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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Índia: Mulheres ao poder

Questões de Gênero e Orientação Sexual  
Qua, 31 de março de 2010 12:24                   Néstor Marín  
  


ÍndiaNova Delhi (PL) -.A Índia está a ponto de se converter no primeiro país do mundo onde as mulheres terão garantido, por lei, um terço dos assentos em todos os órgãos legislativos do país.
O projeto de ley logrou vencer um primeiro obstáculo em princípios de março, ao obter a aprovação do Senado (Rajya Sabha), e, embora ainda deva ser aprovado pela Lok Sabha ou Câmara baixa, seus defensores já cantam vitória.
E não é para menos, pois para eles se trata de um marco na história de uma sociedade secularmente machista, como o demonstram os 14 anos que demorou a proposta para abrir passo no emaranhado legislativo, antes de chegar a ser submetida a votação.
Ainda que desta vez também houve polêmicas, discussões acaloradas e até rinhas na Câmara alta, no final se impuseram os dotes negociadores da presidenta do governante Partido do Congresso, Sonia Gandhi.
A viúva do assassinado primeiro-ministro Rajiv Ghandi se conta entre as poucas mulheres que ocupam altos cargos políticos na Índia, onde as fêmeas representam a metade dos cerca de 1 bilhão 200 milhões de habitantes do país, e 40% de seus eleitores.
Além de Sonia, a curta lista inclui a presidenta Pratibha Patil e a líder da Câmara baixa, Meira Kumar, enquanto que em nível estadual se destaca a chefa de governo do estado de Uttar Pradesh, Kumari Mayawati.
A precursora de todas elas foi Indira Gandhi, primeira e única mulher a ocupar o posto de primeiro-ministro na Índia, e não uma, mas duas vezes (1966-1977 e 1980-1984).
Só 58 dos 545 assentos da Câmara baixa, e 21 dos 250 da Rajya Sabha são ocupados hoje em dia por mulheres, o que vem a corroborar a discriminação política sofrida pelo mal chamado sexo frágil no país sul-asiático.
Em nivel social, a desigualdade é galopante, como admitiu o primeiro-ministro Manmohan Singh no calor dos debates sobre o projeto de lei de quotas parlamentares.
Segundo o chefe de governo, ainda resta muito a fazer num país onde o índice de mortalidade materna é extremamente alto como resultado do pobre acesso que têm as grávidas aos serviços de saúde.
Cifras manejadas por organismos internacionais falam inclusive de 300 mortes maternas por cada 100 mil nascimentos vivos.
O analfabetismo feminino é 20% maior, comparado com o dos homens, enquanto que na esfera laboral a participação da mulher é de tão só 25%, acrescentou.
É por isso que para Singh, a recente votação na Câmara alta representou um passo histórico para a emancipação das mulheres indias.
A senadora pelo Partido Comunista (marxista) da Índia Brinda Karat considera, por sua parte, que a reserva de quotas parlamentares contribuirá para mudar a cultura de um país onde as mulheres, disse, são prisioneiras da cultura.
Em nome da tradição, se nos impõem estereótipos contra os quais devemos lutar todos os dias, afirmou a parlamentar.
Quiçá sem querer ser a nota discordante, mas, sim, mais pragmática, a melhor conclusão a oferece a escritora Rupa Gulab, para quem um assento no Parlamento não necessariamente outorga mais poder à mulher, algo que em contrapartida, sim, se logra, salienta, com um maior acesso à educação.
Néstor Marín é correspondente de Prensa Latina na Índia.

http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-de-genero/161-artigo/1436-india-mulheres-ao-poder

Déficit previdenciário é falso argumento contra benefícios aos aposentados.

