Eu apóio Jean Wyllys para Dep. Federal PSOL RJ 5005 - Vote na coerência RJ!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Movimento "Grito Contra Homofobia" em Brasília

Repassem...


Movimento "Grito Contra Homofobia" em Brasília

 

Motivados pela onda de ataques homofóbicos ocorridos recentemente em nosso país, inclusive em Brasília, ativistas homossexuais e entidades LBGT’s reuniram-se durante o Seminário “Escola Sem Homofobia” ocorrido na Câmara dos Deputados no último dia 23 de novembro e decidiram chamar a população em geral, mas especialmente a comunidade LGBT  brasiliense.

Na madrugada de sábado, P. e uma amiga psicóloga de 25 anos sofreram ataque homofóbico em frente a uma lanchonete na quadra comercial da 209 Norte, em Brasília.

Os dois amigos conversavam dentro do carro quando foram abordados por dois homens que aparentemente haviam ingerido bebida alcoólica. Um deles disse à psicóloga que estaria interessado por ela e a cantou. A mulher, no entanto, o dispensou. P. disse então, a ele, amenizando a situação: "Ela não quer, mas eu quero ficar com você".

Pelo relato de P., a partir dessa declaração, os dois, que até então estavam calmos, se tornaram agressivos e começaram a chutar o carro repetidas vezes, a ponto de amassar o veículo em vários locais.

"O amassado travou a porta, por isso não conseguiram entrar e me bater", denunciou a vítima. A agressão durou aproximadamente 10 minutos e só terminou quando o jovem pegou o celular para ligar para a polícia.
Em São Paulo e Rio de Janeiro os casos foram mais violentos e atitudes imediatas foram tomadas pelos agentes de segurança pública estatal. 

Cansados e indignados com todas essas manifestações de discriminação, preconceito e violência, decidimos que é imprescindivel tomar as ruas para protestar e exigir a aprovação do PLC 122/2006, projeto esse que pretende criminalizar a homofobia, dentre outras formas de discriminação.

Conclamos a todos e todas que como nós desejam que a diversidade seja respeitada e que acreditam que podemos construir uma sociedade onde não há mais lugar para o machismo, o racismo e a homofobia, que nos encontrem no próximo sábado, dia 27/11, às 15h, na quadra comercial da 209 Norte.

Tragam bandeiras, faixas, apitos, megafones, caixas de auto-falante, balões, batuques, confetes e serpentinas para agitar a nossa manifestação. 

Esperamos por vocês, seus amigos, suas amigas, seus amores, sua família.

Movimento LGBT do Distrito Federal
Contatos:  Caio Varela(61) 9687-6725 begin_of_the_skype_highlighting              (61) 9687-6725      end_of_the_skype_highlighting | Evaldo Amorim - (61) 8487-1315 begin_of_the_skype_highlighting              (61) 8487-1315      end_of_the_skype_highlighting / 9139-7400
http://www.gay1.com.br/2010/11/movimento-grito-contra-homofobia-em_25.html
http://www.eloslgbt.org.br/

--
Jardel Santana.


"Como poderemos nos surpreender ou nos indignar com o que decidem por nós se não nos mobilizamos para tomar as decisões?!"

Conheça meu blog:
http://jardelsantana.blogspot.com/




 

Para deputado Marcelo Freixo, as UPPs e os muros construídos nas favelas têm a mesma função: viabilizar as Olímpiadas.

Ocupação militar das comunidades desencadeou ataques


Para deputado Marcelo Freixo, as UPPs e os muros construídos nas favelas têm a mesma função: viabilizar as Olímpiadas

25/11/2010


Jorge Américo
Radioagência NP


Depois de inúmeros arrastões e mais de 50 automóveis e ônibus incendiados por traficantes no Rio de Janeiro, o governo do estado iniciou uma operação que contará com equipamentos de guerra. Nesta quinta-feira (25), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) recebeu o apoio de seis tanques blindados da Marinha para intensificar as ações nas favelas cariocas.

Desde o último domingo (20), 25 pessoas morreram e outras 150 foram presas. A Secretaria de Segurança Pública informou que 22 mortes ocorreram em confrontos entre policiais e traficantes. Em entrevista à Radioagência NP, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) afirma que a ação dos traficantes é um revide contra a presença das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

O deputado faz críticas à política de segurança no estado e questiona a falta de combate ao tráfico de armas. Ele afirma que as UPPs têm o objetivo de fazer uma ocupação militar para facilitar a retirada dos moradores das áreas consideradas importantes para a realização das Olimpíadas de 2016. A presidente eleita Dilma Roussef anunciou que implantará esse modelo de policiamento nos demais estados brasileiros.

Radioagência NP: Marcelo, o atual clima de violência no Rio de Janeiro é uma surpresa?

Marcelo Freixo: Era previsível que alguma coisa pudesse acontecer no final do ano, em função da reação à implementação das UPPs. A partir do momento em que você tem uma perda de território por parte do varejo de drogas, era um tanto quanto previsível que isso pudesse acontecer. Então, o governo deveria estar mais preparado neste sentido.

Por que o governo não se preparou para essa situação?

O governo se mostrou frágil nessa percepção. Houve pouco investimento no setor de inteligência, pouca gente trabalhando e com poucos instrumentos. Enfim, sem o investimento adequado que o governo deveria ter feito nessa área. Nesse sentido, temos não só uma ação violenta que deve ser enfrentada, mas também algumas falhas claras na segurança pública que estão aparecendo neste momento.

Que tipo de postura o governo deve assumir em ações dessa natureza?

Nós temos a tradição de uma polícia violenta e uma criminalidade com armamento muito pesado no Rio de Janeiro. Num momento de crise como este a Polícia deve estar na rua e algumas perdas são inevitáveis, infelizmente. Mas ao longo do tempo o que poderia e ainda deve ser feito é um enfrentamento ao tráfico de armas muito mais estratégico do que se tem. Hoje temos um enfrentamento às favelas e não ao tráfico de armas. Não tem nenhuma ação no que diz respeito à entrada de armas, sobretudo na Baía de Guanabara e nas estradas. O enfrentamento ao tráfico de armas é frágil, ocorre mais no destino do que no caminho. E o destino é sempre o lugar mais pobre.

O elavado número de mortos nas ações policiais demonstra uma fragilidade das UPPs?

As UPPs representam um projeto de retomada militar de algumas áreas que interessam a um projeto de cidade. Isso não é para acabar com o tráfico, é para ter o controle militar de lugares que são estratégicos para a cidade olímpica que se pretende.

Então podemos afirmar que a segurança dos jogos olímpicos é a prioridade do momento?


As UPPs, assim como as barreriras acústicas, as remoções e os muros de favelas é um projeto olímpico de uma cidade que vai ser muito excludente, uma cidade para poucos. Sabemos que o Rio vai passar por esses problemas. Onde se faz uma cidade olímpica, também se fazem cidades não-olímpicas ao redor.
 

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Apoio Chapa Oposição - Eleições Sintusp (Sindicato Trabalhadores da USP)

Para a militância do PSOL. Contamos com a solidariedade militante e de luta! 

