de acordo com todas as informações, deverá decidir contra a extradição.
Cesare é o último preso político oficial brasileiro, 31 anos depois de que a comunidade civilizada de nosso país acreditava que todos os perseguidos por razões políticas tinham saído das prisões. Embora seja o único nessas condições, Cesare não é a única vítima do terrorismo de estado, um fenômeno que já não é central, como na época da ditadura, quando ocupava todos os poros da sociedade brasileira.
Hoje, o terrorismo de estado está formado por forças mais discretas: setores do judiciário (não são poucos, mas não atingem o 100%), as forças paramilitares dos ruralistas (como o liberado assassino da irmã Dorothy) e a violência policial, cada dia mais exacerbada. Desde os anos 70, diminuiu a violência militar interna interna, que só se percebe de vez em quando: um motorista assassinado por uma patrulha, alguns jovens entregues a traficantes para serem torturados, ou seja, menos do que se fazia nos tempos da ditadura.
Até agora, estrangeiros exilados de países brancos não eram alvo deste terrorismo, mas há cortesias que as elites brasileiras desejam fazer a seus colegas dos outros países.
As canções publicadas no site L’ Extraditando eram sete, no momento de escrever esta note. As músicas são todas de Antonello. A lírica das duas primeiras foi escrita por ambos, Antonello e Cesare:
Ø  L’ Extraditando
Ø  Il Senso del Nero
As outras cinco são de Antonello Parisi:
Ø  Un Salto nel Blu
Ø  Mnemonic
Ø  Demolition
Ø  Enigma
Ø  Fragile
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