Questões Sociais
Gabriel Brito   
Qua, 26 de maio de 2010 12:11
Denise Gentil
Denise Lobato Gentil
Nenhuma das conquistas dos aposentados sequer ameaça as contas da previdência. Aliás, é preciso ressaltar a imensa fraude que se criou em torno de sua suposta insolvência, envolvendo agentes do governo interessados em incrementar ainda mais o rentismo e uma mídia "pró-mercado financeiro", como assinala a economista do IPEA Denise Gentil. "No ano passado, o governo gastou no chamado item Gastos Financeiros da União 380 bilhões de reais. É um volume muito alto de recursos que 'precisa' ir para o sistema financeiro, daí seus altíssimos lucros. Como não tem 1 bilhão de reajuste para os aposentados?", indaga o economista Washington Lima. É certo que vivemos uma era de desencanto com a política, com cada vez mais pessoas desinteressadas do debate de idéias e de programas de ação. Mas, para o observador atento, o ano eleitoral também pode ser pródigo em revelar toda a hipocrisia que cerca as políticas de governo e os posicionamentos de inúmeros parlamentares.
Salta aos olhos a gritante prioridade que certos setores sociais e econômicos desfrutam, sempre premiados por medidas e ajustes fiscais impostos ao país, enquanto parlamentares resolvem em massa buscar a satisfação de seus eleitores, e não de seus financiadores, quando se trata de temporada de renovação legislativa.
E é dentro dessa imensa casa de tolerância e flexibilidade moral que se tomou uma importantíssima decisão em favor dos aposentados do país, tão freqüentemente vilipendiados pelas políticas decididas em Brasília. Primeiro, a Câmara dos Deputados aprovou o reajuste de 7,71% para os trabalhadores inativos e o fim do fator previdenciário (uma fórmula, criada no governo FHC, que leva em conta o tempo de contribuição do trabalhador, sua idade e a expectativa de vida dos brasileiros no momento da aposentadoria). Mesmo com o escarcéu fiscalista, na terça-feira, 19 de maio, foi a vez de o Senado dar sinal verde ao projeto. Falta agora somente a sanção de Lula.
O 'tamanho' do reajuste de 7,71%
"Acho o reajuste uma medida justa, porque são pessoas que contribuíram, receberam aposentadorias que foram ficando defasadas e agora têm a oportunidade de receber reajuste num período de crescimento do país. A disponibilidade derecursos orçamentários cresceu e essa recomposição pode ser feita com tranqüilidade. É uma medida justa", disse ao Correio da Cidadania a diretora de macroeconomia do IPEA Denise Gentil.
Para alguns, seria até possível oferecer um aumento superior, vide o (verdadeiro) orçamento do país e as perdas acumuladas com as reformas aplicadas à previdência, sempre prejudiciais aos trabalhadores. "O governo, em função do que tem gasto nos últimos anos com pagamento de juros e da dívida pública, poderia dar um reajuste bem maior que esses 7,71%.  Eu analiso assim. Até porque há uma defasagem muito grande nos valores da aposentadoria", afirmouWashington Lima, economista do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário.
Conforme exploramos a questão, podemos ver como tal aumento dos proventos dos aposentados é 'café pequeno' diante das cifras que o país tem manejado. Além do mais, com as pressões do ano eleitoral, parece difícil que não se atendam aos desejos desses cidadãos que têm acompanhado com afinco os trabalhos no Congresso e feito um corpo-a-corpo que até aqui se mostra bem sucedido.
Para conceder tal benefício, o próprio ministro da Fazenda Guido Mantega entregou o ouro e deixou claro que não haverá a mínima fissura nas contas do país, como gostam de alardear os cavaleiros do apocalipse previdenciário. Em relação aos 6% oferecidos pelo governo, o reajuste de 7,72% significa 2 bilhões de reais a menos nos cofres. O que só pode nos levar a pensar se toda a discussão em torno dessa diferença não é acima de tudo patética.
"Acho que a sociedade tem de se conscientizar de que o Banco Central aumentou a Selic em mais 0,75% e ninguém faz muita questão de discutir isso. Cada ponto percentual da Selic significa uma despesa de mais de 10 bilhões de reais por ano. E qual contribuição os rentistas deram para receberem a mais alta taxa de juros do planeta?  Já os aposentados, contribuíram e agora pedem restituição.  E quem paga esse aumento de Selic, que custa 10 bilhões ao ano? Tiram pela DRU (Desvinculação de Receitas da União), um dinheiro destinado principalmente à seguridade social. E essas coisas não são contestadas. Mas quando os aposentados, que passaram a vida trabalhando e contribuindo, pedem uma recomposição, é tido como algo que vai quebrar o orçamento", indigna-se Denise Gentil.
No entanto, o que ressoa na nossa mídia, de orientação neoliberal e anti-estatista, são os fantasmas do rombo da previdência, dificuldades futuras com o envelhecimento da população e a tão aclamada responsabilidade fiscal, o que nubla o debate e dá a entender que dar mais dinheiro aos aposentados é arriscar o pão de cada dia do país todo. "Há uma conta no orçamento que se chama Cobertura de Prejuízos do BC, feita para cobrir toda a operação que o BC faz em favor da especulação financeira, principalmente em taxas de câmbio. Nos quatro primeiros meses de 2010, essa conta já causou um rombo no governo de mais de 55 bilhões de reais. Só o BC dá um prejuízo mensal ao país, para sustentar a especulação financeira, de 14 bilhões de reais", revela Washington.
Tamanha aberração, no entanto, apenas desnuda para quem e para que trabalham os eleitos da democracia brasileira.  "Portanto, o governo tem amplas condições de cumprir o reajuste, é um absurdo dizer algo em contrário. Acabaram de anunciar que vão mandar dinheiro ao FMI para ajudar a Grécia. Ou seja, o problema não é orçamentário, é de outra natureza, política, de prioridades do governo", sintetiza.
O fator previdenciário e o falso déficit da Previdência
Outra boa notícia que não deve ser barrada nem pelo governo convertido à ortodoxia, à responsabilidade fiscal e à governabilidade é o fim do fator previdenciário. Uma estranha fórmula criada no governo FHC que, no final das contas, abocanha cerca de 30% do que o trabalhador tem a receber como aposentadoria e que, notadamente, dificultou a vida de muitos brasileiros. "É uma medida da era neoliberal, que precisa ser sepultada, como o foram várias outras da mesma época, dos anos 90", aprova Denise.
"Se fizermos as contas, e qualquer um pode fazer essa conta, o que o trabalhador paga à previdência, sem contar a contribuição patronal, já é suficiente para cobrir sua aposentadoria. Se considerarmos que ele paga o dobro em relação às empresas, teremos uma situação em que o trabalhador na verdade pagou muito caro para ter o beneficio em valor integral. E, com o fator previdenciário, ele tem redução para menos da metade do valor para o qual ele contribui, ou mesmo do salário mínimo", explica Washington.
Como revelou este Correio em Especial no ano de 2007 - Previdência: uma longa história de fabricação de mitos rumo à privatização -, nenhuma das conquistas acima citadas sequer ameaça as contas da previdência. Aliás, é preciso ressaltar a imensa fraude que se criou em torno da suposta insolvência da previdência, tendo em vista as suas próprias contas e o orçamento da seguridade social, envolvendo agentes do governo interessados em incrementar ainda mais o rentismo e uma mídia "pró-mercado financeiro", como assinala a economista do IPEA.
"Há um estudo de três anos atrás, de um economista chamado Amir Khair, mostrando que muitos daqueles que se aposentam por tempo de contribuição, e têm sua aposentadoria ceifada pelo fator, voltam a trabalhar, pois se aposentam lá pelos 54, 55 anos. Portanto, ainda capazes de trabalhar, voltam a recolher INSS.  Não apenas recolheram durante o período ativo, como o fazem na fase de aposentadoria, por voltarem a trabalhar. O estudo prova que o saldo do tesouro é positivo, favorável", diz Denise, autora de tese na UFRJ que também desmistifica o tal rombo.
"É uma falácia, né? A história é mais ou menos assim: a previdência incorporou, a partir de 1988, milhões de trabalhadores, especialmente rurais, que passaram a ter direitos dentro dela. Essas pessoas que passaram a ter os benefícios, por razões óbvias, nunca tinham contribuído para a previdência. Mas, quando se criou essa despesa, a Constituição também criou uma receita correspondente para cobri-la. Se juntarmos a receita previdenciária, vinda de trabalhadores e empresas, mais os tributos criados (como CSLL, COFINS e tantos outros), a previdência é altamente lucrativa. A imprensa e o próprio governo divulgam uma conta que não existe legalmente e nem contabilmente. O que se tem efetivamente é um grande superávit, computando suas receitas strictu sensu mais as contribuições que a Constituição criou justamente para cobrir a massa de trabalhadores incorporada", vaticina Washington Lima.
Argumentos falaciosos e catastrofistas por trás do suposto déficit
"No ano passado, o governo gastou no item chamado Gastos Financeiros da União 380 bilhões de reais. É um volume muito alto de recursos que 'precisa' ir para o sistema financeiro, daí seus altíssimos lucros. Não a totalidade, mas base significativa vem destes papéis. Então, como não tem 1 bilhão de reajuste aos aposentados?", questiona Washington.
Dessa forma, fica explícito que estamos diante de uma discussão "descabida", como definiu Denise Gentil.  "Não é correto, justo, legítimo, prejudicar as pessoas no fim de suas vidas, quando elas se aposentam e muitas vezes precisam de tratamentos caríssimos e cuidados de saúde. Você ferra essa camada da população, mas não questiona o aumentode 10 bilhões de reais na sangria dos cofres públicos para cada ponto percentual na Selic. É uma discussão totalmente desproporcional e só posso enxergar nisso propaganda dos meios de comunicação do país, que são totalmente pró-mercado financeiro".
"Após a votação, veio toda a grita da grande imprensa: acusações de irresponsabilidade, de farra com dinheiro público. Nenhuma palavra, mais uma vez, sobre os gastos escandalosos com o pagamento de juros e rolagem da dívida pública, que, somente no ano passado, consumiram R$ 380 bilhões (36% do orçamento do país) em juros e amortizações. Já para os aposentados, sempre falta dinheiro", lembrou o deputado federal do PSol-SP Ivan Valente, que presidiu a esvaziada (por quê?) CPI da Dívida Pública.
Além disso, a economista do IPEA não enxerga nada tão preocupante como outra teoria acerca da previdência, a de seu inchaço com o futuro envelhecimento da população brasileira, que em 2050 deve inverter a proporção de jovens e idosos. "São visões catastrofistas. Haverá um inchaço, mas não se leva em conta que, no futuro, teremos uma sociedade cada vez mais produtiva, produzindo bens e serviços em quantidades maiores com contingentes menores. Portanto, vão gerar um PIB maior, o que permite que se sustente perfeitamente nossa previdência. Tais cálculos normalmente subestimam a capacidade produtiva, tecnológica e de crescimento de uma sociedade capitalista", explica.
De resto, deixa-se de levar em conta a alta taxa de informalidade em nossa economia, haja vista que ao menos um terçode nossa população economicamente ativa não está incorporada à seguridade social. Com o crescimento e qualificação denossa economia, o número de trabalhadores inseridos cresce substancialmente, e com isso a receita previdenciária.
"O que contra-arresta qualquer crescimento da população idosa é a boa política macroeconômica, de geração de emprego, de incorporação do maior número possível de pessoas em idade de trabalhar ao mercado de trabalho, pois, se tiverem emprego, vão gerar tudo que a sociedade necessita para sustentar nossa população idosa.  Não é possível que preguem como a melhor saída reduzir a renda dos nossos idosos.  É uma solução impatriótica, anti-cidadã.  Para não dizer imoral", completa Denise.
"É aquela história, na Europa, não existia dinheiro na previdência, mas, quando os bancos quebraram, trilhões e trilhões de dólares, euros, desaguaram.  Aqui é a mesma coisa, a previdência está mal, mas, para cobrir os bancos na crise, o dinheiro apareceu sem grandes problemas. Portanto, o que se tem é uma grande falácia sobre a questão", criticaWashington.
Volto ao meu raciocínio: esse país não quer dar correção de aposentadoria a uma parcela que representa 6% do total dos benefícios concedidos de acordo com o fator previdenciário, e para uma parcela pequena de idosos que recebe acima do mínimo, que corresponde a mais ou menos um terço do contingente dos aposentados. Mas é o mesmo país que não debate as taxas de juros mais altas do mundo.  Deveria se dar o devido peso às duas questões", resume Denise Gentil.
Crise financeira e nova rodada de ataques aos direitos sociais
Face à evidência de que a crise iniciada em 2008 ainda não foi estancada, o que a situação grega e de outros países europeus vem a demonstrar cabalmente, novas socializações de perdas podem ser lançadas à população como medidas inevitáveis, ainda que esperem pelo fim do ano eleitoral. Não é, pois, difícil de desconfiar que esteja em andamento mais um ataque aos direitos dos trabalhadores.
Na última debacle do capital, desonerações foram feitas em nome da sustentação de empresas, bancos e créditos.  Mas nada disso impediu as demissões e flexibilizações de direitos, além do sumiço do dinheiro jogado na economia pelo governo, que foi parar em novas especulações e na cobertura de rombos das matrizes.
Tramitam já no Congresso diversos projetos de lei e emendas constitucionais nesse sentido: o PLP 549 (que congelaria salários do funcionalismo público por 10 anos!), o PLP 248 (contra a estabilidade), PEC 306 (pelo fim do Regime Jurídico Único), Decreto 6.944 (política produtivista) e a MP 431 (avaliação de desempenho). São todos de orientação sempre combatida pelos trabalhadores e que ainda podem avançar.
Por hora, é torcer para que não sejam barrados pelo presidente Lula o reajuste aos aposentados e o fim do fator previdenciário, já aprovados no Senado.
22-Mai-2010
Gabriel Brito é jornalista.
Fonte: Correio da Cidadania