Abraços e beijos socialistas,

Vivi

vivicdiniz2000@yahoo.com.br



À MILITÂNCIA DO PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE, 
Nós, Trabalhadores e Trabalhadoras da USP, militantes do PSOL e Independentes, que compõem a Chapa 2 - Alternativa na Luta, na eleição para a Diretoria colegiada do SINTUSP nos dias 24 e 25 de novembro de 2010, vimos solicitar ao conjunto da militância do PSOL apoio político e financeiro.
Enfrentaremos a chapa da situação (atual diretoria, há décadas no comando da entidade), que se organizam pela CSP-Conlutas, mas não tem vinculação partidária (uma parte defende uma postura apartidária e despolitizada, e outra se organiza em um grupo chamado LER - Liga Estratégia Revolucionária, extremamente sectário).

Precisamos de:
  • Contribuições financeiras para as despesas de viagens de campanha para os campi do interior: Ribeirão Preto, Bauru, Lorena, São Carlos, Piracicaba, Pirassununga e Litoral (aluguel de carro, combustível, pedágios e alimentação).
  • Militantes que topem ajudar na campanha.
  • Militantes para acompanhar a eleição - precisamos de 100 mesários para os dias 24 e 25 (a Comissão Eleitoral definiu o valor da diária em R$ 50,00), e também de escrutinadores para o dia 25/11.
Segue anexo o primeiro material, de lançamento da chapa.

Aproveitamos a oportunidade para convidá-l@s para acompanhar a apuração da eleição no dia 25/11.
Contando com o apoio dos camaradas, agradecemos antecipadamente.
Saudações Sindicais e Socialistas,

Marcelo Cardagi – mcardagi@bol.com.br – (11) 9177-0374
Vera monezzi – vmonezzi@bol.com.br – (11) 9472-9283
Helder Rossi – helderrs@usp.br – (11) 9119-1613

Conta da chapa: Banco Santander – Ag. 0658 – Cc: 60-903207-0 




Seminário sobre aborto - Cuidado ou Cadeia? O Aborto em Debate Pós Eleição.

seminario aborto

Surto de erros no ENEM ...

Depoimento do Deputado Federal do PSOL Chico Alencar sobre os erros do ENEM.
Minha opinião é que é esse justamente o momento para discutir as questões que o deputado levantou, isto é, as extremas limitações sociais, políticas, regionais e pedagógicas - e não só organizativas e logísticas - que avaliações por meio de "provões" desse tipo têm.


Maurício - Coordenador da Rede Emacipa de Cursinhos Populares.
http://www.redeemancipa.com.br/


Surto de erros no ENEM

 
O presidente Lula está errado quando afirma que “o ENEM provou que é extraordinariamente bem-sucedido”. Trata-se de discurso ufanista que tenta encobrir uma realidade preocupante: a das falhas seguidas na realização do Exame Nacional de Ensino Médio. Falhas evitáveis, incompetências que os arautos do privatismo total atribuem, erroneamente também, ao fato de o ENEM ser organizado pelo Ministério da Educação – que é quem tem a responsabilidade sobre a prova. Ainda assim, um processo de terceirização fez o governo despender R$ 182 milhões. Também por esses recursos públicos gastos, é preciso colocar a prova à prova, e o MEC também.

Não entrarei, aqui, no mérito do próprio ENEM. Apenas duas indagações: sob a capa elogiosa de extinguir o tradicional vestibular – disputa desumana de competição e degola, que precisa sim ser superada –, o ENEM avalia adequadamente o ensino médio, ainda tão precário, respeitando e valorizando a autonomia das escolas? Este instrumento dito pedagógico ajuda a superar a desigualdade social? Este importante debate precisa ser feito, mas a urgência da hora não permite.

O imediato é denunciar: 1 – que o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP) enviou para a gráfica a matriz da folha de respostas com o cabeçalho invertido; 2 – que 21 mil cadernos de provas tinham questões a menos ou duplicadas; 3 – que não houve conferência prévia do que foi impresso, para detectar esses erros primários antes do início do exame; 4 – que havia, nas 90 questões, erros como afirmar que a “abertura dos portos”, decretada por D. João assim que chegou com a Corte Portuguesa ao Brasil, ocorreu “em 1810”; 5 – que a extensão dos enunciados e da prova como um todo é antipedagógica, uma verdadeira “maratona”, uma “corrida de obstáculos contra o relógio”.

O urgente, e que tem a ver com um processo educacional democrático, é ouvir os próprios 3 milhões e 400 mil estudantes submetidos a este provão. É bom ter a avaliação deles sobre essa avaliação! É lição de autocrítica face a tanto desmazelo, e necessidade pedagógica, a realização de uma auditoria sobre todo o processo do ENEM, através de uma comissão independente, compromissada com o ensino público e de qualidade.

O PSOL cobra isso das autoridades: respeito pelos educadores e estudantes do Ensino Médio do Brasil.

Sala das Sessões, 09 de novembro de 2010.
Chico Alencar
Deputado Federal, PSOL/RJ

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Morre paciente transferido após incêndio em hospital

Sex, 15 Out, 11h34

Morreu na tarde de ontem um dos pacientes transferidos do Hospital Estadual Pedro II, no Rio de Janeiro, após um princípio de incêndio no local, causado por um curto circuito. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, ele foi transferido para o Hospital Rocha Faria, onde morreu três horas após ser internado.

O estado do paciente já era crítico. Além da idade avançada, era diabético, hipertenso, apresentava sequelas de acidente vascular cerebral e insuficiência renal. Apesar disso, a morte será analisada pela comissão de óbito do Hospital Rocha Faria, segundo a secretaria.

Os demais pacientes transferidos estão acomodados e evoluindo dentro do próprio quadro de saúde, de acordo com a pasta.

O Hospital Pedro II foi atingido por um incêndio que começou no transformador da rede de energia elétrica. O fogo foi controlado em menos de 30 minutos, mas a fumaça assustou pacientes. Ninguém ficou ferido, mas houve grande confusão na hora de retirar os pacientes às pressas da unidade.

O hospital ficou sem luz e 72 pacientes que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na UTI neonatal e no Centro de Tratamento de Queimados foram transferidos para os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e para o Rocha Faria, em Campo Grande.

http://br.noticias.yahoo.com/s/15102010/25/manchetes-morre-paciente-transferido-apos-incendio.html

Mercúrio contamina crianças no interior de SP

Sex, 15 Out, 10h33

Crianças de uma mesma família foram contaminadas com mercúrio após achar o material dentro de frascos em um terreno utilizado como depósito público pela Prefeitura de Rosana, no interior de São Paulo. Duas crianças, de oito e dez anos acharam bolinhas do metal prateado e as levaram para a casa e para a escola em junho. Poucos dias depois, elas e os outros quatro irmãos começaram a ter diarreia, vômito e febre, e foram diagnosticadas com contaminação por mercúrio e internadas no hospital da cidade.

Dois dos seis irmãos permanecem internados em estado grave, podendo ter danos neurológicos irreversíveis. Pelo menos 50 pessoas que estiveram em contato com o metal estão contaminadas e outras dezenas também estão sob suspeita. O terreno onde o material foi descartado não tem proteção. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) interditou o local e aplicou uma multa de R$ 83 mil à Prefeitura de Rosana.

O mercúrio é um metal pesado e altamente tóxico. De cor prateada, é encontrado geralmente no estado líquido. Se inalado ou ingerido em grandes quantidades pode causar graves problemas neurológicos e até mesmo morte.

http://br.noticias.yahoo.com/s/15102010/25/manchetes-mercurio-contamina-criancas-no-interior.html

Espero que ela não assine!!! - Dilma resiste a assinar manifesto antiaborto

Conpanheiras e companheiros, embora o meu voto seja nulo, eu espero pelo bem das pessoas, pelo estado laico de direito e pelas liberdades individuais e / ou coletiva, que ela não assine este manifesto.Assim será mais um passo importante na luta contra toda forma de opressão, criminalização e preconceitos para com as mulheres e os homossexuais.

Lutemos!!!

bjs Vivi PSOL MES SP

15 de outubro de 2010 09:45

Dilma resiste a assinar manifesto antiaborto

agestado

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, resiste a assinar uma carta assumindo o compromisso de não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais. Evangélicos que se encontraram com ela e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, porém, cobram a promessa por escrito. O comando da campanha petista avaliou ontem que, além de já ter divulgado um manifesto intitulado Carta ao Povo de Deus, em agosto, Dilma pode perder mais votos do que ganhar, ao se posicionar, por exemplo, contra o casamento gay.
Na Carta ao Povo de Deus, distribuída em templos e igrejas no primeiro turno, Dilma tentou se aproximar dos cristãos. "Cabe ao Congresso a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis (...)", escreveu ela. Além disso, Dilma já se comprometeu verbalmente a não mudar a lei que prevê o aborto em caso de estupro e risco de morte para a mãe.
A saída para o impasse, agora, será um documento de apoio à candidata escrito por pastores e políticos que integram a Frente Parlamentar Evangélica. Os signatários deixarão claro no texto que Dilma não vai interferir em questões religiosas, caso seja eleita para o Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


http://br.eleicoes.yahoo.net/noticia/dilma-resiste-a-assinar-manifesto-antiaborto.html

Gostou Vossa Excelência? Bem feito! - TSE multa Serra e Jefferson por campanha antecipada

15 de outubro de 2010 14:08

TSE multa Serra e Jefferson por campanha antecipada

valor

SÃO PAULO - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou uma multa de R$ 5 mil contra o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. Os dois são acusados de fazer campanha antecipada. Pela mesma razão, o PTB foi multado em R$ 7,5 mil.
Ao optar pela punição, o TSE acolheu uma ação do Ministério Público Eleitoral, que acusou o PTB de usar o programa partidário do partido, veiculado no dia 24 de junho, para fazer campanha fora de época. De acordo com a legislação, a propaganda eleitoral só estava permitida após o dia 6 de julho.
Na decisão, a ministra Nancy Andrighi afirmou que, no programa, há menção da então futura candidatura de Serra quando Jefferson diz "senhor futuro presidente do Brasil, o PTB tomou uma decisão de apoiar a carta proposta da juventude do PTB, lançando seu nome para presidente do Brasil".

(Fernando Taquari | Valor)

http://br.eleicoes.yahoo.net/noticias/4078/tse-multa-serra-e-jefferson-por-campanha-antecipada

PSOL tem reunião para decidir posição no 2º turno da eleição

15 de outubro de 2010 13:28

PSOL tem reunião para decidir posição no 2º turno da eleição

valor

SÃO PAULO - O PSOL reúne hoje a executiva nacional em São Paulo para decidir a posição do partido no segundo turno das eleições presidenciais.
Segundo o deputado federal eleito Ivan Valente (PSOL-SP), há três possibilidades em estudo. A primeira delas defende a neutralidade, ou seja, não apoiar nem Dilma Rousseff (PT) e nem José Serra (PSDB).
A segunda proposta seria a recomendação para que o eleitor não vote no tucano. Nesse caso, também não há pedido de votos para a petista.
A última hipótese seria o apoio crítico à Dilma. O PSOL, contudo, já adiantou que, independentemente do resultado das eleições, vai continuar como oposição no Congresso Nacional.

(Fernando Taquari | Valor)


http://br.eleicoes.yahoo.net/noticias/4074/psol-tem-reuni-o-para-decidir-posi-o-no-2-turno-da-elei-o

domingo, 10 de outubro de 2010

Discurso em plenaria do MES-sobre capitalismo e depressão - Por Fabian Rocha - PSOL RS

discurso em plenaria do MES-sobre capitalismo e depressão


                                                  Camaradas!

Ontem foi aniversario de morte do Che Guevara,por isso touxe um artigo escrito por ele que ja previa naquele tempo algo que vou abordar,que diz respeito a uma das consequencias do capitalismo.
"Caio de joelhos tentando encontrar uma solução,uma verdade,um motivo.
Pensar que nasci para amar,que não nasci para ficar permanentemente atrás de uma escrivaninha,me perguntando se o homem é bom,porque sei que ele é bom,pois estive com ele ombro a ombro nos campos,nas fábricas,nos acampamentos de madereiros,nos engenhos, nas cidades.
Pensar que ele é fisícamente sadio,que possui um espirito de cooperação,que é jovem e vigoroso como um bode,mas que se vê excluido do panorama:isso é angústia.Fazer um sacrifício estéril que nada produz para erguer uma vida nova:isso é angustia".
 

Buenas camaradas!
As pessoas parecem esperar por algo que as façam mover-se,algo que as motive.
Algo que mude tudo isto que está ai,colocado pela mídia e que contradiz o real sentimento que temos em nosso coração.Mas elas deconhecem os mecanismos para mudar este sistema nefasto.
10 pessoas por hora se afastam do trabalho por causa de depressão,estimativas apontam que em pouco tempo a depressão será o segundo maior motivo de aposentadoria pelo INSS.
Quando falamos de socialismo estamos falando de melhor distribuição de renda e para isso temos de ser organizados e disciplinados.
No capitalismo as pessoas sentem-se sozinhas,sentem-se fora do contexto,por isso quando um camarada se aproxima de nós ele não pode se sentir como uma barata tonta ,como é no capitalismo.
Devemos acolher este camarada mostrando como ele estará inserido neste processo,qual é o seu papel nesta construção.
Tivemos nossos erros neste processo eleitoral,mas erramos tentando acertar,erramos tentando crescer.
Mas agora talvez seja o momento de nos perguntarmos,se queremos crescer ou inflar?

Che dizia "As pequenas mudanças marcam o limite até onde um revolucionário se dispõe a negociar com o contexto,isto é suas convicções."Fizemos algumas apostas e as considero válidas ,mas acho que agora é o momento de nos fortalecemos internamente.Temos a obrigação de sermos mais organizados e disciplinados do que a direita,Fidel e Che sempre ressaltaram a importância destes elementos para a revolução.
Para encerrar quero dizer que cada um de nós tem uma missão como um autêntico socialista,que é a obrigação de abrir caminhos e de se construir como revolucionário, e de levar a mensagem socialista a todos cantos ,mostrando que as pessoas não precisam se sentir sós ,elas podem fazer algo que dignifique sua existência
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Minha colinha de Candidatos para as Eleições 2010 SP!

Se você tb quer votar nestes candidatos, você pode imprimi-la e levar no dia 03/10/2010 em seu colégio eleitoral junto com seu Título de Eleitor e um Documento com Foto.Mas antes tb pesquise e conheças suas propostas, veja os links abaixo da colinha:


- Deputado Estadual 50789 Carlos Giannazi PSOL SP

Conheça suas propostas em:
http://www.carlosgiannazi.com.br/

- Deputado Federal 5013 Mauricio Costa PSOL SP
Conheça suas propostas em:
http://mauriciocosta.blog.br/

- Senador 500 Marcelo Henrique PSOL SP
Conheça suas propostas em: 
http://psolsp.org.br/marcelohenrique/

Você ainda pode escolher mais um (a) candidato (a) ao Senado.