http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-sociais/112-entrevista/1531-deficit-previdenciario-e-falso-argumento-contra-beneficios-aos-aposentados

PSOL apoia a greve dos correios

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PSOL apoia a greve dos correios


Estive ontem quarta-feira, 26, na manifestação dos trabalhadores dos Correios, em frente à agência central de Porto Alegre. Cerca de 70% dos trabalhadores estão paralisados no Rio Grande do Sul.

Das muitas lutas dos trabalhadores do Correios, por melhores salários e contra a privatização, esta é uma reivindicação regional, que atinge a categoria no Rio Grande do Sul, como a da troca do plano de saúde, que, na prática, deixou a maioria dos cerca de 6 mil funcionários, sobretudo no interior do Estado, desassistidos.
É preciso contar com a solidariedade dos colegas de outros estados. E eu sei como esta categoria é solidária. Quando bancário, lembro que os trabalhadores dos Correios sempre apoiaram nossas paralisações. Agora, o PSOL está presente, mais uma vez, ao lado dos Correios especialmente na figura da nossa deputada Luciana Genro, em Brasília.

Luciana denuncia violência policial no Pará

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Luciana denuncia violência policial no Pará


A deputada Luciana Genro entregou nesta terça-feira, 18, denúncia à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal sobre violência policial cometida no bairro Império do Tapajós, em Santarém, PA, comunidade que ela visitou neste último final de semana. A associação de moradores relatou à parlamentar que, mesmo com autorização da Justiça para realizar um acampamento às margens da Rodovia Fernando Gilhom, manifestantes foram surpreendidos pela polícia. Sem qualquer mandado judicial de reintegração de posse, os policiais invadiram a área e entraram em confronto com o movimento, que reivindica o direito à moradia. A associação denuncia que tais arbitrariedades foram cometidas a mando da prefeita de Santarém, que não tem autoridade sobre a ação policial.

Leia a denúncia entregue por Luciana:
Of. n. 26 /2010/CD

Exma Sra.
Iriny Lopes (PT/ES)
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Câmara dos Deputados

Venho a V. Exa. informar sobre grave denúncia recebida da Associação Comunitária de Moradores do Bairro Império do Tapajós, de Santarém-PA, sobre arbitrariedade e violência cometidas pela Polícia Militar do Pará.

Conforme relata a Associação, mesmo garantidos por liminar concedida pela Justiça, os associados estavam reunidos às margens da Rodovia Fernando Gilhom quando foram surpreendidos pela Polícia que, sem mandado judicial de reintegração de posse, invadiu a área e entrou em confronto com o movimento, que reivindica o direito à moradia.

A Associação também denuncia que tais arbitrariedades cometidas pela Polícia foram executadas a mando da Prefeita da Cidade de Santarém, sem autorização do comando de policiamento da capital.

Desta forma, solicito à Comissão a investigação e apuração destes fatos, de modo a permitir a garantia à moradia dos associados, e a punição dos responsáveis pelos atos arbitrários e violentos.

Cordialmente,

Luciana Genro

Fonte: www.lucianagenro.com.br
 

http://amigosdalucianagenro.blogspot.com/2010/05/deputada-luciana-genro-entregou-nesta.html

Marcha Nacional contra a Homofobia

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Marcha Nacional contra a Homofobia

 
 
 
                                                                                                   A Esplanada dos Ministérios foi palco, nesta quarta-feira, 19, da manifestação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de várias partes do Brasil, na I Marcha Nacional contra a Homofobia. Entre as reivindicações, estão a garantia do Estado laico, o combate aos fundamentalismos, a aprovação do projeto que trata da criminalização da homofobia e que o Supremo Tribunal Federal rejeite as ações que julgam inconstitucional a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Ontem, dia 18, a Câmara dos Deputados sediou o 7º Seminário LGBTT, realizado pelas Comissões de Direitos Humanos e Minorias e Legislação Participativa.


“Essa é uma luta contínua, mas que irá vencer esse preconceito mesquinho”, afirmou a deputada Luciana Genro, que participou da marcha com a bancada do PSOL. Para ela, as pessoas que se mostram contra LGBTT, a união de casais do mesmo sexo e a criminalização da homofobia na verdade não assumem a própria sexualidade.

O pré-candidato do PSOL à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, declarou: “Liberdade a todas as formas de escolha. Meu sonho é uma sociedade sem preconceitos”.

Fonte: Liderança do PSOL

Quem mais paga impostos no Brasil?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quem mais paga impostos no Brasil?

Neste final de semana iniciamos aqui no RS, com a presença de Plínio, o debate sobre o programa de governo do PSOL para o Brasil. Um dos temas que mais me interessam, e que me parece ser central, é a questão da reforma tributária. Eu participei da Comissão da Reforma Tributária na Câmara, e lá apresentei, em nome do PSOL um conjunto de propostas que estão disponíveis no link Mandato. Recente artigo publicado no Estadão traz dados interessantes para reforçar as nossas propostas: Uma pesquisa da FIPE em 2004 calculou que a carga tributária chegava a 48,8% da renda para famílias que recebem até dois salários mínimos, contra 26,3% da renda das famílias que recebem mais de 30 salários mínimos.Índices semelhantes foram divulgados pelo IPEA em 2008, apontando um aumento da incidência sobre os mais pobres pra 53,9% da renda, contra 29% dos mais ricos. Isso é assim pois o imposto sobre o consumo e o salário é muito maior do que o imposto sobre a propriedade e a renda. Quem consome tudo o que ganha paga mais do que quem adquire propriedades e faz aplicações financeiras.


Os números mostram que as famílias mais pobres suportam uma carga tributária 86% superior a das mais ricas, e essa regressividade vem avançando no governo Lula. Nesta semana volta à pauta da CCJ o meu projeto de regulamentação da criação do Imposto sobre as Grandes Fortunas, previsto na Constituição e nunca aplicado. PSDB e DEM vão vir com a ladainha contra novos impostos. A questão não é essa. A questão é quem paga, e quem deveria pagar mais.


Fonte; blog da Luciana, lucianagenro.com.br

Europa dos trabalhadores se erguendo.

domingo, 30 de maio de 2010

Europa dos trabalhadores se erguendo

Manif junta mais de 300 mil em Lisboa
O protesto geral convocado pela CGTP encheu o centro da capital com palavras de ordem contra as políticas de austeridade, o desemprego e o aumento dos impostos.

Artigo | 29 Maio, 2010 - 18:33

"Quando a primeira linha da manifestação chegou à Praça dos Restauradores, a organização informou que a coluna dos funcionários públicos estava ainda a entrar na manifestação antes do Parque Eduardo VII.

Em declarações ao esquerda.net, que transmitiu em directo a manifestação, Carvalho da Silva manifestou "grande satisfação" com a adesão a este protesto geral e afirmou que a partir deste protesto geral, "a CGTP está preparada para apoiar todas as formas de luta".

"Participaram nesta manifestação mais de 300 mil pessoas. Os trabalhadores e o povo português estão de parabéns", disse o secretário geral da CGTP já no discurso de encerramento, com a Avenida da Liberdade cheia e o fim da manifestação ainda antes do Marquês de Pombal.

"Os salários pagos à entrada do mercado de trabalho diminuíram 30 a 40% em relação a 2005. Isto é inqualificável, é um atentado à juventude e uma das armas que o neoliberalismo tem usado para atingir os seus objectivos: destruir a solidariedade entre gerações", afirmou o líder sindical.

Carvalho da Silva criticou também o cancelamento pelo governo das medidas de protecção aos desempregados, antes aprovadas para responder à crise. "Então a crise não está aí, com tendência a agravar-se? Que cinismo é este, quando se reduz o subsídio de desemprego, sabendo eles que mais de 50% dos desempregados têm como subsídio até 419 euros e três quartos dos desempregados recebem até 428 euros. Afinal, quem são os privilegiados?".

O líder da CGTP prometeu lutar "pelo fim dos paraísos fiscais e pela tributação das grandes fortunas". "Vamos ampliar e diversificar a luta social em Portugal" com o "compromisso de apoiar todas as formas de luta que forem necessárias", consoante a avaliação da evolução da situação económica e política do país. "Não excluímos nenhuma forma de luta", concluíu Carvalho da Silva.