- Governador 50 Paulo Búfalo PSOL SP
Conheça suas propostas em:
http://psolsp.org.br/paulobufalo/

- Presidente 50 Plínio de Arruda Sampaio PSOL
Conheça suas propostas em:
http://www.plinio50.com.br/



VOCÊ TEM OPÇÃO!!!! 
VOCÊ TEM O PSOL!!!! 
OPÇÃO PELA IGUALDADE, CONTRA A CORRUPÇÃO E TODA FORMA DE PRECONCEITO, INJUSTIÇA 
E OPRESSÃO!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

Tiroteio em parada gay da BA fere 9; no Acre, associação defende voto contra a homofobia

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE SÃO PAULO
FREUD ANTUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM RIO BRANCO

Um tiroteio ocorrido durante a parada gay de Barra do Pojuca (BA), na região metropolitana de Salvador, feriu nove pessoas neste sábado (18) à noite.
Segundo a Polícia Militar, os tiros foram disparados por um traficante da região, que circulava pela área atrás de um traficante rival. O incidente ocorreu por volta das 18h30 numa praça no centro da cidade, onde ocorria a parada.
A polícia não soube informar se os nove feridos participavam do evento. Também não se sabe qual o público estimado da parada.
VOTO CONTRA A HOMOFOBIA
Já em Rio Branco, a Ahac (Associação dos Homossexuais do Acre) realizou na tarde deste domingo (19) a 6ª Parada Gay no Estado. O evento deste ano defende a cidadania e o voto contra a homofobia.
Nesta noite, estão previstos shows no estacionamento do estádio Arena da Floresta --da banda Moinho e da cantora Manuela Araújo. A expectativa é que 60 mil pessoas possam assistir aos shows.
O evento encerra também a 6ª Semana da Diversidade, que começou na segunda-feira e discutiu a importância de escolher, nestas eleições, candidatos com propostas que possam defender gays, lésbicas, transexuais, homossexuais, bissexuais e travestis.
Segundo um dos organizadores do evento e membro da comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seccional Acre, Moisés Alencastro, os debates e as oficinas ainda tiveram discussões voltadas para os travestis e os jovens com o objetivo de combater a homofobia.
No ano passado, a parada gay do Acre reuniu cerca de 55 mil pessoas e teve como tema as ações contra o preconceito dentro das escolas.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/801311-tiroteio-em-parada-gay-da-ba-fere-9-no-acre-associacao-defende-voto-contra-a-homofobia.shtml

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nós que pressionamos no mundo todo vencemos! Espero que não se volte atrás! - Irã suspende apedrejamento de mulher condenada por adultério.


Qua, 08 Set, 05h02
Por Robin Pomeroy

TEERÃ (Reuters) - As autoridades iranianas suspenderam a sentença de morte por apedrejamento dada à mulher condenada por adultério Sakineh Mohammadi Ashtiani, informou o Ministério do Exterior nesta quarta-feira, após semanas de críticas de várias partes do mundo.
"O veredicto relativo aos casos extraconjugais foi revogado e está sendo revisto", disse o porta-voz do ministério Ramin Mehmanparast à emissora estatal iraniana em língua inglesa Press TV.
O anúncio foi feito um dia depois de o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, ter dito que a sentença era de "uma barbárie indizível" -- a mais recente em uma sequência de críticas expressas por potências estrangeiras.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a oferecer asilo a Sakineh, mas recebeu uma negativa pública do governo iraniano, que chamou Lula de uma "pessoa sensível" mas que não tinha conhecimento de todos os fatos.
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, elogiou a decisão iraniana de suspender a pena de morte por apedrejamento. "É positivo que tenha sido suspenso... A maneira de defender a melhora das pessoas não é com estridência, nem com condenações fáticas, é com diálogo, que é o que fazemos", disse a jornalistas em Brasília.
Sakineh Mohammadi Ashtiani foi condenada em 2006 por adultério, que é um crime capital na República Islâmica. Ela também foi acusada de envolvimento no assassinato de seu marido.
Em entrevista telefônica ao vivo, Mehmanparast disse que a acusação de homicídio "está sendo investigada para que seja emitido o veredicto final".
A mídia iraniana sugeriu que a sentença de morte por apedrejamento -- imposta aos que cometem adultério sob a sharia, adotada pelo Irã após a Revolução Islâmica de 1979 -- não será implementada, mas que Ashtiani poderá ainda ser executada por enforcamento se for condenada por homicídio.
Homicídio, adultério, estupro, assalto à mão armada, apostasia e tráfico de drogas podem ser punidos com a pena de morte no Irã.
De acordo com um advogado ouvido pela Reuters, ela pode ser condenada a 15 anos de prisão se for considerada cúmplice do assassinato.
Em nenhum momento da entrevista, que foi dada na língua farsi mas foi transmitida com tradução simultânea para o inglês, ele mencionou a palavra "apedrejamento", referindo-se apenas à "sentença de morte" de Ashtiani.
"Consideramos este um caso muito normal", disse Mehmanparast. "Este dossiê se assemelha a muitos outros dossiês que existem em outros países."
"JOGO POLÍTICO"
Ativistas de direitos humanos, intelectuais e políticos estrangeiros, incluindo o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e sua esposa, Carla Bruni, declararam apoio à causa de Sakineh.
Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano P.J. Crowley disse a jornalistas: "Apedrejamento é um ato bárbaro e repugnante. Nós estávamos juntos a várias vozes ao redor do mundo que condenaram essa possível atitude do Irã. Mas no fim o caso está nas mãos das autoridades iranianas".
Karim Lahidji, presidente da Liga Iraniana pela Defesa dos Direitos Humanos, que fica em Paris, disse à emissora de tevê France 24: "Estamos muitos felizes com o resultado desta campanha... no entanto, até agora, nenhuma decisão foi tomada pela Justiça."
"Enquanto ela não estiver livre, nós realmente não sabemos se o caso está realmente fechado."
Mehmanparast culpou os Estados Unidos por suscitar o furor com o objetivo de prejudicar a imagem internacional do Irã, no momento em que o país enfrenta sanções que visam frear seu programa nuclear.
"A impressão que se tem é que estão jogando um jogo político", disse ele.
"O caso desta senhora... está diretamente ligado com a guerra branda que está sendo travada contra o Irã e o objetivo é criar uma disputa nas relações entre Irã, Brasil e Turquia."
Brasil e Turquia tentaram sem sucesso resolver o impasse entre o Irã e potências ocidentais devido ao programa nuclear da República Islâmica, que os EUA e países europeus suspeitam ter como objetivo construir uma arma nuclear. O Irã nega a acusação.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o Irã pode retornar às negociações com as potências após o encerramento do mês sagrado do Ramadã, que termina esta semana. Ativistas de direitos humanos diziam temer que o apedrejamento de Sakineh pudesse ocorrer após o fim do Ramadã.
De acordo com a Anistia Internacional, o Irã perde apenas para a China no número de pessoas que executa. Pelo menos 346 pessoas foram executadas no Irã em 2008.


http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/100908/manchetes/manchetes_ira_apedrejamento_suspenso

domingo, 5 de setembro de 2010

Marginalização da pobreza e “emburrecimento” escolar.

Publicado em setembro 5, 2010 por mozartnoronha

Um jovem professor que conheci na rua durante uma panfletagem se identificou com a campanha e não só declarou voto como também tem acompanhado de perto nossos passos. Nesta semana o Diego, é este o nome dele, me mandou um e-mail perguntando:

Gostaria me informar melhor sobre seus planos para a educação.