Francisco Louçã também esteve presente na manifestação e explicou algumas das razões para dar força a este protesto. “Quando há crise o Governo retira medidas, como por exemplo na quinta feira, quando retirou medidas de apoio a 187 mil desempregados”, recordou o dirigente bloquista. “Mas na sexta feira decidiu aumentar o apoio ao sistema financeiro que tem estrangulado a economia com juros altíssimos para as pessoas”, acrescentou.

Para Louçã, o Governo “beneficia e premeia a especulação, prejudica os desempregados” e “por isso é tão importante que a CGTP tenha organizado esta manifestação, para as pessoas dizerem de sua justiça” e protestarem contra a aliança “Passos Coelho - Sócrates” que são “irresponsáveis”."

DCE da Ufrgs será investigado por corrupção

segunda-feira, 31 de maio de 2010

DCE da Ufrgs será investigado por corrupção

Nesta segunda-feira, 31, acontece a primeira reunião da Comissão Estudantil de Investigação na Ufrgs. Composta por 21 centros e diretórios acadêmicos, a CEI terá como missão passar um pente fino na gestão do Diretório Central dos Estudantes, inundada por graves denúncias de corrupção. Marcel Van Hattem, diretor de Relações Institucionais da entidade e um dos principais denunciados, licenciou-se do cargo na sexta-feira, 28, para concorrer a deputado estadual pelo PP.

A noite da quinta-feira, 27, já está gravada na história da universidade. Representando mais de 20 mil estudantes, 29 CAs e DAs estiveram reunidos, na Faculdade de Economia, para ouvir as denúncias de corrupção contra a gestão do DCE realizada pelo ex-advogado da própria gestão Régis Antonio Coimbra.

Eram quase 19h quando começou o depoimento do advogado relatando a apropriação indébita de recursos financeiros pelo presidente Renan Arthur Pretto, estudante de Administração. Explicou em pormenores o desenrolar de uma série de conflitos internos que se sucederam após, segundo ele, Pretto, a mando de Van Hattem, retirar R$ 5 mil do caixa do DCE. Trouxe à tona as ameaças sofridas pela vice-presidente Claudia Thompson e pelo tesoureiro Tiago Bonetti. Os atos de coação teriam sido, de acordo com suas palavras, realizadas por Van Hattem. Por fim, alegou que esses fatos devem levar à destituição da diretoria-executiva.

A defesa do jovem Pretto não convenceu os demais representantes estudantis. O presidente do DCE alegou “inexperiência administrativa” quando “sacou o dinheiro do cofre da entidade”, por conta própria, “para pagar um fornecedor”. Porém, esse saque não foi registrado e a nota fiscal que comprova o pagamento, segundo Pretto, foi trazida à prestação de contas dias depois. Assim, assumiu ter ficado com dinheiro da gestão sob seu domínio, sem registro no livro-caixa. A atual gestão se elegeu sobre três princípios: apartidarismo, transparência de gestão e defesa da excelência acadêmica. A CEI apresentará ao final da sua primeira reunião ordinária seu calendário de trabalho e a data da entrega do relatório final.

Fonte: Rodolfo Mohr, no blog Todas as Vozes

Rio no futuro?

Rio no futuro?

 

eliomar coelho | Maio 28, 2010 at 11:29 am | Tags: ônibus | Categorias: Cidade, Meio Ambiente, Transportes | URL: http://wp.me/ptlR0-zX
 


Esta semana, a UFRJ apresentou o ônibus movido a hidrogênio - um coletivo que não polui o ambiente. É o primeiro veículo deste tipo desenvolvido com tecnologia nacional pelo Instituto de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
Esse é o primeiro de uma série de três ônibus desenvolvidos pelo Laboratório de Hidrogênio da Coppe. A próxima novidade é um ônibus híbrido, movido a álcool e eletricidade, e, em seguida, outro modelo exclusivamente elétrico. Coletivos movidos a combustíveis alternativos são uma excelente opção em uma cidade onde a massa da população se locomove em ônibus.
Por que a prefeitura não aproveita a licitação para linhas de ônibus e exige que as empresas comecem a adotar, em suas frotas, o ônibus movidos a hidrogênio que emitem 0 gases no meio ambiente?

Os candidatos, por Flávio Tavares*

Os candidatos, por Flávio Tavares*

 

http://pedroruaspsol.wordpress.com/2010/05/31/os-candidatos-por-flavio-tavares/

 

Pedro Ruas | Maio 31, 2010 at 12:31 | 
 
 
O mais positivo detalhe da próxima eleição presidencial é o nível intelectual dos candidatos, a experiência administrativa e, afiançando tudo isso, o passado de cada um. Pela primeira vez desde a redemocratização, não há aventureiros entre os pretendentes ao Palácio do Planalto.
Isto é tão promissor, que apaga (ou dilui) o confuso entrevero em que partidos supostamente antagônicos se juntam em promíscuas uniões políticas. No fundo, isso apenas revela a decadência da nossa vida partidária: os partidos transmutaram-se em aglomerados de gente em busca das benesses do poder, com seus “donos” provando a esmo o sabor das flores, como colibri em voo.
O essencial é que cada um dos quatro nomes apresentados até agora pode orgulhar-se do passado. Em 1989, a primeira eleição após o jejum da ditadura teve ainda tons de circo na enxurrada de 11 candidatos: entre eles, um tal de Marronzinho, além daquele que se notabilizou por só poder dizer “Meu nome é Enéas”.
Agora não há candidatos ridículos, pelo menos à Presidência. Mas há uma crítica a fazer: não aos candidatos ao Planalto e, sim, aos meios de comunicação. Imprensa, rádio e, mais ainda, a TV, continuam a valorizar as pesquisas de voto (a maioria sob encomenda), como se eleição fosse corrida de cavalos em que só vale o vencedor. Assim, abastarda-se a campanha eleitoral e se menospreza o debate sobre os grandes temas nacionais.
Além disso, sonegam-se informações essenciais, sobretudo na TV, que hoje dá a pauta comportamental do país. Sabe-se que José Serra é candidato, que Dilma Rousseff também o é, tal qual Marina Silva. Nada se diz, porém, do candidato Plínio Arruda Sampaio, que aos 28 anos de idade, em 1958, governou de fato o Estado de São Paulo (no auge da expansão) como coordenador do Plano de Ação do governador Carvalho Pinto. Depois, em 1963, deputado federal pelo Partido Democrata Cristão, relatou o projeto de reforma agrária, e por isso foi cassado e perseguido durante a ditadura.
Nesse tempo, Serra dirigia a UNE, Dilma era secundarista e Marina apenas uma criança entre os seringais. Mas o nome de Plínio não aparece nos noticiários nem nas pesquisas apresentadas aos eleitores, as quais se limitam aos “três principais candidatos”.
Quem define que são três? A característica da democracia é igualar os candidatos, nunca bani-los do conhecimento do eleitor.
Conheço Plínio Sampaio há quase 50 anos, tal qual José Serra. Ambos militaram na Juventude Universitária Católica, da qual Plínio (mais velho) foi presidente nacional, e se exilaram no Chile durante a ditadura. Conheço Dilma Rousseff dos tempos da resistência democrática e, depois, de quando trabalhamos juntos no Legislativo gaúcho. Jamais vi Marina Silva, mas sei da sua dedicação à Amazônia.
Acompanho a vida dos quatro e, por isto, não posso reduzi-los a três. Plínio Sampaio vem usando o diálogo pela internet, além de reuniões de debates pelo país inteiro, para compensar o desdém com que é tratado pela imprensa. Foi um dos fundadores do PT e seu candidato a governador de São Paulo em 1990, além de deputado federal. Deixou o partido no auge dos escândalos de anos atrás e integrou-se ao PSOL.
O aparente tom ranzinza do seu partido explicará o muro de silêncio ao redor do seu nome?? Lástima se assim for: Plínio é conhecedor profundo do problema agrário e seu nome – com os de Serra, Dilma e Marina – completa o melhor quadro de candidatos desde a redemocratização.
*Jornalista e escritoranteriorlista
Fonte Zero Hora