Segue a resposta que mandei para ele:

Caro Diego
Para melhorar a educação, é preciso em primeiro lugar destinar mais dinheiro do orçamento. Então a 1a. medida é propor, junto com os poucos deputados que na Alerj estarão dispostos a resolver o problema, um aumento na verba orçamentária para as escolas.

Minha proposta será: reduzir pela metade os gastos com propaganda do governo e pegar este dinheiro (acredite, não é pouco) do orçamento e remanejar para as escolas…

Contudo o problema da educação não é somente o de falta de verba. Por isso, O segundo passo será a fiscalização do uso da verba, cuidando para que sejam feitos os repasses.

Em terceiro lugar, é preciso organizar uma comissão na próxima legislatura para acompanhar de perto o desempenho da secretaria de educação. explico por que:

Os índices de educação do Rio de Janeiro nunca estiveram piores. As escolas estaduais, responsabilidade do estado, foram avaliadas e estão na penúltima colocação no ranking nacional.

Por isso vou propor criação de uma comissão na alerj para discutir, diagnosticar e melhorar o desempenho do ensino médio no Rio de Janeiro.

Pretendo também apresentar proposta de aumento para os professores, e de reforma das escolas. Sérgio Cabral nada fez de relevante na área da educação nestes quatro anos.

Do resultado da avaliação da comissão surgirão novas propostas.

Quero dizer que não será fácil. Defender a educação neste estado é entrar numa luta desigual. A maior parte da bancada será do governador. Provavelmente, pelo menos é o que apontam as pesquisas, o governador será o próprio Cabral. Este sr não tem interesse algum em melhorar a educação do povo. Aliás, ele se elege graças à despolitização da maioria dos cariocas… Mas vou fazer o meu melhor, lutando contra esta política de marginalização da pobreza e “emburrecimento” escolar que só faz mal para noso estado. Este é o meu compromisso.

http://pastormozartnoronha.wordpress.com/2010/09/05/marginalizacao-da-pobreza-e-emburrecimento-escolar/

PSOL ganha na justiça direito de exibir beijo gay

Publicado em 02.09.2010, às 13h28


Do JC Online

Os dois são um casal na vida real
Os dois são um casal na vida real
Foto: reprodução/vídeo

O PSOL poderá mostrar um beijo gay no horário eleitoral gratuito. O partido ganhou na Justiça o direito de exibir a cena.

O partido defende a criminalização da homofobia, a punição rigorosa aos assassinos homofóbicos e grupos neonazistas e pede a livre manifestação
afetiva-sexual dos gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros.
O beijo é mostrado na campanha do candidato ao governo de São Paulo, Paulo Bufalo. O vídeo tem duração de 45 segundos e é encerrado com a fala do candidato. Veja o vídeo abaixo.