Abaixo-Assinado Eletrônico contra a aprovação do PL 6755/10 (Original PLS 414) que antecipa a matrícula do Ensino Fundamental para os 5 anos. Participe do abaixo-assinado eletrônico!!!



   
       
       
    24 de maio de 2010    
    Abaixo-Assinado Eletrônico contra a aprovação do PL 6755/10    
    (Original PLS 414) que antecipa a matrícula do Ensino Fundamental para os 5 anos    
    Participe do abaixo-assinado eletrônico - Entrar    
       
    Educação Infantil deve atender as necessidades    
    da natureza da criança    
    O projeto de lei 6755/10 (original PLS 414/08), em trâmite no Congresso Nacional e que obriga a matrícula de crianças com 5 anos no primeiro ano do Ensino Fundamental, se for aprovado representará um duro golpe na Educação Infantil e estará roubando das crianças pequenas o direito à infância, às experiências lúdicas do brincar, da arte, dos jogos, do desenvolvimento motor e de espaços e metodologias adequadas a essa faixa etária e ao seu real estágio de desenvolvimento. A matrícula obrigatória aos 6 anos no Ensino Fundamental, representada pela aprovação da Lei 11114 sem que esta tivesse sido discutida com a comunidade escolar, causou sérios transtornos às escolas, pois as mesmas não estão aparelhadas e preparadas para receber alunos ainda no estágio da Educação Infantil. Como se não bastasse esse sério problema que já traz danos para as crianças, está em curso agora essa excrescência legislativa com relação às de 5 anos.
Temos que organizar uma grande resistência do magistério e de toda a comunidade escolar contra a aprovação desse projeto.
Já propomos pela Assembleia Legislativa uma Moção de repúdio ao projeto, que foi encaminhada aos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados. Estamos agora preparando uma Ação Popular que impetraremos na Justiça a fim de impedir a tramitação dessa danosa proposta.
Participe você também desse movimento assinando o abaixo-assinado eletrônico contra o projeto, cuja lista está em nosso site: www.carlosgiannazi.com.br
Não podemos aceitar que mais uma vez os tecnocratas da Educação, a serviço dos privatistas do ensino, modifiquem de novo a LDB para atender aos seus interesses financeiros.

Carlos Giannazi, diretor de escola da rede municipal de São Paulo, mestre em Educação pela USP e deputado estadual. Na Assembleia Legislativa é membro titular da Comissão de Educação.


   
       
    21 de maio de 2010    
    Em defesa da aposentadoria, audiência pública    
    pede a aprovação da PEC 555    
    Organizado pelo deputado Carlos Giannazi e entidades de servidores    
    públicos, encontro unifica a luta pela aprovação do fim do desconto    
    nos proventos dos aposentados e pensionistas
   
       
    Giannazi (centro) apoia incondicionalmente a aprovação da PEC    
    Várias federações, associações e sindicatos de servidores públicos, nas 3 esferas de governo e dos poderes legislativo, executivo e judiciário, se manifestaram publicamente a favor da aprovação da PEC 555/2006 durante a Audiência Pública ocorrida na ALESP em 19 de maio. O projeto, se aprovado no Congresso Nacional, extingue a contribuição previdenciária compulsória imposta aos servidores públicos inativos e pensionistas.
Abrindo a mesa de debates Giannazi se posicionou publicamente a favor da Proposta de Emenda à Constituição 555 e disse que a aprovação da Emenda 41 em 2003 foi uma violação à Carta Magna e ao estado democrático de direito, sem deixar de mencionar também a nefasta aprovação da Emenda 20, ainda no governo FHC (1998).
Há apontamentos que indicam ser o Brasil a única nação onde o aposentado é obrigado a continuar pagando pela aposentadoria. Na opinião do deputado essa condição ímpar torna necessária a aprovação imediata da PEC (atualmente tramitando na Câmara dos Deputados) para restituir os direitos dos aposentados e pensionistas, que atualmente têm o injusto desconto de 11 % nos seus proventos. Para ele, que também é servidor municipal (licenciado), o problema no estado de São Paulo é mais grave daí a necessidade de se fortalecer os movimentos sociais para pressionar o parlamento federal a apreciar a proposta. “No estado a política salarial do funcionalismo é baseada na gratificação e bonificação, itens que não entram na folha de pagamento dos inativos, o que já causa uma diminuição ‘natural’ nos rendimentos dos aposentados e pensionistas”, justifica
O parlamentar já fez pronunciamentos na tribuna da ALESP a respeito dessa inconstitucionalidade e está apresentando uma Moção de apoio para a rápida votação e aprovação da proposta no Congresso.
Luiz Fuchs, diretor de assuntos parlamentares e de relações intersindicais do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (SINDIFISCO), observou durante o encontro que além do bom trabalho feito, no estado, em nome da Frente Nacional São Paulo pela PEC 555, é imperioso se fazer incursões junto aos congressistas em Brasília, em especial aos paulistas, para que estes possam ajudar nesta aprovação.
Entidades como o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (SINTRAJUD), a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), o Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas (MOSAP), a Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo (APAMPESP) e o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL), entre as mais de uma dezena presentes à reunião, acompanharam a opinião de Giannazi reiterando, inclusive, a necessidade de união nesta luta. Como o deputado, elas lembraram que em 2011 o movimento deve estar realmente coeso para derrotar uma possível reforma da Previdência caso ela entre na pauta do país. O consenso é de que, se vier uma remodelação, esta irá prejudicar mais ainda os servidores e também os trabalhadores da iniciativa privada.
   