http://www.youtube.com/watch?v=qkFkqrlfeA8

sábado, 4 de setembro de 2010

A tendência à barbárie e as perspectivas do socialismo

Questões Ideológicas
James Petras   
Qui, 26 de agosto de 2010 17:18
BarbarieAs sociedades ocidentais e os Estados estão se deslocando inexoravelmente para condições semelhantes à barbárie; mudanças estruturais estão revertendo décadas de bem estar social e sujeitando o trabalho, os recursos naturais e as riquezas das nações à exploração bruta, à pilhagem e ao saque, rebaixando os padrões de vida e causando descontentamento num nível sem precedentes.
Inicialmente, descreveremos os processos econômicos, políticos e militares que vêm abrindo este caminho à decadência e à decomposição social, e a seguir mostraremos a reação das massas populares à deterioração de suas condições de vida. As profundas mudanças estruturais que acompanham a ascensão da barbárie constituirão a base para considerar as perspectivas para o socialismo no século XXI.
A crescente onda de barbárie
Nas sociedades antigas, a "barbárie" e os seus portadores - os "bárbaros" invasores - foram vistos como uma ameaça vinda das regiões periféricas de Roma ou Atenas. Nas sociedades ocidentais contemporâneas, os bárbaros vêm de dentro, da elite, com a intenção de impor uma nova ordem que corrói o tecido social e a base produtiva da sociedade, convertendo meios de subsistência estáveis em condições deterioradas e inseguras da vida cotidiana.
A chave para a barbárie contemporânea encontra-se nas estruturas internas do Estado imperial e da economia. Estas incluem:
1.         A ascensão de uma elite financeira e especulativa, que tem saqueado trilhões de dólares dos poupadores, investidores, mutuários, consumidores e do Estado, subtraindo enormes recursos da economia produtiva e colocando-os nas mãos da camada parasitária aninhada no Estado e nos mercados financeiros.
2.         A elite política militarista, que vem supervisionando um estado de guerra permanente desde meados do século passado. Terror de Estado, guerras intermináveis, assassinatos em zonas fronteiriças e a suspensão das garantias constitucionais tradicionais levaram à concentração de poderes ditatoriais, prisões arbitrárias, torturas e à negação do habeas corpus.
3.         Em meio a uma profunda recessão econômica e estagnação, os altos gastos do Estado na construção de um império econômico e militar, às expensas da economia nacional e dos padrões de vida, refletem a subordinação da economia local às atividades do Estado imperial.
4.         A corrupção desde o topo, visível em todos os aspectos da atividade do Estado - desde as aquisições de bens e serviços até a privatização e os subsídios para os super-ricos -, incentiva o crescimento do crime internacional de cima para baixo, a lumpenização da classe capitalista e um Estado onde a lei e a ordem se encontram em descrédito.
5.         Resultantes dos elevados custos de construção do império e da pilhagem da oligarquia financeira, os encargos sócio-econômicos recaem diretamente sobre os ombros dos trabalhadores assalariados, aposentados e trabalhadores por conta própria, determinando uma grande mobilidade descendente na escala social ao longo do tempo. Com a perda de empregos e o desaparecimento das posições mais bem remuneradas, as retomadas de casas pelos bancos crescem exponencialmente e as classes médias, antes estáveis, encolhem, e os trabalhadores são forçados a alongar suas jornadas de trabalho diárias e a trabalhar durante um maior número de anos.
6.         As guerras imperiais, que se espalham pelo mundo e são direcionadas a populações inteiras, que sofrem com os bombardeios e as operações clandestinas de terror, geram, em oposição, redes terroristas, que também atingem alvos civis nos mercados, transportes e espaços públicos. O mundo vai se parecendo ao pesadelo hobbesiano de "todos contra todos".
7.         Um crescente extremismo etno-religioso ligado ao militarismo é encontrado entre os cristãos, judeus, muçulmanos e hindus, que substitui a solidariedade de classe internacional por doutrinas de supremacia racial e penetra as estruturas profundas dos Estados e das sociedades.
8.         O desaparecimento dos Estados europeus e asiáticos de bem-estar social coletivo - nomeadamente, a ex-URSS e a China - levantou as pressões competitivas sobre o capitalismo ocidental e o encorajou à revogação de todas as concessões de bem-estar social obtidas pela classe trabalhadora no período pós-II Guerra Mundial.
9.         O fim do "comunismo" e a integração da social-democracia ao sistema capitalista levaram a um enfraquecimento severo da esquerda, que os protestos esporádicos dos movimentos sociais não conseguiram substituir.
10.       Diante do atual assalto às condições de vida dos trabalhadores e da classe média, só se vêem protestos esporádicos, no melhor dos casos, e impotência política, no pior.
11.       A exploração maciça do trabalho nas sociedades capitalistas pós-revolucionárias, como a China e o Vietnã, compreende a exclusão de centenas de milhões de trabalhadores migrantes dos serviços públicos elementares de educação e saúde. A pilhagem sem precedentes e a captura, por oligarquias nacionais e multinacionais estrangeiras, de milhares de lucrativas empresas públicas estratégicas da Rússia, das repúblicas da ex-União Soviética, dos países da Europa Oriental, dos Bálcãs e dos países bálticos, foram a maior transferência de riqueza pública para mãos privadas, em curto espaço de tempo, em toda a História.
Em resumo, a barbárie surgiu como uma realidade definida, produto da ascensão de uma classe dominante financeira parasitária e militarista. Os bárbaros encontram-se aqui e agora, presentes dentro das fronteiras das sociedades ocidentais e seus Estados. Eles governam e perseguem agressivamente uma agenda que está continuamente a reduzir os padrões de vida, a transferir a riqueza pública para os seus cofres privados, a pilhar recursos públicos, a violar direitos constitucionais no exercício de suas guerras imperiais, a segregar e perseguir milhões de trabalhadores imigrantes e a promover a desintegração e o desaparecimento do trabalho estável e de classe média. Mais do que em qualquer outro momento na história recente, o 1% mais rico da população controla uma parcela crescente das riquezas e das rendas nacionais.
Mitos e realidades do capitalismo histórico
A retirada, em grande escala e de forma sustentada, dos direitos sociais e previdenciários, da segurança no emprego, e as reduções de salários e aposentadorias, demonstram a falsidade da idéia do progresso linear do capitalismo. Essa reversão, produto do poder ampliado da classe capitalista, demonstra a validade da proposição marxista de que a luta de classes é o motor da História - na medida em que, pelo menos, a própria condição humana é considerada como sua peça central.
A segunda premissa falsa - a de que os Estados organizados em "economias de mercado" têm como pré-requisito a paz, tendo como corolário a ascendência dos "mercados" sobre o militarismo - é refutada pelo fato de que a principal economia de mercado - os Estados Unidos - tem permanecido em constante estado de guerra desde o início da década de 1940, estando ativamente engajada em guerras em quatro continentes, até os dias de hoje, e com perspectiva de novas, maiores e mais sangrentas guerras no horizonte. A causa e conseqüência da guerra permanente é o crescimento de um monstruoso "Estado de segurança nacional" que não reconhece fronteiras nacionais e absorve a maior parte do Orçamento do país.
O terceiro mito do "capitalismo avançado maduro" é o de que este sempre revoluciona a produção através da inovação e da tecnologia. Com a ascensão da elite financeira especulativa e militarista, as forças produtivas foram saqueadas e a "inovação" é em grande parte direcionada à elaboração de instrumentos financeiros que exploram os investidores, reduzem os ativos e acabam com o trabalho produtivo.
Enquanto o império cresce, a economia local se contrai, o poder está centralizado no Executivo, o poder legislativo é reduzido e aos cidadãos é negada uma representação efetiva, ou mesmo o poder de veto através de processos eleitorais.
A resposta das massas ao aumento da barbárie
A ascensão da barbárie em nosso meio tem provocado revolta pública contra seus principais executores. As pesquisas de opinião têm reiteradamente encontrado:
(1)       Profunda aversão e revolta contra todos os partidos políticos.
(2)       Grande desconfiança, nutrida pela maioria da população, contra a elite empresarial e política.
(3)       Rejeição, também pela maioria, da concentração de poder corporativo e do seu abuso, principalmente por parte dos banqueiros e financistas.
(4)       Questionamento amplo das credenciais democráticas dos líderes políticos que agem a mando da elite empresarial e promovem as políticas repressivas do Estado de segurança nacional.
(5)       Rejeição, pela grande maioria da população, da pilhagem do Tesouro nacional para salvação dos bancos e da elite financeira, com a imposição de programas de austeridade regressivos sobre a classe média trabalhadora.
Perspectivas para o socialismo
A ofensiva capitalista teve certamente um grande impacto sobre as condições objetivas e subjetivas da classe média trabalhadora, empobrecendo- a e provocando uma onda crescente de descontentamento pessoal, que ainda não se traduziu numa movimentação anticapitalista massiva, ou mesmo numa resistência dinâmica e organizada.
As grandes mudanças estruturais requerem um melhor entendimento das atuais circunstâncias adversas e a identificação de novas instâncias e meios onde se desenvolvem a luta de classes e de transformação social.
Um problema-chave é a necessidade de se recriar uma economia produtiva e reconstruir uma classe trabalhadora industrial após anos de pilhagem financeira e desindustrialização, não necessariamente para as poluidoras indústrias do passado, mas certamente para novas indústrias que criem e utilizem fontes de energia limpa.
Em segundo lugar, as sociedades capitalistas altamente endividadas necessitam, fundamentalmente, sair do modelo de construção imperial militarista de alto custo em direção a um modelo de austeridade financeira baseado na classe e que imponha os sacrifícios e as reformas estruturais aos setores bancário, financeiro e comercial de grande varejo, que substitui a produção local pela importação de artigos de consumo de baixo custo.
Em terceiro lugar, o enxugamento do setor financeiro e do comércio retalhista exige a melhoria das qualificações dos trabalhadores que serão deslocados ou desempregados, bem como mudanças no setor de TI, de forma a acomodar as próprias mudanças econômicas. Exige, também, a mudança de um paradigma - da renda monetária para o rendimento social -, em que a educação pública e gratuita de alto nível, o acesso universal à saúde e as aposentadorias abrangentes substituirão o consumismo global financiado por dívidas. Isso pode se tornar a base para o fortalecimento da consciência de classe contra o consumismo individual.
Esta é a questão: como passar de uma posição em que a classe trabalhadora se encontra fragmentada e enfraquecida e os movimentos sociais em recuo ou na defensiva a uma posição em que seja possível lançar uma ofensiva anticapitalista?
Vários fatores subjetivos e objetivos já permitem o trabalho nesse sentido. Primeiro, há uma negatividade crescente contra a grande maioria dos atuais operadores políticos e, em particular, contra as elites econômicas e financeiras que estão claramente identificadas como responsáveis pelo declínio nos padrões de vida. Em segundo lugar, há o ponto de vista popular, compartilhado por milhões de pessoas, de que os atuais programas de austeridade são claramente injustos - com os trabalhadores a pagar pela crise que a classe capitalista produziu. Até o momento, no entanto, estas maiorias são mais "anti"-status quo do que "pró"-transformação. A transição do descontentamento privado para a ação coletiva é uma questão em aberto quanto a quem a desencadeará e como o fará, mas a oportunidade está presente.
Existem vários fatores objetivos que podem deflagrar uma mudança qualitativa do descontentamento, deslocando-o da raiva passiva rumo a um maciço movimento anticapitalista. Um "duplo mergulho" na recessão, o fim da atual recuperação anêmica e o início de uma recessão mais profunda e prolongada ou de uma depressão poderiam desacreditar ainda mais os governantes atuais e seus aliados econômicos.
Em segundo lugar, o aprofundamento interminável da austeridade poderá desacreditar a noção atual, difundida pela classe dominante, de que os sacrifícios atuais são necessários para se obterem ganhos futuros, abrindo as mentes e encorajando os corpos a se moverem à procura de soluções políticas, de forma a alcançar ganhos no presente e infligir dor às elites econômicas.
As inesgotáveis e "invencíveis" guerras imperiais que sangram a economia e a classe trabalhadora podem, em última análise, criar uma consciência de que a classe dominante oferece "sacrifícios" à nação sem nenhuma finalidade "útil".
Provavelmente, o efeito combinado de uma nova etapa da recessão, a austeridade perpétua e as estúpidas guerras imperiais acabarão por transformar o mal-estar atual e a difusa hostilidade das massas contra a elite econômica e política em favor dos movimentos socialistas, partidos e sindicatos.
13-Ago-2010
James Petras é sociólogo, nascido em Boston. Publicou mais de sessenta livros de economia política e, no terreno da ficção, quatro coleções de contos.
Fonte: Correio da Cidadania
 

http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-ideologicas/83-artigo/1670-a-tendencia-a-barbarie-e-as-perspectivas-do-socialismo