       
 
 
VISITE NOSSO SITE:

Relatora da ONU conversa com senador José Nery sobre trabalho escravo no Brasil

26/5/2010  
http://www.josenery.com.br/CN02/noticias/nots_det.asp?id=1062















Relatora da ONU conversa com senador José Nery sobre trabalho escravo no Brasil
 
   
A relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) para formas contemporâneas de escravidão, Gulnara Shahinian, visitou o senador José Nery na manhã da última quarta-feira, 26. Os dois conversaram sobre as políticas públicas, iniciativas parlamentares e projetos de lei relacionados ao trabalho escravo no Brasil, especialmente no Pará.

Shahinian esteve no Brasil por causa do I Encontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, realizado entre os dias 25 e 27 de maio, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH).

No encontro, Nery relatou que há um esforço tanto do Governo Federal brasileiro quanto de entidades da sociedade civil para erradicar o trabalho análogo a escravo. Porém, se mostrou preocupado com o destino daqueles que fazem parte da lista suja de empresas que foram pegos praticando o crime. “A Justiça é um caso à parte. Nenhum dos empresários flagrados foram presos até hoje”, alertou.

Aletheia Vieira/Assessoria de Imprensa do senador José Nery

Mais de 280 mil assinaturas contra o trabalho escravo são entregues na Câmara

http://www.josenery.com.br/CN02/noticias/nots_det.asp?id=1060
26/5/2010

Mais de 280 mil assinaturas contra o trabalho escravo são entregues na Câmara

 
   
Mais de 280 mil assinaturas em favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 438/01), que pede o confisco de áreas urbanas e rurais onde seja comprovada a prática de trabalho análogo à escravidão, foram entregues, nesta quarta-feira, 26, ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer. A matéria espera votação em segundo turno na Câmara há sete anos. Temer se mostrou sensibilizado com a entrega do abaixo assinado, que reuniu adesões de todo o País, e afirmou que vai levar o assunto ao colégio de líderes para tentar garantir um acordo para votar a PEC 438/01 o mais rápido possível.

O ato simbólico fez parte da programação do I Encontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo realizado Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) que começou no dia 25 e termina amanhã. Representantes da Frente Nacional Contra o Trabalho Escravo, Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, movimentos sociais, entidades da sociedade civil, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Cultura também acompanharam a entrega das assinaturas.

Segundo o senador José Nery (PSOL/PA), presidente da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil e um dos articuladores do abaixo assinado, a PEC 438/01 está engavetada durante todo esse tempo por tratar de um tema polêmico que não possui apoio unânime no Poder Legislativo. “Ainda existem parlamentares que não acreditam na existência do trabalho escravo no Brasil. Alguns dizem que há confusão entre condições degradantes e irregularidades trabalhistas”.

Para o senador, Michel Temer teve papel decisivo na aprovação do projeto Ficha Limpa e pode fazer a mesma coisa pela PEC do Trabalho Escravo. “Com a entrega das assinaturas, pedimos para o presidente da Câmara comandar o processo de apreciação da matéria. Caso seja aprovada, isso vai representar a realização do sonho de milhares de pessoas que lutam pelo fim desse crime no Brasil. É um compromisso com a ética, com o nosso país, uma decisão muito esperada, necessária e urgente”. Temer ressaltou também que o trabalho escravo é inconstitucional e só isso já é um motivo para aprovar a PEC 438/01.

De acordo com ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vanucci, presente no ato, dentro do universo de 17 milhões de trabalhadores brasileiros da agricultura, só 1% representa a parcela que vive em condições análogas a de escravos. “Esse é número que expõe o Brasil a possíveis concessões da Organização Mundial do Comércio (OMC) ou a desvantagens em relações a país concorrentes na nossa pauta de exportação”, exemplificou.

O ator Wagner Moura, que faz parte do Movimento Humanos Direitos (MUDH) e também compareceu ao ato, disse considerar estranho uma parcela do Poder Legislativo se opor a uma matéria que pode contribuir para a eliminação do trabalho escravo no Brasil. “Não há justificativa para alguém não querer a aprovação da PEC 438/01. Essas forças ocultas deveriam se envergonhar disso ou então assumirem que são contra ao grande público”, finalizou.

Aletheia Vieira/Assessoria de Imprensa do senador José Nery
Foto: Agência Câmara 

    

Abaixo-assinado contra os pedágios abusivos

Abaixo-assinado contra os pedágios abusivos

pedagio_para_email O número de praças de pedágios nas rodovias paulistas cresceu absurdamente nos últimos anos. Mesmo em áreas da Grande S. Paulo, em locais a menos de 35 km do marco zero da capital (Praça da Sé) e que por lei deveriam ser proibidos. Até em rodovias que foram projetadas como rotas alternativas ao caótico trânsito da cidade, caso do Rodoanel, que hoje também é pedagiado.
Mas não é só na Grande S. Paulo que os pedágios trazem transtornos graves à população. Muitas cidades do interior foram cortadas e isoladas com a criação de pedágios que não levaram em conta a realidade local e o impacto na economia dos municípios atingidos.
Enquanto isso as concessionárias obtêm lucros exorbitantes, em dez anos, o lucro líquido auferido pelas concessionárias chegou a 3 bilhões de reais, um aumento de 1.053%. Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo de 25/12/2009 revelou que as concessionárias bateram recorde de lucro em 2009. R$ 4,55 bilhões, nível recorde, 17,3% superior ao arrecadado em 2008. Os dados são da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo).
Convidamos você a manifestar sua indignação, assine o abaixo-assinado eletrônico e expresse sua opinião. Para assinar basta clicar aqui.
Junto com movimentos contra os pedágios que estão atuantes em vários bairros da capital, em cidades da Grande S. Paulo e nas cidades do interior do Estado atingidas pelos pedágios, queremos colher milhares de assinaturas para entregar à Assembléia Legislativa e ao governador do Estado de S. Paulo expressando a indignação na população paulista com os pedágios mais caros do país.
Para assinar é muito simples, basta clicar no link: http://www.apoiopopular.org/ e preencher o formulário (depois o site envia um e-mail automático de confirmação, não deixe de confirmar).


www.apoiopopular.org


sábado, 29 de maio de 2010

Plínio de Arruda Sampaio em Porto Alegre com Luciana Genro.

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, está em Porto Alegre nesta sexta-feira, 28, para debater com a militância e apoiadores nosso programa de governo. Ele já concedeu entrevista à Rádio Gaúcha e, à tarde, Plínio concede entrevista à Rádio Guaíba, entre 14h e 15h. Às 15h30, acompanharemos a atividade no Postão da Cruzeiro, em defesa da saúde pública. Às 17h, estaremos no Mercado Público.
De noite, haverá a abertura da etapa regional do Seminário de Programa do PSOL com Pedro Ruas, às 18h30, no Sindisprev/RS (Leonardo Truda, 40, 12º andar – Centro). O seminário para a construção do programa de governo segue no sábado, 29, com as seguintes mesas de debate:
9h30 – Educação
13h30 – Reforma agrária, segurança alimentar e meio ambiente (com os subitens reforma urbana, integração e desenvolvimento regional)
16h15 – Saúde
Contamos com sua presença!

http://www.lucianagenro.com.br/2010/05/plinio-de-arruda-sampaio-em-porto-alegre/

Blog busca justiça no caso dos aposentados da Aerus

Luciana tem estado ao lados aposentados da Aerus
Passaram-se quatro anos desde que milhares de ex-funcionários da aviação brasileira receberam uma revoltante notícia. Depois da queda da Varig, seja por irresponsabilidade dos seus gestores ou descaso do governo, os aposentados deixaram de receber integralmente sua aposentadoria. Para não mentir, receberiam uma mísera porcentagem do total, nada de benefício, mas um GOLPE que fere a dignidade e o comprometimento desses idosos com o futuro de suas famílias e suas próprias vidas!
Só que a palavra “golpe” não estava nos planos desses cidadãos, que pagaram a vida inteira um fundo de pensão, do próprio bolso, do próprio salário, na certeza de que poderiam garantir uma velhice tranquila, na companhia da família, da esposa, dos filhos, dos netos e dos amigos. Eles jamais imaginaram sofrer um golpe como esse.
Para contextualizar, acompanhe rapidamente um resumo simples e direto da injustiça:
Com a quebra da Varig, o fundo de pensão Aerus, que tinha a União como agente fiscalizador, ficou sem recursos para pagar seus milhares de contribuintes. É exatamente nesse ponto que é preciso tocar. A União é a ÚNICA responsável, por lei, por fiscalizar e garantir a segurança dos fundos de pensão e seus assegurados. É dela a responsabilidade pelos contribuintes, em quaisquer circunstâncias. E foi em nome da lei, que de tribunal em tribunal, uma liminar determinou que a União assumisse a dívida e pagasse integralmente o que era de direito dos aposentados e pensionistas. Porém, quatro anos se passaram e nada de dinheiro. E como se não bastasse, no dia 17 de março de 2010, quando tudo parecia estar a favor, visto que se trata de uma causa ganha tanto por lei como pela opinião pública, ministros votaram pelo adiamento do pagamento dos aposentados e enterraram mais uma vez o assunto.
A espera é uma bomba relógio no colo de cada aposentado. Muitos, desesperados, com um dinheiro miserável que sequer sustenta suas necessidades básicas, deixaram de lutar pela vida. A mortalidade desse grupo de pessoas subiu assustadoramente, os óbitos aumentaram mais de 20%. Milhares de famílias brasileiras ligadas a esses trabalhadores estão sofrendo. Contas a pagar, dívidas, depressão, tristeza, dor, doenças sem tratamento adequado por falta de recursos, mortes…
Por mais de 20 anos esses profissionais deram dinheiro para um fundo de pensão em busca de uma aposentadoria digna. Não é justo que toda essa contribuição tenha sido varrida do mapa, para longe de seus verdadeiros donos, por entraves jurídicos, políticos e econômicos. O dinheiro é deles, por direito, e a União deve pagar, como foi determinado por lei. Hoje, aeronautas e aeroviários que não exercem mais a profissão precisam recuperar suas vidas, ceifadas por um governo confuso e sem prioridades. O País, que surfa nas marolinhas, comemora um PIB satisfatório e chega a distribuir dinheiro para os colegas do exterior, sem olhar para o próprio umbigo, é o mesmo que sustenta dívidas inconseqüentes com uma parte significativa que merece o respeito do Brasil, os aposentados.
Esse blog tem um cunho absolutamente social, sendo totalmente apolítico, contudo, não fecha os olhos perante os panos sujos do Governo. Querem distribuir dinheiro? Como quiserem, desde que assuntos como esse sejam resolvidos. Querem abrir a torneira e lavar as mãos de figuras duvidosas da política brasileira e mundial? Tanto faz, contanto que as necessidades da população brasileira sejam atendidas, ouvidas e valorizadas. A questão é: O Brasil deve e NÃO PAGA para seus próprios cidadãos, filhos de uma pátria mãe nem tão gentil assim.
Sem “juridiquês”, esse blog pretende fazer esse caso chegar ao maior número possível de brasileiros. A população precisa saber a gravidade do que está acontecendo. Homens e mulheres da chamada melhor idade brasileira (ou pelo menos deveria ser…) estão sendo desrespeitados, menosprezados e escanteados. Será que o motivo seria a pouca expressividade de voto nas urnas dessa pequena milha de vítimas, perante um Brasil de 192 milhões de pessoas? Auto lá, senhores candidatos, nem tão pequena assim… Esse blog tem a missão de tornar público esse golpe para o resto da população! É por causa disso que trabalhadores aposentados estão tendo suas vidas abreviadas, ou seja, pais estão morrendo, avôs estão morrendo…
É um assunto muito sério, por isso, pedimos o seu apoio na divulgação desse blog e também do nosso Twitter (www.twitter.com/avioesabatidos), para que possamos devolver a dignidade e a vontade de viver desses trabalhadores que fizeram sua parte na construção da história desse país.
Afinal, o Governo vai pagar o que está devendo para esses trabalhadores ou continuar voando com o dinheiro público?
Preste atenção no depoimento desses aposentados, em programa exibido na GNT, no dia 1º de dezembro de 2006. Se naquela época eles estavam assim, imagina hoje, depois de quatro anos sem receber aposentadoria, muitos vivendo na miséria, sem ter dinheiro para comer ou pagar seus medicamentos…
Via Aviação Notícias/Fórum Contato Radar

Fonte: Aviações Abatidos

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