Polícia moçambicana mata dez manifestantes





Polícia moçambicana mata dez manifestantes PDF Imprimir E-mail
Internacional
Esquerda.Net   
Qui, 02 de setembro de 2010 15:19
MaputoEntre os mortos estarão duas crianças que participavam dos protestos contra os aumentos de preços dos produtos essenciais. Foram efectuadas pelo menos 142 prisões.
O balanço do primeiro dia dos protestos populares contra os violentos aumentos de preços dos produtos essenciais em Moçambique aponta para a morte de dez pessoas - entre elas duas crianças - e ferimentos em mais de 50. A polícia usou balas reais para dispersar os populares e há um registo vídeo de um homem a disparar uma carabina da janela de uma sede da Frelimo, contra a população na rua. Pelo menos 142 pessoas foram presas. Os protestos concentraram-se em Maputo, mas, segundo fontes ouvidas pela TSF, chegaram também à cidade da Beira.
A revolta popular foi provocada pelos violentos aumentos de preços: o pão subiu de 7 para 10 meticais, sendo que um salário baixo, em Moçambique, não ultrapassa os 2.500 meticais por mês. O aumento dos combustíveis foi o terceiro consecutivo - o litro de gasolina está quase a um dólar. Houve também aumentos das tarifas da água potável e da electricidade.
Os protestos nasceram de convocações por mensagens de SMS, a chamar para o dia 1 uma greve de protesto pelos aumentos. Barricadas foram montadas em Maputo, as estradas de acesso à capital foram bloqueadas e o sistema de transportes parado. A maioria das lojas permaneceu fechada, e houve assaltos de manifestantes a armazéns.
O presidente Armando Guebuza foi à televisão dizer que os "compatriotas que são usados nesta agitação estão exactamente a contribuir para trazer luto e dor no seio da família moçambicana". Guebuza lamentou que "em vez de uma manifestação pacífica e ordeira assistimos a manifestações que se saldaram em óbitos e em feridos graves e que também resvalaram para cenas de vandalismo". O chefe de Estado responsabilizou pela situação "factores externos que incluem a crise financeira, de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis" no mercado internacional.
A Renamo, de oposição, condenou a utilização de balas reais contra os manifestantes e exigiu a demissão do ministro do Interior pelo Presidente da República. "Na Constituição da República não está prevista a pena de morte, se um cidadão cometeu alguma infracção o normal é ser julgado e condenado, mas não à pena de morte", disse à Lusa Fernando Mazanga, porta-voz do partido.
Moçambique: Maputo parada por violentos protestos populares






Polícia junto a uma barricada em Maputo. Foto de ANTONIO SILVA / LUSA
Polícia junto a uma barricada em Maputo.
Foto de ANTONIO SILVA / LUSA
Moçambique: 2º dia de revolta popular
Governo reuniu de emergência e decidiu manter os aumentos de preços e impor a ordem nas ruas. As barricadas voltaram a cortar as principais avenidas e a polícia disparou de novo sobre os manifestantes.
Reunido de emergência na manhã desta quinta, o Conselho de Ministros de Moçambique manteve a decisão de aumento dos preços dos bens essenciais, como o pão, a água e a electricidade, e apelou à calma da população, que deve "trabalhar arduamente" para reduzir o custo de vida no país. O porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, disse que a solução para os problemas dos moçambicanos passa pelo trabalho. "Estamos num barco em que não há passageiros e comandantes".
Os dados oficiais apontam que sete pessoas morreram e 288 ficaram feridas nos confrontos entre populares e polícia em Maputo. Mas dados levantados pelo correspondente em Maputo da RTP apontam para a existência já de 14 mortos.
Segundo o governo, os prejuízos decorrentes das manifestações estão estimados em 122 milhões de meticais (2,5 milhões de euros).
O governo mandou os militares para as ruas, para "ajudar o trabalho da polícia", neste segundo dia de greves, protestos e barricadas nas ruas que paralisaram a capital de Moçambique. Com quase todos os estabelecimentos encerrados, há dificuldades em encontrar combustível e poucas são as padarias abertas, o que provocou longas filas nas que abriram.
A agência Lusa voltou a constatar a existência de confrontos entre a polícia e os populares na zona do Zimpeto, na zona de saída de Maputo, em direcção ao norte do país, e também na Avenida do Trabalho, no bairro da Chamanculo. Na zona de Xiquelene, grupos de jovens atiraram pedras à polícia e destruíram cartazes de Armando Guebuza, Presidente da República.
Ouvido pela Lusa, o jornalista Fernando Lima explicou que os populares que protestam "não é ao metical que reagem. É ao governo. Pensam que nos estão a ir ao bolso naquilo que é o nosso último recurso", disse. Na sua opinião, a decisão do governo de manter os aumentos não corresponde à expectativa das pessoas, e por isso os protestos vão manter-se.
2 Setembro, 2010
http://www.socialismo.org.br/portal/internacional/39-noticia/1674-policia-mocambicana-mata-dez-manifestantes

domingo, 29 de agosto de 2010

As alianças dos verdes, petistas e tucanos

29.08.2010 · Sem categoria







Publicado em Plinio50.com.br






O último programa de televisão de Plínio Arruda Sampaio levantou o problema das alianças entre os partidos políticos, mostrando que a maioria deles estão comprometidos com as elites, e em seus governos aprofundaram a desigualdade no Brasil. Em seu programa (veja aqui), o candidato do PSOL afirmou que “há um muro que separa os pobres de seus direitos. Tucanos e petistas adoram fazer alianças com as pessoas que construíram esse muro”.






Utilizando como base apenas as alianças para disputas em governos de estado constatamos na prática o que Plínio Arruda Sampaio e o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) falam em em seus programas eleitorais.






O caso mais emblemático de que somente na aparência há diferenças significativas de projeto entre os chamados principais partidos é estado de Maranhão, onde a coligação entre PT, PMDB, DEM, PV tenta a eleição de Roseana Sarney. A família Sarney é conhecida por todo povo brasileiro como coronéis que detém o monopólio dos meios de comunicação no estado, possuem diversos latifúndios e é alvo de inúmeras acusações de desvio de dinheiro. Além disso, controla a política local há pelo menos 20 anos e só fez crescer a desigualdade social, a concentração de terras e, conseqüentemente, o absurdo aumento da pobreza.






Não é somente no Maranhão onde as alianças são definidas por interesses de poder. O PMDB, um um dos partidos mais importantes na coligação da campanha com Dilma Rousseff para a presidência, é um grande exemplo disso. O mesmo PMDB que está com o PT na disputa presidencial e em mais 13 estados, se aliou em outros 6 com o PSDB e DEM, partido de José Serra. Tem também aliança com o PV (Partido Verde) de Marina Silva no Espírito Santo.






O “alternativo” PV de Marina Silva que não tem coligação para a disputa presidencial é aliada de PSDB e DEM em 5 estados. Em outros dois se alia ao PT e no Maranhão apóia Roseana Sarney.






Outro partido importante da base de Dilma, o PSB, se alia com PSDB e DEM em 5 em cinco estados, em outros 13 está com o PT.






Esses dados mostram explicitamente a falsa polarização política nestas eleições. A maioria dos partidos luta para manter seu poder e a desigualdade social no Brasil fazendo alianças que garantam isso, independente do partido com que tenha que se aliar. Partidos como o PT, por exemplo, que eram oposição a figuras como Collor e Renan Calheiros, hoje se agraciam do próprio fisiologismo justificado pela ‘governabilidade’.






Nas últimas eleições municipais, PT e PSDB se aliaram em 1.058 municípios e venceram em 245, governando juntos.






Muito além das alianças partidárias






O editor da revista Caros Amigos, Hamilton Octávio de Souza, no artigo “O passeio eleitoral da candidata do Lula” escrito em fevereiro deste ano, lembra que “a base parlamentar do atual governo é muito ampla, consistente e diversificada, vai desde o PT e o PCdoB até o PTB do Roberto Jefferson e o PP do Paulo Maluf, vai desde gente muito decente até os mais corruptos e atrasados caciques do coronelismo.”






Além disso, o jornalista relata que as alianças não têm um fim em si mesmo. Elas refletem em políticas que favorecem a burguesia do país. “As pesquisas indicam – sem qualquer vacilação – que a força do presidente Lula no norte-nordeste brasileiro é imbatível, em parte porque é lá que está concentrada a massa do Bolsa-Família, que não tem condição de sobrevivência sem o programa governamental; em parte por causa das muitas obras de grande valor econômico, como a transposição do Rio São Francisco, a construção da hidrelétrica de Belo Monte e tantas outras; e em parte porque as alianças com as principais lideranças dessas regiões, como José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho (e tantos outros), devidamente fortalecidas, asseguram um bom desempenho no jogo eleitoral”, escreveu Hamilton.






Ele também cita a dependência com o sindicalismo, dizendo que eles apoiariam Dilma “mesmo que não venha a ser aprovada a redução da jornada de trabalho para 40 horas e nem a mudança no cálculo das aposentadorias.”






Na análise, ele também decifra a dificuldade da direita representada pelo DEM e PSDB, pois elas não teriam expressão, e estariam sem eixo após a derrocada do fundamentalismo neoliberal. Além disso, diz que na base da direita, há lulistas como Aécio Neves e “nem mais a poderosa FIESP quer saber da tucanalhada”.






No final, o professor diz que o cenário deve permanecer deste modo, “a não ser que, num passe mágico, as pessoas acordem da letargia”. Este é o sentido da candidatura de Plínio Arruda Sampaio e do PSOL, que, apostam nas alianças com os movimentos sociais e com esquerda para construir um processo de transformação social. A tarefa, neste momento, é conseguir adesões através do voto para elegermos nossa combativa bancada e continuar fazendo os enfrentamentos a esse modelo de desigualdade.
 
 http://mauriciocosta.blog.br/

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Não somos farinhas do mesmo saco! - Por Jean Wyllys Candidato a Dep. Federal PSOL RJ 5005

Eu lamento profundamente que a despolitização e a ignorância de muitas pessoas levem-nas a colocar os candidatos às eleições num mesmo saco como se todos fossem a mesma farinha.
Não, não somos farinha do mesmo saco! E, em meu caso, não é porque tenho em minha biografia uma participação num programa de tevê, que eu possa ser comparado a outros candidatos tratados genericamente pela mídia como “candidatos celebridade”. Basta um pouquinho de informação e boa-fé – por exemplo, uma visita ao meu site, que mostraria o apoio de personalidades sérias e de prestígio à minha candidatura, o que já a coloca num outro patamar em relação àquelas às quais querem me comparar – para perceber que eu não sou esse tipo de candidato. A falta de informação ou a informação distorcida propositadamente ou por preconceito só serve para afastar os cidadãos da política, especialmente os mais jovens, e para alimentar aquela falsa idéia de que todos os políticos só sabem mentir nas campanhas eleitorais, e enriquecer depois. Nada pode ser pior para nós do que isso!



Não é verdade que todos os políticos são desonestos, mentirosos, e querem trabalhar em causa própria. Eu me arrisco a afirmar que existem muitos que são cidadãos honestos, que trabalham bastante em prol da democracia e do bem-estar social apenas em troca de seus salários. Não é verdade que todo político é um inimigo do povo. E disseminar essa falsa idéia só serve para afastar, da política, gente decente que gostaria de trabalhar pelo bem de todos.



Embora se afaste da política e sequer se lembre dos nomes dos candidatos em quem votou na última eleição, a maioria dos eleitores – principalmente a maioria dos eleitores com algum grau de instrução – é ingênua o suficiente para acreditar que, ao desperdiçar seu voto em um candidato bizarro ou votar em qualquer número que lhe vier à cabeça no dia das eleições (“já que todos são iguais”), ao fazer isso, a maioria acredita que está “protestando contra o sistema” ou “dando uma resposta aos políticos corruptos”.



Os jovens, então, são os que mais caem nessa armadilha que é um misto de ignorância, ingenuidade e arrogância, pois afastados voluntariamente da política e do debate público sobre as questões socioeconômicas e culturais que nos dizem respeito, e muito próximos do entretenimento rasteiro, acham que a política é apenas alvo de humor. Nada mais perigoso para a democracia do que esse comportamento. Nada mais perigoso para o nosso destino como povo do que banalizar ou desperdiçar o voto acreditando que está fazendo um protesto.



O verdadeiro e mais eficaz protesto é escolher o candidato que melhor nos represente, por meio da busca por informação nos diferentes canais (por exemplo, por jornais e sites, e não só pela tevê); é investigar a vida pública dos candidatos e identificar quais deles trabalhou ou trabalha em função de causas nobres que digam respeito ao bem-estar de todos. Isso, sim, é o grande protesto! Com ele, podemos fazer, dos políticos, nossos verdadeiros representantes e um coletivo de gente de bem, competente e honrada.



Muita gente reclama dos políticos eleitos, mas, quando chegam as eleições, não quer fazer o mínimo, que é ir em busca de informações sobre os candidatos e seus partidos para escolher, entre eles, o que melhor os representa. A opção pelo “voto de protesto” – que, de protesto, nada tem, como já argumentei – ou pela venda do voto (sim, essa prática nefasta ainda não desapareceu do processo eleitoral apesar dos esforços do TSE e dos TREs em erradicá-las) traz danos à sociedade como um todo, pois são os políticos eleitos que farão as leis que teremos de obedecer, gostemos ou não (depois do leite derramado, não adianta chorar!), e decidirão onde serão aplicados o dinheiro dos cofres públicos (logo, não se pode reclamar que, em vez de aplicá-lo em políticas públicas ou programas de educação, saúde, renda mínima, segurança e transporte de qualidade para todos, os eleitos decidam aplicá-lo em contas particulares na Suíça).



Assim, em vez de voto de protesto ou da venda do voto, façamos a opção pelo voto consciente!